Читать книгу Alimentação por energial solar e universal - Francisco Cunha Leão - Страница 4
ОглавлениеPrefácio
A humanidade, no seu desenvolvimento natural e desde o seu início, tende sempre a adquirir novos comportamentos – face aos existentes – de forma a criar novas possibilidades. Fá-lo com vista ao seu intrínseco desenvolvimento e adaptação às constantes mutações da natureza – em evolução imparável – nos seus mais diversos aspetos.
No presente trabalho, consideramos todos os aspetos relativos a alimentação. Por não serem unicamente dirigidos para alimentação pessoal, mas igualmente para as vertentes de transporte e Indústria, procuramos estabelecer um domínio diversificado dos aspetos inerentes a tudo o que necessite de energia para seu funcionamento, bem como para as necessidades do corpo humano.
Ora, em aspetos muito diversos, a progressão espacial ocupa uma parte importante dos estudos científicos, para além da locomoção: a alimentação mais adequada; o espaço mais adaptado, para as múltiplas funções no interior das naves; o acesso ao seu exterior, em condições de segurança, etc.
De salientar que em nenhuma nave espacial se poderiam introduzir campos de cultivo e pastagem, e, muito menos, os animais em quantidade necessária para uma viagem de vários meses ou até anos. Pelo que, no presente momento, a alimentação é sempre sintética e de fácil manuseamento. Mesmo assim, as quantidades necessárias para Anos de viagem ocupariam um espaço incomensurável, dificilmente conseguido a bordo de uma nave espacial atual. Esta, teria de possuir dimensões gigantescas – talvez de 2 a 3 quilómetros de comprimento – o que, na atualidade, e pela sua forma de locomoção, seria impossível.
Na sequência do conceito de alimentação, parece oportuno esclarecer que a alimentação é transformada em energia pelo nosso próprio corpo. De acordo com as suas necessidades, expele a matéria desnecessária pela própria ação do organismo, através de fezes, urina e suor. Nas situações de transportes e sistemas industriais, também existe necessidade da alimentação adequada à sua transformação em energia e ao seu funcionamento. alimentação esta que, atualmente, é do tipo carvão, petróleo, gasolina, gasóleo, etc.
Portanto, tudo indica que o caminho mais adequado – na alimentação humana – para uma viagem de meses através do espaço, seria uma alimentação por energia, ou seja, através de um aparelho pessoal que transmitisse energia ao nosso corpo. Isto defendo, igualmente, no livro “Três viagens ao futuro em três sonhos”, onde descrevi, com o máximo realismo, o que tinha visto nesses meus sonhos1.
Tal energia terá de ser permanente, a fim de possibilitar viagens de vários meses ou anos no espaço, sem abastecimento de qualquer género. Portanto, os aparelhos devem captar constantemente a energia que transmitem ao nosso corpo; processo este que, certamente, virá a ser estudado adequadamente por cientistas, mais receptivos a interpretar matérias como estas. Resumindo, será necessária uma captação permanente de energia, seu armazenamento, e posterior transmissão ao corpo humano.
O mesmo se passará com as naves espaciais e outros elementos de transporte. É neste sentido que procuro colocar em destaque alguns campos, relativamente à acessibilidade a fontes de energia exteriores às geradas pelas próprias naves espaciais, possibilitando um acesso constante e inesgotável à energia necessária, tanto para alimentação dos tripulantes como à locomoção dessas próprias naves espaciais.
Ora, esta fonte de energia parece ser a energia universal que, como o próprio nome indica, seria inesgotável no universo, e estaria sempre disponível, em qualquer local em que a nave se encontrasse.
De salientar que, quando é abordada a “energia universal” nos capítulos seguintes, refere-se à energia espacial, existente em todo o espaço do universo … pelo que não deve ser confundida com a simples energia universal do planeta, ou seja, energia total do planeta, à qual se dá o nome de energia pranica e é composta pelo conjunto dos ventos, luz solar, pavimentos, gravidade, etc. Cabe aqui notar que cada planeta tem a sua energia pranica própria, de acordo com as suas características.
Portanto, nas descrições seguintes, o leitor deverá associar sempre a energia universal ao universo espacial, e nunca a um qualquer planeta em concreto, pois, sempre que tal seja referido, será referido por energia pranica, ou energia total do planeta.
Ora, nos capítulos que se seguem, procuro transmitir muitos dos resultados das minhas reflexões e procuras, resultantes daqueles 3 sonhos que tive. Os capítulos seguintes serão como que uma continuação do livro “3 viagens ao futuro em 3 sonhos”, agora de acordo com a reflexão das situações lá descritas, com o máximo de realismo que consegui transmitir, pois tais sonhos mais pareciam autenticas deslocações a essas épocas… Um milhão, 4 milhões e 4,5 milhões de anos à frente!
Ademais, parece oportuno desenvolver uma reflexão acerca dos aspetos que a humanidade teve de enfrentar, no seu desenvolvimento, antes de entrar na questão específica deste livro. Só assim se compreenderá a necessidade de uma procura aprofundada e o desenvolvimento de experiências necessárias para uma substancial alteração na alimentação humana, bem como noutros comportamentos, tais como locomoção de transportes, funcionamento de sistemas industriais, entre outros, de formas não poluentes nem geradoras de prejuízos ambientais.
Posto isto, será indicado iniciar tal reflexão começando pelas alterações climáticas experimentadas, e seus efeitos impulsionadores no desenvolvimento da humanidade, com consequente alteração de hábitos, bem como nas formas de vivência social e económica, sempre mais consonantes às circunstâncias, através de toda a sua História.
Na realidade, as alterações climáticas foram fundamentais, em muitas circunstâncias, no desenvolvimento da humanidade. Gerando problemas de subsistência, que tinham de ser resolvidos na sua altura própria, provocaram a necessidade de procuras muito profundas em variadíssimos aspetos, obrigando sempre a novas situações, na sua evolução.
Assim aconteceu, nas várias épocas glaciares, que geraram a necessidade de processos de caça, até aí desconhecidos, com o animal frente a frente; e com o intrínseco movimento das placas tectónicas, o qual conduziu a uma substancial separação dos continentes, cortando os pontos de ligação existentes, como Gibraltar, Itália, Península Arábica, o aparecimento dos Himalaias, como resultado do choque da Índia com o Sul da Ásia, etc.
1 Mais informações através de cunhaleao@sapo.pt.