O homem que gostava dos russos

O homem que gostava dos russos
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Rafael Bassi professa a fé nas narrativas. Mas sem perder o chão. Sabe que toda literatura deve fazer parte da vida, e que «não se aprende a pedir um chorizo lendo Proust». Suas histórias se passam em Buenos Aires, Paris, Porto Alegre, Curitiba. Nelas, gente célebre como Borges e Cortázar, Stálin e Putin, Coetzee e Anna Comnena, se mistura a uma galeria comovente de anônimos: um engenheiro fugido da Rússia, um suicida ferroviário, uma família unida na hora de se livrar de um cadáver, um enfermeiro sádico. Todos vivem a iminência de uma mudança. Esperam por algo, grandioso ou não, que lhes sirva de destino.

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Rafael Bassi. O homem que gostava dos russos

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Para Bárbara, que me ensinou a ser.

– Milan Kundera, A Insustentável Leveza do Ser.

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Quando a resposta veio pôde fazer a continuação do plano, que possivelmente tenha lhe surgido naquele dia de andanças por San Telmo, ou então entre um gole ou outro, ou então tenha ficado claro no café. Era um outro envelope, só que agora com um montão de papeis dentro. Burocracias necessárias, que nesses momentos são a certeza do êxito. Dão ao implicante o sono tranquilo daqueles que sabem que compreenderam o que deveria ser feito, burocraticamente, e que, justamente por isso, podem deitar a cabeça no travesseiro e dormir o sono dos justos e esperançosos.

O delírio do sonho era aquele que dizia que iria amar. Amar e perder-se nas ruas. Por las calles. Para se perder nas ruas teria que amar intensamente. Teria que ter apenas o dinheiro para o café e para os seus cigarros. Não poderia abdicar do café, que ele, depois de anos adoçando-o com açúcar tipo branco, abandonara o vício, não por saúde e sim para ficar acordado e sentir o amargor que só quem reflete sobre a existência pode ter. A casa vai sendo tomada pouco a pouco e, no final, sobra na boca a amargura de não conseguir ter gritado, não ter tido a honradez de ter levantado uma faca, uma garrafa de vidro que se quebra no chão para ser usada como arma, ou, que seja, um cabo de vassoura, para fazer como os senhores que acreditam que um cabo de vassoura espantará o inimigo, ainda que não compreenda que suas pernas e seus braços são fracos e que podem ser quebrados com apenas um safanão. A casa foi tomada e ficou a lamúria e o amargo da vida, o peso de sua mísera existência em desunião sobre o que se passava na vida ao seu redor.

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