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CAPÍTULO NOVE

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Stephania estava impaciente numa sala de espera dentro da vasta casa de Ulren, mantendo suas feições tão perfeitamente inexpressivas como uma das estátuas que ali estava, independentemente do medo que sentia então. Ele estava com medo, apesar de ter planeado aquele momento, e apesar de tudo o que ela tinha feito para chegar ali.

Ela sabia, de sua tentativa de seduzir Irrien, o quão mal aquilo poderia correr. Um passo errado e poderia acabar morta, ou pior, vendida como prémio a algum homem rico. Felizmente, o antigo Segundo Pedregulho seria mais fácil de conquistar do que o primeiro.

A presença contínua dos bandidos que a tinham levado lá nada fazia para acalmar os nervos de Stephania. Eles não falavam com ela nem a tratavam com a deferência que a posição dela exigia. Em vez disso, os dois homens estavam perto da porta como carcereiros, enquanto a mulher tinha saído para ir dizer a Ulren que Stephania estava lá.

Stephania passou seu tempo a congeminar a melhor maneira de se apresentar. Escolheu um local onde estava um sofá no meio do chão, reclinando-se sobre ele elegantemente, até mesmo sedutoramente. Ela queria deixar claro para Ulren desde os primeiros momentos o porquê de ela ali estar.

Quando o Segundo Pedregulho entrou em sua sala de espera, com a bandida a andar ao lado dele, foi tudo o que Stephania conseguiu fazer para evitar se levantar e se ir embora. Manter um sorriso no rosto foi ainda mais difícil, mas Stephania tinha muita prática no que dizia respeito a disfarçar o que realmente sentia.

As estátuas de Ulren podiam ter mostrado um jovem homem robusto e atraente em seu auge, mas agora o Segundo Pedregulho estava longe disso. Ele era velho. Pior do que isso, a idade não tinha sido gentil com ele em suas rugas, em suas manchas de velhice, no enfraquecimento de seu cabelo e nas cicatrizes que ele tinha acumulado. Aquele era o tipo de homem com quem miúdas nobres brincavam sobre a mais pobre entre elas ter de casar por dinheiro, e não alguém que Stephania devesse ter vindo a considerar como um potencial marido.

“Primeiro Pedregulho Ulren,” disse Stephania, sorrindo enquanto se levantava. “É um prazer finalmente conhecê-lo.”

Ela mentia porque algo muito mais importante do que dinheiro estava em jogo. Aquele homem poder-lhe-ia devolver o reino. Ele poder-lhe-ia devolver o que lhe tinha sido tirado, e muito mais.

“Minha serva diz-me que tu és Stephania, a nobre que foi rainha do Império por pouco tempo”, disse Ulren. “Tu espalhaste rumores para atrair minha atenção. Agora já a tens. Espero que não te venhas a arrepender.”

Stephania ampliou seu sorriso deliberadamente, estendendo a mão para lhe tocar no braço. “Como é que eu me poderia arrepender de me encontrar com o homem mais poderoso do mundo? Especialmente quando eu tenho uma proposta para ele?”

Ela observou o rosto de Ulren, tentando ignorar o facto de que era difícil evitar imaginar de como seria deitar-se com ele. Isso era um problema para outro momento, e, em qualquer caso, Stephania faria o que fosse necessário.

Vencedora, Derrotada, Filho

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