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Inca & Cia, minha agência de detetives
12 de junho

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Terça de manhã

O céu amanheceu azul e brilhante no dia seguinte. Às seis da manhã, já estava claro e o sol já estava esquentando.

Estávamos na praia conversando com Rani, nossa amiga tartaruga, quando Mamãe apareceu.

– Hora de ir esperar o ônibus – disse Mamãe.

Nos despedimos rapidamente de Rani.

Entusiasmados para encontrar Terrance e Solo, devoramos nossa casquinha e fomos embora da praia correndo, passando pelo chalé.

Galopamos atrás de Mamãe, que avançava cautelosamente, pois sabia que poderia cruzar com vacas, riquixás e bicicletas pelo caminho.

A praça principal ficava no fim da rua sinuosa.

Mamãe nos guiou até o ponto de ônibus e disse: “Aí vem o ônibus”, quando ouvimos o barulho das rodas rangendo ao longe.

– Olha o Terrance – gritou Fromage, quando vimos a cara alegre de Terrance, no ombro de Solo, espiando pela janela do ônibus.

O ônibus comprido e empoeirado se aproximou lentamente e parou no ponto. Solo desceu com uma mala na mão, e Terrance veio logo atrás.

Terrance estava com a língua de fora, contente por sair do ônibus e poder esticar as patas.

Ele nos viu e começou a saltar e latir a nossa volta.

Mamãe só ouvia:

Au, au, au!

Mas o que Terrance estava realmente dizendo era:

– Olá, pessoal, estou muito feliz em revê-los.

Solo passou a mão na cabeça de Terrance para acalmá-lo e disse a Mamãe:

– Missy, você ainda não cumprimentou Terrance. É por isso que ele está pulando em você e lambendo sua mão.

– Terrance deve estar com calor e com sede. Temos que dar um pouco de água para ele.

Mamãe se abaixou, acariciou a cabeça de Terrance, e ele lhe deu sua pata direita para cumprimentá-la.

– Terrance, você merece um sorvete – disse Mamãe, e Terrance pulou de alegria.

Terrance cutucou Solo com seu rabo para apressá-lo, e voltamos para o chalé, caminhando pela mesma rua poeirenta, sob o sol quente.

Assim que chegamos, Mamãe e Solo puseram seus trajes de banho e foram direto para o mar.

Nós os seguimos e nos instalamos sob o grande guarda-sol.

Terrance ficou eufórico quando viu as ondas espumantes e se jogou na água junto com Mamãe e Solo.

Estava tão quente que ele tinha devorado o sorvete, além de ter bebido toda a água que Mamãe tinha posto para ele na tigela de uma vez só.

Eu nunca tinha visto Terrance tão feliz. Ele corria de um lado para outro, entrava na água e ficava pulando as ondas.


Ele finalmente saiu e veio até nós, todo molhado e sorridente.

– A água estava ótima – disse ele. – Vocês, gatos, não querem entrar na água?

– De jeito nenhum – respondemos em uníssono.

– A água está uma delícia – disse Terrance. – Quando eu estava no ônibus, só pensava em tirar meu casaco. Estava muito calor. Agora estou fresquinho.


Terça à tarde

Terrance conheceu Rani, nossa amiga tartaruga, naquela manhã e ficou comovido com o interesse que ela mostrou por ele.

Rani sabia tudo sobre Terrance, pois eu tinha contado para ela sobre a agência de detetives e as aventuras e mistérios que tínhamos vivenciado até agora.

Ela começou a achar a vida dela monótona comparada com a nossa. Ela estava encantada em conhecer Terrance e ouvir mais histórias sobre as aventuras dele.

Decidi apresentar Terrance a Meena e a sua mamãe.

O passeio de ontem no lombo delas tinha sido muito divertido.

Terrance ficou encantado em conhecê-las e puxou conversa com a mamãe elefanta.

Ficamos sabendo que a mamãe elefanta tinha um trabalho importante. Ela era contratada frequentemente para casamentos.

Sua função era levar, em seu lombo, os noivos até o local da cerimônia.

Meena e sua mamãe viviam em uma grande propriedade que pertencia a uma cingalesa rica, a Sra. Banda.

A Sra. Banda só vinha nos fins de semana, pois ela morava em Colombo.

Como sou curiosa, fui com Terrance dar uma espiadinha na casa da Sra. Banda, enquanto os outros ficaram brincando com Meena.

A casa era enorme e repleta de antiguidades.

Na parede, havia várias espadas, adagas e outras coisas do gênero.

Percebi que Terrance estava examinando com atenção a parede, e não pude deixar de me perguntar se a espada roubada era parecida com alguma daquelas que estavam ali.


De repente, ouvimos um barulho e um homenzarrão moreno apareceu na porta.

Um homem carrancudo, muito alto, cuja pele era escura como fuligem.

Ele deu um grito nervoso, e o dourado da coroa de seus dentes brilhou como um vagalume no rosto dele.

A voz dele soava como o estrondo distante de um trovão.

Ele apertou o nó de seu sarongue na cintura e veio nos atacar com uma vassoura na mão.

Terrance latiu:

– Corra, Inca! Corra! Vamos embora!

Ele não precisou falar duas vezes.

Corri como se minha vida estivesse em risco e Terrance veio atrás de mim, mas continuou mostrando os dentes para o homem nervoso.

O homem zangado não nos seguiu, mas bateu a porta atrás da gente.

Inca E O Mistério Da Espada Roubada

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