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PRIMEIRA PARTE
CAPÍTULO 5

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Novamente com as roupas normais, Luke e Don caminharam com rapidez pelo corredor do hospital na companhia do homem bem vestido da unidade de contraterrorismo do DPNI. Luke nem sabia o nome do tipo. Pensava nele como o tipo do fato mas estava prestes a dar-lhe ordens. Era necessário que as coisas começassem a evoluir e para que isso fosse possível precisavam da colaboração da cidade.

Luke estava a assumir a liderança, como aliás sempre fazia. Olhou para Don e Don assentiu com um aceno de cabeça. Era por isso que Don chamara Luke: para assumir o comando. Don sempre dissera que Luke nascera para jogar a quarterback.

“Quero detetores Geiger em todos os andares,” Principiou Luke. Longe da vista das pessoas. Só encontrámos radiação seis níveis abaixo mas se começa a subir, precisamos de evacuar toda a gente daqui rapidamente.”

“O hospital tem doentes ligados a máquinas,” Disse o do fato. “É difícil transportá-los.”

“Certo. Então vamos começar a organizar essa logística.”

“Ok.”

Luke prosseguiu. “Vamos precisar de uma equipa hazmat completa ali em baixo. É preciso recuperar aquele corpo, independentemente do quão contaminado está, e há que fazê-lo rapidamente. A limpeza pode esperar até recuperarmos o corpo.”

“Entendido,” Disse o do fato. “Vamos colocá-lo num caixão revestido a chumbo e levá-lo ao médico-legista num camião de contenção de radiação.”

“Podemos fazer isso sem alarido?”

“Claro.”

“É preciso identificá-lo com base no registo dentário, ADN, cicatrizes, tatuagens, correções cirúrgicas, tudo o que pudermos encontrar. Quando tivermos esses dados, há que transmiti-los à Trudy Wellington da nossa equipa. Ela tem acesso a bases de dados a que mais ninguém tem acesso.”

Luke pegou no telefone e digitou rapidamente um número. Ela atendeu ao primeiro toque.

“Onde estás, Trudy?”

“Estou com o Swann na 5ª. Avenida, nas traseiras de um dos nossos carros a caminho do centro de comando.”

“Ouve, tenho…” Olhou para o do fato. “Como te chamas?”

“Kurt. Kurt Myerson.”

“Tenho o Kurt Myerson do DPNI aqui comigo. Ele integra a unidade de contraterrorismo. Vão trazer o corpo. Preciso que estejas em contato com ele para encontrarmos registos dentários, ADN, qualquer coisa que o identifique. Quando tiveres os dados, quero saber o nome do tipo, a idade, o país de origem, associados conhecidos, tudo. Tenho que saber onde é que ele esteve e o que fez nos últimos seis meses. E preciso de tudo isto para ontem.”

“Entendido, Luke.”

“Ótimo, obrigado. Vou-te passar ao Kurt e ele dá-te o seu número direto.”

Luke passou o telefone a Kurt. Os três homens ultrapassaram várias portas duplas sem estugar o passo. Logo de seguida, Kurt entregou o telefone a Luke.

“Trudy? Ainda estás aí?”

“Onde mais poderia estar?”

Luke assentiu. “Ótimo. Só mais uma coisa. As câmaras de vigilância estão desligadas aqui no hospital, mas tem que haver câmaras na área. Quando chegares ao centro de comando, recruta alguns dos nossos e fá-los passar a pente fino tudo o que conseguirem encontrar num raio de cinco quarteirões e rebobina o vídeo, digamos que das 20:00 até à 01:00. Quero saber que veículos comerciais ou de entregas se aproximaram do hospital nesse espaço de tempo. Especial atenção para pequenas carrinhas de entregas, camiões de pão, de cachorros quentes, qualquer coisa dentro desta linha. Qualquer coisa pequena, conveniente, que possa transportar uma carga escondida. De menor importância são reboques, autocarros ou veículos de construção mas não os descurem. De menor importância são também as RVs, pickups e SUVs. Quero capturas de ecrã de matrículas e quero informação sobre quem são os donos dos veículos. Se descobrires algum que te pareça suspeito, procura mais câmaras em que o veículo surja num raio maior e descobre para onde se dirigiu.”

“Luke,” Disse Trudy, “ Vou precisar de mais pessoal para conseguir isso.”

Luke pensou rapidamente naquilo. “Ok, acorda algumas pessoas, trá-los ao quartel-general da SRT e passa-lhes os dados da matrícula. Podem localizar o proprietário a partir daí.”

“Entendido.”

Desligaram. Luke voltou ao momento presente e ocorreu-lhe algo de novo. Olhou para Kurt Myerson.

“Ok, Kurt. Eis o mais importante. Precisamos que este hospital seja encerrado. Precisamos que os funcionários que estavam de turno esta noite sejam reunidos e detidos. Sei que as pessoas vão falar, mas temos que manter isto longe da imprensa o máximo de tempo possível. Se isto se sabe, as pessoas vão entrar em pânico, vão aparecer milhares de pistas falsas e os maus da fita vão assistir ao desenrolar da investigação na televisão. Não podemos deixar que isso aconteça.”

Atravessaram outro conjunto de portas duplas e chegaram ao átrio principal do hospital. Toda a fachada principal do átrio era de vidro. Vários seguranças permaneciam próximos das portas de entrada fechadas.

Lá fora já se encontrava uma multidão. Uma massa de jornalistas empurrava as barreiras policiais no passeio. Fotógrafos espalmavam-se contra os vidros para tirarem fotos do átrio. Camiões de televisões estavam estacionados um pouco por toda a rua. Enquanto Luke observava o aparato, três jornalistas de TV filmavam peças diretamente da entrada do hospital.

“Dizia?”

Alerta Vermelho: Confronto Letal

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