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CAPÍTULO CINCO

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Segunda-feira

Noite

Keri dirigiu o Prius com Ray no banco do passageiro enquanto seguiam a viatura que ela havia chamado para transportar Rivers até a delegacia. Keri ouvia em silêncio enquanto Ray falava ao telefone.

A capitã à frente da Divisão Oeste de LA era Reena Beecher, mas ela seria notificada da situação pelo diretor da Unidade de Crimes Graves da Divisão do Pacífico, chefe de Keri e de Ray, o tenente Cole Hillman. Era para ele que Ray estava prestando informações agora. Hillman, ou "Martelo", como alguns de seus subordinados o chamavam, tinha jurisdição sobre pessoas desaparecidas, homicídio, roubo e crimes sexuais.

Keri não era muito fã dele. Achava que Hillman parecia mais interessado em tirar o dele da reta do que se arriscar, se fosse preciso, para resolver os casos. Talvez o cargo de liderança o tenha amolecido. Ele não tinha escrúpulos para reclamar furiosamente com detetives que não limpassem seus quadros — suas pilhas cada vez mais altas de casos abertos. Daí o apelido, "Martelo", que ele parecia adorar. Mas, no entender de Keri, ele era só um hipócrita que se aborrecia quando eles não encerravam os casos e se irritava quando eles assumiam riscos para solucionar esses mesmos casos. Keri pensou que um apelido mais apropriado seria "idiota". Mas já que ela não podia chamá-lo disso, sua pequena rebelião era nunca chamá-lo pelo apelido preferido dele também.

Keri acelerou pelas ruas da cidade, tentando acompanhar a viatura à sua frente. A seu lado, Ray recapitulava, para Hillman, como uma ligação no final daquela tarde sobre uma adolescente que estava desaparecida por algumas horas havia subitamente se transformado, potencialmente, num sequestro real, envolvendo a filha de 15 anos de um senador dos EUA. Ele descreveu o vídeo de segurança no escritório do fiador, a visita à casa de Denton River (omitindo certos detalhes), e tudo o mais que aconteceu.

"A detetive Locke e eu estamos levando Rivers para a delegacia, para mais interrogatório".

"Espere, espere", Hillman disse. "O que Keri Locke está fazendo neste caso? Isto está muito além da posição dela, Sands”.

"Ela recebeu a ligação, tenente. E descobriu quase todas as pistas que temos até agora. Estamos quase na delegacia. Vamos lhe dar mais informações quando chegarmos lá, senhor".

"Está bem. Também estarei lá em breve. Tenho que chamar a capitã Beecher, de toda forma. Ela vai querer se manter informada sobre este caso. Convoquei uma reunião com toda a equipe em 15 minutos”.

Ele desligou sem dizer mais uma palavra.

Ray se voltou para Keri e disse, "Vamos ser escanteados assim que dermos a eles todas as informações, mas pelo menos, fizemos algum progresso".

Keri franziu o cenho.

"Eles vão estragar tudo", ela disse.

"Você não é a única boa investigadora nesta cidade, Keri".

"Eu sei. Tem você também".

"Obrigado pelo elogio um pouco exagerado, parceira".

"Pode apostar", ela replicou, e então acrescentou, "Hillman não gosta de mim".

"Não sei do que está falando. Acho que ele só lhe acha um pouco... impertinente para alguém com tão pouca experiência".

"Pode ser isso. Ou ele pode ser apenas um otário. Tudo bem. Também não gosto dele".

"Por que diz isso?"

"Porque ele é um puxa-saco e burocrata, e não consegue pensar fora da caixa. Também, quando ele passa por mim pelo corredor, seus olhos não vão acima do meu busto".

"Ah. Bem, se você vai levantar essa queixa contra todo policial que faz isso, só vão sobrar imbecis".

Keri olhou para ele como quem sabia do que ele estava falando.

"Exatamente", ela disse.

"Vou tentar não levar isso para o lado pessoal", ele disse.

"Não seja tão sensível, Gigante de Ferro".

Ele se sentou calmamente no banco do passageiro. Keri podia perceber que Ray queria dizer algo mas não estava certo de como faria isso. Finalmente, ele falou.

Rastro de Morte

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