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O Autor


João Franklin da Silveira Távora nasceu no ano de 1842 no dia 13 de janeiro em Baturité, no Ceará. Seus pais eram Maria de Santana da Silveira e Camilo Henrique da Silveira Távora. Estudou em Fortaleza, em Recife e em Goiana. Fez Faculdade de Direito pela qual iria formar-se advogado em 1863. Durante sua vida Franklin teve outras profissões além da advocacia. Já trabalhou como romancista, jornalista e até mesmo político. Residiu no Rio de Janeiro, trabalhando na Secretaria do Império. Redigiu como jornalista A verdade, e A consciência. Ele também fundou a Revista Brasileira. Contribuiu para a reconstrução do passado pernambucano através da sua imaginação, ficção e história. Foi político e foi contra as ideias de José De Alencar, porque o mesmo não compartilhava de opinião semelhante a sua a respeito do Romantismo. Apesar de encontrarmos muitas características do romantismo nas obras de Franklin, ele foi um dos autores que introduziram o Realismo e o Naturalismo no Brasil naquela época. Além disso, fez uso de pseudônimos, o que era muito comum. Seus pseudônimos eram ‘’Semprônio’’ e “Farisvest”, que utilizou para escrever cartas para ferir a imagem de José de Alencar, pois como citado a cima, José não concordava com a ideia romancista de João, e foi também dessa ‘’campanha’’ que se iniciou uma campanha a favor de uma literatura mais nacionalista, pois, nada mais brasileiro do que o brasileiro escrevendo sobre sua pátria, ou seja, um nacionalismo na literatura. Dessa forma, pode-se caracterizar sua obra de forma geral com regionalista e nacionalista. Também fundou a associação dos homens de letras, foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e ainda foi patrono na cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras. Por fim, Franklin falece no ano de 1888 no dia 18 de agosto, na cidade do Rio De Janeiro.

Revista publicada entre os anos de 1872 e 1873, em Recife Com a chegada do Dom Vital à Pernambuco, a maçonaria, resolveu ser representada por um órgão que defendesse seus direitos e promovesse seus interesses, então convidou Franklin Tavora a fundar e dirigir este órgão. A princípio a Verdade se publicava semanalmente e depois duas vezes por semana. aumentando de formato, Por ver-se a maçonaria compelida pela reação episcopal precisou ser mais assídua na sustentação de sua causa, aumentando o tamanho dos fascículos. Foi uma folha de combate, que, em quase todo o império, produziu uma revolução nas idéias religiosas, e à qual se deve, em grande parte, a importância que assumiu a questão religiosa em Pernambuco. Sua leitura foi proibida pelo bispo. Essa revista, para a qual colaboraram vários dos primeiros escritores de Pernambuco, é um importante repertório de notícias sobre esse período. Registrou importantíssimas questões de direito constitucional e eclesiástico.

Romancistas Essenciais - Franklin Távora

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