Na coleção Romancistas Essenciais o crítico August Nemo apresenta autores que fazem parte da história da literatura em língua portuguesa. Neste volume temos Lima Barreto, um jornalista e escritor que publicou romances, sátiras, contos, crônicas e uma vasta obra em periódicos, principalmente em revistas populares ilustradas e periódicos anarquistas do início do século XX. A maior parte de sua obra foi redescoberta e publicada em livro após sua morte por meio do esforço de Francisco de Assis Barbosa e outros pesquisadores, levando-o a ser considerado um dos mais importantes escritores brasileiros. Não deixe de conferir os demais volumes desta série! Essa obra inclui: – Triste Fim de Policarpo Quaresma. – Isaías Caminha.
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August Nemo. Romancistas Essenciais - Lima Barreto
O Autor
Triste Fim de Policarpo Quaresma. Primeira Parte. Capítulo I: A lição de violão
Capítulo II: Reformas radicais
Capítulo III: A notícia do Genelício
Capítulo IV: Desastrosas consequências de um requerimento
Capítulo V: O Bibelot
Segunda Parte. Capítulo I: No "sossego"
Capítulo II: Espinhos e flores
Capítulo III: Golias
Capítulo IV: "Peço energia, sigo já
Capítulo V: O trovador
Terceira Parte. Capítulo I: Patriotas
Capítulo II: Você, Quaresma, é um visionário
Capítulo III: ... e tornaram logo silenciosos..
Capítulo IV: O boqueirão
Capítulo V: A afilhada
Isaías Caminha. I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
Sobre a Tacet Books
Отрывок из книги
Lima Barreto foi um dos maiores escritores brasileiros, considerado o principal antecedente do modernismo. É filho do tipógrafo João Henriques de Lima Barreto e da professora Amália Augusta Barreto. Nasceu no Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1881 e quando criança estudou no Colégio D. Pedro II. Mais tarde, com a ajuda do padrinho Visconde de Ouro Preto, estudou também no Liceu Popular Niteroiense, frequentado pela elite carioca do período. Em 1897, com dezesseis anos, entrou para a Escola Politécnica de Engenharia, onde mais tarde abandonaria o curso de Mecânica em favor da dedicação exclusiva a literatura.
Desde que deixou a Escola Politécnica, o meio de subsistência do jovem Lima Barreto foi o jornalismo, associado ao modesto salário de amanuense do Ministério da Guerra. No inicio do século XX, já havia contribuído com quase todos os jornais cariocas, enquanto via seu pai afundar gradativamente na loucura, destino que mais tarde trilharia também. Sendo o filho mais velho da família, Lima viu-se então na obrigação de, além de cuidar do pai demente, arcar com as despesas da casa.
.....
— Olhe, major, é assim.
E mostrava a posição do instrumento, indo do colo ao braço esquerdo estendido, seguro levemente pelo direito; e em seguida acrescentou: