As Variedades do Português no Ensino de Português Língua Não Materna
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Группа авторов. As Variedades do Português no Ensino de Português Língua Não Materna
Inhalt
Introdução. O ensino de Português Língua Não Materna com enfoque na competência de variedades
A competência de variedades recetiva
O conteúdo do livro
Agradecimentos
A polifonia do português. O Português como língua pluricêntrica
1 Línguas pluricêntricas do ponto de vista teórico-metodológico – O caso do Português
2 A necessidade de ter em consideração o carácter pluricêntrico de uma língua a partir do exemplo do PB
3 A questão controversa se existem normas-padrão endógenas do Português em Angola e em Moçambique
4 Os meios de comunicação de massas e a aprendizagem de uma L2 e a questão da norma no caso de línguas pluricêntricas
5 Integração de variedades extraeuropeias nas aulas de Português para Estrangeiros
5.1 Exemplo de uma análise a partir de uma peça televisiva
5.2 Exemplo de uma análise a partir de um excerto de um texto literário
6 Conclusão – Um apelo à necessidade de entender o Português como língua pluricêntrica nas aulas de Português para Estrangeiros
As variedades do português na formação universitária em Portugal. Português, Língua pluricêntrica: formação de professores de PLE na Universidade do Porto
1 Introdução
2 Mestrado em Português Língua Segunda / Língua Estrangeira da FLUP e pluricentrismo da Língua Portuguesa
3 Como ensinar PLNM, como língua pluricêntrica
4 Algumas conclusões
Português língua estrangeira no ensino superior
1 Introdução
2 Enquadramento teórico
3 Estudo realizado. 3.1 Objetivos
3.2 Participantes
3.3 Metodologia de investigação
3.3.1 Instrumentos
3.3.2 Técnicas de tratamento e análise de dados
4 Análise dos resultados
4.1 Representações iniciais
4.2 Representações finais
5 Considerações finais
Usos que criam vozes
1 Introdução
2 Contextualização. 2.1 Curso de Língua e Cultura Portuguesas para Estrangeiros
2.2 Competência pragmática numa língua não materna
3 Ensino explícito da dimensão pragmática
4 Divergência pragmática: hipóteses
5 Ensaio exploratório
6 Considerações finais
As variedades do português no material de ensino. As variantes do português em manuais de Português Língua Estrangeira
1 Introdução
2 Vantagens e desvantagens de ensinar as variantes do Português de maneira integrada
3 Análises dos manuais. 3.1 Corpus
3.2 As variantes do português nos manuais de PLE produzidos no Brasil
3.3 Manuais de PLE produzidos em Portugal e Macau
3.4 Manuais produzidos fora dos países de língua oficial portuguesa
4 Conclusões
PE com PB e PB com PE?
1 Introdução
2 O caso particular dos ‘dois portugueses’ no ensino
3 A possibilidade de desenvolver competências em duas (ou mais) variedades diatópicas do português
4 Análise comparativa dos manuais Olá Portugal! e Beleza!
4.1 Particularidades dos manuais para o trabalho com as variedades
4.2 Visão de conjunto
4.3 Atividades no entorno da outra variedade
4.4 Léxico
4.5 Gramática
4.6 Compreensão do oral e de leitura
4.7 Expressão oral
5 Resumo da análise e conclusão
Sugestões práticas para a integração das variedades da língua portuguesa nas aulas de PLE
1 Introdução
2 Os objetivos do ensino de Português como Língua Estrangeira em Baden-Vurtemberga1
3 A interculturalidade e a polifonia na sala de aula
4 As primeiras lições de PLE
5 Exercícios de pronúncia
6 Trabalho de Vocabulário
7 Os sons musicais da lusofonia
8 Festas e Tradições: Os Santos Populares em Portugal e as Festas Juninas no Brasil
9 Filmes e documentários
9.1 O filme Rio
9.2 O documentário Vidas em português
9.3 Cinema em língua portuguesa
10 Contos literários nas aulas de PLE
PE e PB – duas variedades em diálogo
1 Introdução – alguns lugares do Português
2 Ensinar a variação no currículo nacional português. 2.1 O Dicionário Terminológico
2.2 Os programas oficiais de Português
2.3 E o Português Língua Não Materna?
3 Breve sistematização das diferenças entre PE e PB
4 Para compreensão do oral: proposta e sistematização de documentos autênticos
5 Reflexões conclusivas
Anexo. Ficha 1: Lusofonia | Países e bandeiras
Ficha 2: Variedades de Português Europeu e do Brasil
Ficha 3: Português Europeu e Português do Brasil
Ficha 4: Compreensão oral
Ficha 5: Português Europeu e Português do Brasil | Hábitos e cultura
As variedades no ensino de PLNM no mundo: Alemanha, Galícia e Timor-Leste. Ensino Português no Estrangeiro
1 O ensino do português no estrangeiro (EPE)
1.1 A língua, elemento de identificação, comunicação e união
1.2 O que significa ‘língua materna’?
2 Mas quando se começa a aprender uma língua?
2.1 O que é a chamada língua de herança?
2.2 Os mitos
2.3 Língua materna versus língua estrangeira
3 O sistema do EPE: Cursos de Língua e Cultura Portuguesas. Como e por que surgiram?
3.1 Aulas de língua materna como fator de fixação
3.2 Língua e cultura portuguesas
3.3 Evolução do sistema e da população escolar
3.4 O papel da família
3.5 Funcionamento de cursos
3.6 Um grupo letivo típico na Alemanha
3.7 Qualidade de ensino
4 O EPE na atualidade
“Hai moitas palabras en Galego que pensas que son iguais no Portugués e isto non é así, pero como en Castelán son distintas que ao Galego, pensas que sí.”
1 Introdução
2 O galego e o português: línguas (muito) próximas – intercompreensão e interlíngua
2.1 O conceito de línguas próximas
2.1.1 Intercompreensão e interlíngua
3 Perfil do estudante de português galego-falante
4 Interação e produção oral
5 Instrumentalização do estudo
6 Desempenho dos aprendentes perante diferentes tipologias de exercícios
6.1 Seleção de vocábulos ortograficamente corretos
6.2 Escolha múltipla respeitante a morfologia verbal
6.3 “Correção” lexical e de sintaxe
6.4 Inferências de significado por intercompreensão
6.5 Atividades de interação oral (relativamente) espontânea e em contexto de aula
6.5.1 Principais dificuldades fonéticas identificadas a partir das atividades de produção oral1
6.5.2 Principais dificuldades morfossintáticas, semânticas e lexicais identificadas a partir das atividades de produção oral
6.5.3 Principais recursos a estratégias de comunicação
7 Conclusões e perspetivas
Anexo I – Lista de símbolos, acrónimos e interjeições
Anexo II – Transcrição do corpus: conversas analisadas. Conversa 11
Conversa 21
Uma Abordagem Didática Plurilíngue para a Língua Portuguesa no Sistema de Educação em Timor-Leste
1 Introdução
1.1 Cooperação Portuguesa
1.2 Cooperação Brasileira
2 Concorrência de Variantes da Língua Portuguesa no Sistema de Educação Timorense. 2.1 Nichos de Atuação
2.2 Universidade Nacional Timor Lorosa’e (UNTL)
2.3 Conflitos entre Cooperações
2.4 Abordagem de Ensino
2.5 Ensino de Língua Portuguesa e Coexistência de Diferentes Variantes
3 Abordagem Didática Plurilíngue e a Valorização da Variante Timorense em Formação
4 Conclusão
Fußnoten. O ensino de Português Língua Não Materna com enfoque na competência de variedades
A competência de variedades recetiva
O conteúdo do livro
1 Línguas pluricêntricas do ponto de vista teórico-metodológico – O caso do Português
4 Os meios de comunicação de massas e a aprendizagem de uma L2 e a questão da norma no caso de línguas pluricêntricas
5 Integração de variedades extraeuropeias nas aulas de Português para Estrangeiros
5.1 Exemplo de uma análise a partir de uma peça televisiva
5.2 Exemplo de uma análise a partir de um excerto de um texto literário
2 Mestrado em Português Língua Segunda / Língua Estrangeira da FLUP e pluricentrismo da Língua Portuguesa
3 Como ensinar PLNM, como língua pluricêntrica
3.2 Participantes
4.1 Representações iniciais
1 Introdução
3.1 Corpus
3.4 Manuais produzidos fora dos países de língua oficial portuguesa
1 Introdução
2 O caso particular dos ‘dois portugueses’ no ensino
3 A possibilidade de desenvolver competências em duas (ou mais) variedades diatópicas do português
4 Análise comparativa dos manuais Olá Portugal! e Beleza!
4.1 Particularidades dos manuais para o trabalho com as variedades
4.2 Visão de conjunto
4.3 Atividades no entorno da outra variedade
4.6 Compreensão do oral e de leitura
2 Os objetivos do ensino de Português como Língua Estrangeira em Baden-Vurtemberga
4 As primeiras lições de PLE
7 Os sons musicais da lusofonia
1 Introdução – alguns lugares do Português
2.1 O Dicionário Terminológico
2.2 Os programas oficiais de Português
2.3 E o Português Língua Não Materna?
3 Breve sistematização das diferenças entre PE e PB
4 Para compreensão do oral: proposta e sistematização de documentos autênticos
3.6 Um grupo letivo típico na Alemanha
5 Instrumentalização do estudo
6.2 Escolha múltipla respeitante a morfologia verbal
6.5 Atividades de interação oral (relativamente) espontânea e em contexto de aula
6.5.1 Principais dificuldades fonéticas identificadas a partir das atividades de produção oral
Conversa 1
Conversa 2
1.2 Cooperação Brasileira
2.1 Nichos de Atuação
2.3 Conflitos entre Cooperações
2.4 Abordagem de Ensino
4 Conclusão
Отрывок из книги
Christian Koch / Daniel Reimann
As Variedades do Português no Ensino de Português Língua Não Materna
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Importa distinguir estas formas, daquelas que caraterizam a norma popular e que surgem, por norma, exclusivamente nas passagens dialogadas no discurso direto, para dar tonalidades de autenticidade à oralidade fingida (cf. Goetsch 1985) e ao mesmo tempo caraterizar personagens pertencentes às classes populares, como a cozinheira neste excerto. De destacar: a supressão de nexos mediante preposições (– Está me chamando Ø vagabunda? – PE Estás-me a chamar de vagabunda?) e o facto de BP nas normas populares faladas no caso de substantivos compostos, nos quais o segundo elemento serve para determinar o primeiro, apenas marcar o plural no primeiro substantivo (ladrão de galinhaØ – PE ladrão de galinhas). Uma repercussão desta regra é o facto de substantivos genéricos à diferença do que acontece no PE, serem, em regra geral, utilizados no singular.
Mediante os exemplos apresentados, esperamos ter deixado claro que uma boa abordagem de uma língua pluricêntrica passa sempre por uma aproximação às suas variedades partindo de textos autênticos, inscritos na respetiva ideologia, mentalidade e cultura, abordando diferenças de forma abrangente e evitando cingir-se a apenas um aspeto, sob pena de aumentar as interferências nos estudantes de língua não-materna, dado não estarem integrados numa comunidade linguística da respetiva, língua com os seus mecanismos reguladores automáticos de correção por parte de outros falantes, se a respetiva forma violar as normas do respetivo sistema, no sentido de Coseriu (1970). No caso da integração de excertos literários, importa escolher obras com umas passagens dialogadas e alguma diversidade de registos, dada a proximidade da norma-padrão do discurso escrito do PB à do PE, ainda nos dias que correm.
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