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CAPÍTULO CINCO

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Pela primeira vez na vida, Amethyst acreditou que um homem poderia ser verdadeiramente digno de nota. Ela tinha um trabalho maravilhoso e fazia o que amava, algo que a ajudava a ganhar e a aproveitar a vida. A mãe podia ter sido maravilhosa, às vezes. Sua infância não foi assim tão ruim. A mãe sempre deixou claro que adorava Amethyst, mas ao mesmo tempo ela nunca sentiu como se pertencesse a algum lugar. Provavelmente era resultado de se mudar com tanta frequência… A cada lugar em que esteve, parecia que a magia se formava no ar. Como se só estivesse esperando que ela erguesse a mão e a agarrasse. Nenhum homem jamais a tentou dessa forma, mas Cooper a fazia querer coisas as quais nunca tinha cogitado.

Nunca tinha sido tão fácil descobrir informações sobre as pessoas e sobre a cidade que pesquisava. Cooper estava facilitando bastante o seu trabalho… Descobrir sobre o diário logo no primeiro dia? Nada desse tipo jamais aconteceu antes. Ela queria chegar logo na pousada para poder lê-lo. E o bônus de tudo isso é que ela poderia passar mais tempo com Cooper. Amethyst lambeu os lábios e comeu aquele espécimen delicioso com os olhos enquanto ele caminhava na frente dela. Ele também não parecia se importar em ajudá-la com a pesquisa, o que acabou sendo uma imensa vantagem.

Eles se mantiveram na trilha que conduzia à casa dele. Não passou muito tempo e logo eles estavam se aproximando da porta. Quando chegaram aos degraus da frente, a porta se abriu. Um homem que ela não tinha conhecido antes saiu de lá. Ele tinha os cabelos escuros e penetrantes olhos verde-oliva. O olhar dele lhe deu arrepios, dando-lhe a impressão de que ele podia ver através dela. As feições dele não eram exatamente bonitas, eram mais impressionantes que qualquer outra coisa. O rosto dele era anguloso e o corpo extremamente em forma. Não parecia haver um grama de gordura em qualquer parte dele. O braço esquerdo estava envolvido em uma tipoia e ele andava devagar enquanto descia as escadas. O que tinha acontecido com ele? Cooper foi até o homem e o abraçou rapidamente.

– Oi tio Nick, estou feliz por ver que você conseguiu chegar. Está tudo bem? Precisa de ajuda com alguma coisa?

O tio Nick de Cooper parou nos degraus inferiores e os observou com o seu olhar intenso.

– Não. Estou bem. Apresente-me à sua amiga. – A voz dele era severa e exigente.

Grosseiro demais? Amethyst olhou de um para o outro, tentando decidir se queria conhecer o homem. A ordem que o tio Nick deu a Cooper pareceu não o incomodar. Em vez de fazer algum comentário, ele seguiu com as apresentações.

– Essa é a Amethyst, Amethyst esse é o meu padrinho, Nicholas Drake.

Padrinho? Então por que ele o chamava de tio Nick? Aquilo era muito estranho… Ela ergueu a mão para apertar a dele. Por um breve momento, ele se limitou a olhar para ela como se não tivesse ideia do que fazer. Então, lentamente, ele ergueu a mão direita e deu um aperto firme em sua mão. Amethyst não conseguiu não o encarar. Não sabia por que, mas ele lhe parecia estranhamente familiar. Ela afastou aquela sensação de déjà vu.

Kindred Lies: Sangue E Mentiras

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