Читать книгу Antes Que Ele Cobice - Блейк Пирс - Страница 6
PREFÁCIO
ОглавлениеPam sentou-se no tronco caído à beira do acampamento e acendeu um cigarro, energizada após ter feito sexo. Atrás dela, a tenda de Hunter estava montada em forma de cúpula. Podia ouvi-lo roncar levemente lá dentro. Mesmo aqui no bosque, era o mesmo; aqui estava ela, acordada e energizada no resplendor do amor que fizeram, enquanto ele estava dormindo. Aqui, no bosque, porém, ela não se importava tanto com isso.
Ela cavou um pequeno buraco no chão para as cinzas de seu cigarro, bem consciente de que fumar na floresta durante um outono seco era bastante imprudente. Ela olhou para o céu, olhou para as estrelas. Era uma noite muito fresca, já que o outono estava se mostrando presente na Costa Leste e baixou as temperaturas significativamente, e ela abraçou seus ombros para se aquecer. Ela desejou que a tenda de Hunter tivesse um daqueles topos de rede de onde você poderia ver lá fora, mas não teve essa sorte. Ainda assim, havia algo de romântico - fugir de casa, ficar a sós na floresta. Era o mais próximo de viver juntos que ela permitiria até que o idiota finalmente fizesse o pedido. Com aquele céu noturno, o clima perfeito e a química louca que sentiam, um pelo outro, foi uma das noites mais felizes que ela já teve.
Ela queria voltar para dentro, para se aquecer com ele, mas primeiro ela precisava ir ao banheiro. Ela se afastou entrando na floresta e levou um momento para se orientar. Era difícil saber onde ela estava indo, agora que estava escuro; a luz das estrelas e a meia-lua cheia forneceram alguma luz, mas não o suficiente. Ela estudou o lugar em torno dela e estava bastante certa de que só precisava virar para a esquerda para encontrar a área de descanso.
Ela saiu de mansinho alguns metros adiante e seguiu nessa direção por cerca de trinta segundos. Quando ela se virou, não conseguiu ver a tenda.
"Droga," ela respirou, agora começando a entrar em pânico.
Fique calma, disse a si mesma enquanto continuava a andar. A barraca está bem ali e—
Seu pé esquerdo pegou em algo, e antes que ela estivesse ciente do que tinha acontecido, ela caiu no chão. Ela conseguiu jogar as mãos sobre o rosto no último segundo, protegendo o seu rosto de bater no chão. O fôlego saiu dela em um suspiro sólido e ela se levantou imediatamente, envergonhada.
Ela olhou de volta para o tronco em que ela tropeçou, irritada com isso de uma forma quase infantil. No escuro, a forma parecia estranha e quase abstrata. No entanto, tinha certeza de uma coisa. Não era um pedaço de madeira.
Deveria ser a noite enganando os seus olhos. Tinha que ser alguma movimentação estranha das sombras na escuridão.
Mas como um medo gélido se arrastou sobre ela, ela sabia o que era. Não havia como negar.
Uma perna humana.
E pelo que ela podia descrever, era isso mesmo. Não parecia haver um corpo para acompanhá-la. Estava ali no chão, parcialmente escondida pela folhagem e outros restos da florestas. O pé estava coberto com uma sapatilha e uma meia que estava encharcada de sangue.
Pam soltou um grito. E quando ela se virou e correu noite negra a dentro, ela não parou de gritar por um só instante.