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CAPÍTULO DEZ

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Gwendolyn atravessa a aldeia acompanhada de seus irmãos Kendrick e Godfrey, Sandara, Aberthol, Brandt e Atme e com centenas de seu povo atrás dela, sendo recebidos pelos habitantes do lugar. Eles são guiados por Bokbu, o chefe da vila, e Gwen caminha ao lado dele cheia de gratidão ao ser levada em um tour da aldeia. O povo daquele lugar os tinha recebido – dando-lhes abrigo, e o chefe tinha feito aquilo por sua própria conta, contra a conta de alguns dos membros de sua tribo. Ele havia salvado todos eles, trazendo-os de volta à vida. Gwen não sabe o que eles teriam feito se isso não tivesse acontecido. Eles provavelmente teriam morrido em alto mar.

Gwen também se sente grata a Sandara, que havia garantido à tribo que eles eram de confiança – e que tinha tido a sabedoria de levá-los até ali. Gwen olha ao seu redor, absorvendo a cena à medida que os aldeões os cercam observando-os com curiosidade, e se sente com um animal em exibição. Gwen vê as pequenas cabanas de barro e o povo orgulhoso que nelas habitam – uma nação de guerreiros com olhos bondosos a observá-los. Obviamente, eles nunca haviam visto algo parecido com Gwen e seu povo. Embora curiosos, eles também são reservados. Gwen não pode culpá-los. Uma vida de escravidão os havia deixado bastante cautelosos.

Gwen nota fogueiras erguidas por toda parte, e começa a pensar.

"Por que há tantas fogueiras?" ela pergunta.

"Vocês chegaram num dia muito auspicioso," Bokbu explica. "Hoje é o dia do nosso festival dos mortos. É uma noite sagrada para o nosso povo, que acontece apenas uma vez a cada onze anos. Acendemos fogueiras para homenagear os deuses dos mortos, e dizem que nesta noite, os deuses nos visitam e nos contam sobre o que está por vir."

"Também acreditamos que é neste dia que nosso salvador irá chegar," informa uma voz.

Gwendolyn olha na direção da voz e vê um homem mais velho, aparentemente com setenta anos, magro e com uma expressão séria, aproximando-se deles com um cajado nas mãos e vestindo um manto amarelo.

"Permita-me apresentar-lhes Kalo," Bokbu fala. "Nosso oráculo."

Gwen assente e ele repete o gesto sem esboçar qualquer reação.

"Sua aldeia é linda," comenta Gwendolyn. "Posso ver o amor de uma grande família aqui."

O chefe sorri.

"Você é jovem para uma rainha, mas é muito sábia e graciosa. É verdade o que dizem sobre você do outro lado do mar. Gostaria que vocês pudessem ficar aqui na aldeia conosco; por favor, entenda que temos que escondê-los dos olhares curiosos do Império. Vocês estarão por perto – aquele será seu novo lar, bem ali."

Gwendolyn segue a direção do olhar dele e vê uma montanha distante, repleta de buracos.

"As cavernas," ele fala. "Vocês estarão seguros lá. O Império não procurará por vocês naquele lugar, e vocês podem acender fogueiras, cozinhar e se recuperar até ficarem bem."

"E depois?" Kendrick pergunta, juntando-se ao grupo.

Bokbu olha para Kendrick, mas antes que ele possa responder outro aldeão alto e forte se aproxima do chefe segurando uma lança e acompanhado por uma dezena de homens musculosos. É o mesmo homem do navio, aquele que havia protestado a chegada deles – e ele não parece nada satisfeito.

Um Reinado de Rainhas

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