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Capítulo 7 ‘Perguntas’

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Kyoko voltou pela casa escura para encontrar Shinbe a dormir profundamente. Ela silenciosamente perguntou-se se deveria contar a ele sobre o seu encontro com Toya. Sentada na sua mesa, ela começou a terminar de costurar as roupas rasgadas, mas os pensamentos acerca de Toya diminuíram a força dos dedos.

Ele surpreendeu-a quando a beijou. Ela costumava sonhar com ele a beijá-la … ela costumava desejar isso. Ela teve que admitir que o beijo era exatamente o que ela sempre imaginou … era o momento que a tornava confusa. Talvez fosse apenas Toya tentando distrair a sua raiva. Ele nunca tentou beijá-la antes, então por que mais ele faria isso agora? Ela pensou nos lábios dele nos dela e, por instinto, levou os dedos aos lábios imaginando … então outro beijo invadiu a sua mente. Quando ela casualmente roçou os lábios contra a de Shinbe, foi como se um choque elétrico a atravessasse. Se Toya não tivese aparecido quando ele apareceu … ela teria gostado de ter experimentado aquele beijo um pouco mais.

Inclinando a cabeça, ela mordeu o lábio inferior. De onde diabos esse pensamento veio? Ela olhou para Shinbe. Como ela poderia se perdoar por fazer isso acontecer? Ela não queria que ninguém se magoasse. Ela caminhou lentamente até a cama, observando-o enquanto ela se sentava na ponta e estendeu a mão para alisar o cabelo azul-ébano dos olhos dele. Pelo menos ele estava a dormir pacificamente.

O olhar dela percorreu o rosto dele, permanecendo nos lábios dele. Eles eram tão macios no seu sonho, que é o que a levou a tentar beijá-lo quando Toya os apanhou. Ela só queria saber se eles eram tão suaves na vida real como no sonho dela … e eram.

Kyoko olhou para o cobertor que havia caído, expondo os seus ombros e peito apenas em baixo dos braços dele. Ele ainda estava com um hematoma no ombro e ela inconscientemente alcançou a mão dela para passar um dedo sobre ele. Shinbe gemeu no seu sono e ela pulou, puxando a mão para trás e colocando-a nos lábios. Ela virou-se com culpa, olhando para o outro lado.

Shinbe abriu um olho, e um sorriso formou-se nos seus lábios. Ele sentiu o peso dela à beira da cama e fingia estar a dormir, mas ele a observava secretamente através dos cílios, testemunhando as emoções cruzarem o seu rosto enquanto o estudava. Por mais que seu corpo doesse, ele não podia evitar sentir excitado pela presença dela … sempre fora assim para ele. Ele esperava que ela não olhasse mais baixo, porque ele tinha certeza de que uma tenda havia se formado nas regiões inferiores.

Quando ela tocou no seu ombro, ele involuntariamente gemeu. Assim que ela se virou, ele susteve a sua respiração. Soltando-o lentamente, os seus lábios se separaram quando ele avançou com a mão na sua direção. Antes ele podia dizer qualquer coisa, ela se levantou e ele soltou um suspiro dececionado.

Kyoko rapidamente virou-se para vê-lo olhando para ela, e a sua mão flexível não passou despercebido.

– Shinbe … o que estás a fazer?

Ela olhou para a mão dele, a cabeça inclinada para o lado, curiosamente.

Shinbe tentou esconder a mão de volta sob o cobertor, deixando escapar um gemido de dor. Kyoko estava imediatamente ao seu lado, passando a mão sobre o braço dele, tentando aliviar sua dor, sem perceber que esse não era o tipo de dor que ele sentia.

– Por favor, tenha cuidado, Shinbe. Quero que melhores, não te magoes ainda mais. – olhou para ele com simpatia nos seus olhos.

Ele sorriu para ela, apreciando cada momento da sua ternura.

– Está tudo bem, Kyoko. Eu estou bem. Serve-me bem pelos meus pensamentos vergonhosos. – ele tentou sorrir, e ela franziu o semblante. Tinha ele acabado de admitir?

A sua mente estava turbulenta quando ela se sentou na cama ao lado dele. A lembrança do que Toya havia dito a ela na clareira voltou para assombrá-la.

– Shinbe, nós realmente precisamos conversar sobre o que você e Toya brigaram. Ele acha que estás a esconder alguma coisa, e ele diz que não devo confiar em ti. Ela sentiu-se desconfortável ao perguntar isso a ele, mas ele estava a dormir na cama dela … então ela sentiu que tinha o direito de pelo menos perguntar.

– Estás… a esconder alguma coisa?

Os pensamentos de Shinbe voltaram para a noite em que Kyoko chegou ao coração dos tempos, bêbada.

Em que situação ele se meteu. Toya não apenas o mataria, mas Kyoko o mataria, provavelmente o deixaria.

Ele suspirou, olhando para longe dela enquanto as suas bochechas coravam.

– Não, eu não estou a esconder nada.

Kyoko continuou a estudá-lo. Ele não faria contato visual com ela e ela estava convencido de que ele estava realmente a esconder alguma coisa.

– Sabes que eu sou tua amiga, Shinbe. Podes conversar comigo sobre qualquer coisa. – sorriu e passou a mão pela testa dele, fazendo-o tremer. Ela puxou o cobertor sobre os ombros, pensando que tinha ficado arrepiado.

Ele observou-a enquanto ela continuava olhando para ele, com as mãos ainda na beira do cobertor, tocando levemente os seus ombros.

Ele sussurrou o nome dela em uma voz rouca:

– Kyoko.

Ela olhou para o rosto dele, corando quando percebeu onde estavam as suas mãos. Ela virou-se para ele, sentindo as bochechas dela começarem a ficarem quentes. Ela estava olhando para o pescoço dele, sonhando acordada, e sentindo vontade de se inclinar e beijá-lo ali mesmo.

– Shinbe, lembraste quando voltei … depois da festa? Onde estavas quando eu vim através do portal do tempo? – perguntou timidamente, não querendo parecer tola, mas esse sonho começava a afetá-la de maneiras que a preocupavam.

Shinbe ficou surpreso com a pergunta. Ela lembrou-se do que aconteceu e simplesmente não disse alguma coisa? Ele olhou para ela de volta e disse:

– Kyoko, porque estás a perguntar isso? Aconteceu alguma coisa?

Kyoko corou. Levantando-se, ela caminhou até a janela e olhou para fora:

– Não, eu só estava curiosa para saber onde estavas quando voltei.

Ela virou-se, sorrindo e escondendo o que havia na sua mente.

– Eu apenas me lembro de me ajudares no santuário e de volta à cabana de Sennin. – mentiu.

Ela não se lembrava como chegou lá. Shinbe suspirou, fechando os olhos. Ele teve que digerir essa informação. Então ela lembrou-se de alguma coisa … do que mais ela se lembrava? Agora ele estava a começar a sentir mal do estômago. E se ela lembrou disso, provavelmente lembrou-se o que ele fez também. Ou ela estava a começar a suspeitar que talvez não fosse um sonho. Ele precisava ter cuidado por enquanto.

Ele queria levantar-se e consertar a confusão que causou, mas a dor na sua cabeça tinha estado lentamente a piorar em vez de melhorar e agora era ofuscante. Ele sentiu-se afundando cada vez mais fundo, não importa o quanto ele tentasse combater a escuridão que se aproximava.

Kyoko olhou de volta para ele. Os seus olhos estavam fechados e a sua respiração parecia equilibrar-se.

– Ele caiu de sono. – sussurrou ela baixinho e suspirou. Sem mais perguntas por enquanto, ele precisava descansar. Ela voltou para a mesa e sentou-se, pegando nas roupas dele para terminar de costurá-las, mas os olhos dela ardiam porque ela estava acordada há tanto tempo. Ela deitou a cabeça na mesa, o seu longo casaco ainda nas suas mãos no colo e ela adormeceu.

*****

Toya estava na frente da estátua inaugural, amaldiçoando Kyoko. Ela selou o coração do tempo, e ele foi incapaz de quebrar o feitiço. Por que diabos ela fez isso? Ela precisava se proteger da sanguessuga maldita. Ela não entendia isso?

– Bolas, Kyoko! – gritou como se ela pudesse ouvi-lo do outro lado.

Toya ficou tenso enquanto sentia uma presença e se preparava. Kyou? Que diabos ele queria? Ele esperou pelo sua irmão aparecer.

Kyou estava do outro lado da clareira, com as suas roupas ondulando na brisa.       Sacudiu uma mecha de cabelo prateado atrás da orelha, e ele aproximou-se de Toya.

– Chamaste a sacerdotisa?

A mão de Toya flexionou quando um dos punhais gémeos surgiu devido à sua agitação.

– Sim, e quanto a isso?

Ele não estava com vontade de ser intimidado pelo seu irmão mais velho.

Kyou olhou além de Toya, em direção ao santuário.

– Não tenho permissão para me preocupar com o destino do meu irmão? – disse com uma expressão era sem emoção enquanto ele continuava olhando para a estátua da donzela suspeitosamente. Ele sentiu sangue velho em Toya e o identificou como o de Shinbe. Ele também estava sentindo o perfume de Kyoko, misturado com o dos guardiões.

– Desde quando te importas? – Toya deu um passo em direção a Kyou.

Kyou cheirou o ar, estreitando os olhos para Toya.

– Falhaste em reivindicar a sacerdotisa como tua companheira?

Os seus olhos brilhavam com uma risada não revelada.

– Que tolice tua permitir que o nosso irmão tente reivindicar o que é seu.

Toya rosnou baixinho.

– Do que estás a falar, Kyou?

Kyou podia sentir que a erva estava manchada, mesmo que ele não pudesse ver sua aura maligna.

– Um guardião, os seus sentidos são fracos. – disse e virou as costas para Toya e começou a caminhar de volta para os bosques quando as suas asas douradas apareceram nas suas costas.

– Volta aqui, Kyou! Do que estás a falar? – gritou Toya atrás dele enquanto Kyou voou em direção ao céu.

Ele sorriu para Toya.

– És um tolo, irmãozinho. Nunca deves subestimar o inimigo.

Toya virou-se para encarar o santuário, zangado por não poder passar por ele. O perfume de Kyoko ainda pairava espesso no ar. Ele partiu na direção à caverna em que estava hospedado desde que voltou do tempo de Kyoko. Ele não queria enfrentar ninguém agora. Ele só esperava que quando Kyoko regressasse, ela fosse capaz de suavizar as coisas dentro do grupo.

Mas, por enquanto, ele queria ficar sozinho para refletir sobre o que Kyou havia dito. Ele sabia que Kyoko nunca ficaria com aquele guardião lascivo por vontade própria. Mas se Kyou estava certo e Shinbe se atrevesse a tocá-la, da próxima vez, ele estaria morto.

*****

Kyoko foi acordada pelos gemidos de Shinbe. Ela correu para a cama dele, colocando a mão na testa dele. Ele estava a transpirar profusamente e a ferver com febre ao mesmo tempo.

– Não é bom … Ai, isso não é bom. – sussurrou ela enquanto pegava no frasco de aspirina e derramava um pouco de água num copo. A mão dela tremia levemente com o fato de ele estar, por algum motivo, a ficar pior.

– Shinbe. – disse ela gentilmente a tocar-lhe o ombro, tentando acordá-lo por tempo suficiente para conseguir dar-lhe a aspirina. ’

– Bolas! – murmurou a palavra suavemente, e em seguida, colocou o copo de volta na mesa quando ele não acordou e correu da sala, agora começando a entrar em pânico.

– Avô! – gritou enquanto corria pelo corredor até o quarto dele.

– O que é, Kyoko? – disse. O avô limpou o sono dos olhos e depois olhou para a neta de forma inquisitiva. Percebeu rapidamente que Shinbe devia estar com problemas.

Kyoko sentiu-se fraca. Se ele tivesse uma infeção, guardião ou não … ele poderia morrer … certo? Ela gemeu no pensamento.

– Ele está a ferver! Temos que fazer alguma coisa. – disse Kyoko e começou a soluçar, culpando-se.

O avô voltou para o quarto e voltou carregando uma sacola com ervas e remédios.

– Vai buscar água fria e panos usados. Vai ficar tudo bem, Kyoko. Nós podemos cuidar dele. – tentou acalmá-la, embora até ele estivesse preocupado. Shinbe parecia que ele estava a melhorar ontem, e agora isso.

Tama saiu do quarto, esfregando os olhos.

– O que está a acontecer? Porque estás a chorar?

O olhar disparou para o quarto de Kyoko.

– Ele está … morto? – disse e o seu rosto empalideceu ao ver como sua irmã estava chateada.

Kyoko começou a soluçar mais alto, e o avô revirou os olhos. Dando uma pancada no braço de Kyoko, ele franziu a sobrancelha para Tama:

– Ele só está com febre, só isso. Agora ajuda a tua irmã a pegar água e panos velhos.

Ele só esperava estar a dizer a verdade sobre Shinbe. O guardião estava com dor de cabeça desde que tinha brigado com Toya e algo sobre o corte ao seu lado o preocupava. Ele sabia disso e era a segunda lesão na mesma área. Shinbe havia tocado a lesão enquanto eles estavam sozinhos. Ser golpeado uma vez por um demónio escorpião venenoso já era mau o suficiente, então ser magoado no mesmo lugar durante a sua briga com Toya não era bom.

Certa vez, ele conversou com Toya, e o guardião mencionou que as suas garras eram muito venenosas durante a batalha, tornando-se armas mortais. Ele só esperava que Toya não tivesse envenenado o seu próprio irmão.

Mas pela aparência de Shinbe, parece que Toya poderia ter feito isso sem saber.

O avô estava parado no corredor, pensando se seria capaz de salvar o guardião. 'Eu não sou com certeza a pessoa indicada para curar alguém que nem é humano. – pensou miseravelmente. 'Kyoko nunca perdoará ela mesma se algo acontecer com ele. Com esse pensamento, ele entrou no quarto, preparando-se para o pior.

Kyoko voltou para a sala vendo que o avô havia retirado os cobertores de Shinbe.

– O que estás a fazer? Ele está a tremer. – correu ela para o lado dele, puxando o cobertor de volta.

– Kyoko, precisamos diminuir a febre. Ele não acorda para tomar aspirina, então temos que arrefecê-lo com panos molhados. Agora traga essa bacia aqui. – disse e ele fez um gesto para ela largá-la na mesa que ele empurrou e colocou ao lado da cama.

– Devemos trabalhar rapidamente para reduzir a febre.

Ele entregou a Kyoko um pano molhado e apontou para as pernas de Shinbe.

– Fazes as pernas e Tama pode fazer a parte superior do corpo, enquanto eu ligo para um amigo. Ele não deu tempo a nenhum neto para reagir quando ele saiu rapidamente da sala.

Kyoko olhou para o guardião. Quando o avô dela tirou a roupa para tratar das feridas pela primeira vez, ele o deixou com nada além de um par de boxers pretos. Kyoko mentalmente deu uma bofetada em si mesma por perceber esse fato e começou a esfregar o pano molhado nas pernas dele.

Ela inclinou a cabeça, observando as gotas de água que ela estava a deixar para trás nas pernas macias e musculosas dele e mentalmente bateu em si de novo. Ela balançou a cabeça para por os pensamentos fora e voltar para a tarefa em mãos.

– Ele está com febre, pelo amor de Deus.

Ela olhou para Tama com medo de que ele tivesse notado que ela estava a sonhar acordada. Mas Tama estava ocupado a limpar o pano molhado nos ombros de Shinbe e ao longo da borda das ligaduras.

– Estou do lado errado.– disse e ela decidiu e afastou-se do pé da cama antes de vir ao redor para ficar ao lado de Tama.

– Aqui, deixa-me fazer isso, ok? Temos que esfriar a cabeça primeiro. – disse e mergulhou o pano na bacia e começou a dar pancadinhas na testa e no cabelo. Shinbe gemeu com o contato e virou a cabeça na direção dela, resmungando.

– Isso é tudo culpa minha. Sinto muito. – sussurrou Kyoko estas palavras enquanto ela começava a tentar arrefecer o seu corpo.

Tama olhou para a irmã, tendo ouvido as palavras dela:

– Porque é que a culpa é tua, irmã?

Kyoko suspirou:

– Nada, não te preocupes com isso.

Não havia como ela contar a Tama que ela tinha beijado Shinbe e deixado Toya com raiva. Esperava que ele deixasse por isso mesmo a conversa.

O avô entrou silenciosamente na sala sem que eles o ouvissem. Ele ouviu as palavras de Kyoko e olhou para ela pensativamente. O que estava a acontecer entre a neta e esses dois homens de outra época? Ele não queria pressionar a sua neta enquanto ela estava a sentir tanta culpa, então por enquanto ele esqueceria isso.

– Kyoko, chamei um médico meu amigo e ele vai aparecer e dar uma olhadela nele.

O avô estendeu a mão e colocou-a na testa de Shinbe.

– Parece que a febre está a diminuir.

Kyoko olhou para ele, incrédula.

– Avô, um médico a vir aqui para ver Shinbe? Não achas que ele vai suspeitar? – disse e ela inclinou a cabeça, olhando para Shinbe.

– Quer dizer, se ele fosse desta época, nós o levaríamos para um hospital.

O avô deu uma pancadinha na mão de Kyoko.

– Está tudo bem, minha filha. Eu expliquei tudo para ele. Bem… não exatamente. – corrigiu o que disse silenciosamente. O seu amigo devia-lhe um grande favor e ele ligou. Havia um acordo de que não haveria perguntas e nenhuma menção a ele mais tarde.

A sobrancelha de Kyoko franziu:

– Que tipo de médico ele é? – disse e ela estava a começar a sentir-se mal sobre isso.

O avô sorriu:

– Porque é um veterinário, é claro. Não te preocupes. Ele diz que ser um médico de animais não é diferente de tratar homens.

Kyoko revirou os olhos, mergulhando o pano na água.

– Se assim o dizes, avô. – e voltou a colocar água na testa de Shinbe.

O avô colocou as mãos nos braços, pernas, peito e cabeça de Shinbe.

– Bem, acho que a febre está a dimiuir. Boa. Vamos ver se podemos acordá-lo para que ele possa tomar aspirina.

Ele estendeu a mão e bateu rapidamente na bochecha de Shinbe várias vezes e não tão gentilmente. Ele riu quando os olhos do guardião se abriram.

– Estou em Valhalla, certo? Estou realmente morto agora? – sussurrou Shinbe com uma voz seca antes de fechar os olhos novamente. A sua cabeça doía, mas do seu lado parecia que as chamas estavam a corroê-lo.

– Não, Shinbe. Não estás morto. Estou aqui contigo, a cuidar de ti. Podes levantar a tua cabeça um pouco, para que eu te possa dar um remédio? – disse Kyoko e colocou a mão no rosto dele e esfregou a sua bochecha.

Shinbe virou o rosto na mão dela e suspirou.

– Hmm, Kyoko. – e a sua voz falhou e não parecia secura, e os seus olhos tremeram.

Kyoko colocou a mão sob a cabeça dele, levantando-a, enquanto o avô colocou a aspirina na boca.

– Aqui, bebe isso. – disse e Kyoko segurou o copo de água nos lábios e deixou-o tomar um gole lento.

– Obrigado, sacerdotisa. – agradeceu Shinbe e ele tentou levantar a mão na dela, mas não conseguiu. Suspirando, ele fechou os olhos novamente e adormeceu.

Não Desafie O Coração

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