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PALAVRAS DE UM SOLDADO

ao presidente do tribunal de guerra, no acto do julgamento:

Eu, meu senhor, não sei o que é a Republica, mas não póde deixar de ser uma cousa santa. Nunca na egreja sentí um calafrio assim. Perdí a cabeça então, como os outros todos. Todos a perdemos. Atirámos então as barretinas ao ar. Gritámos então todos: – Viva! viva, viva a Republica!

Do «Manifesto dos Emigrados da

Revolução do Porto de 31 de Janeiro

de 1891.»

A Revolução Portugueza: O 31 de Janeiro (Porto 1891)

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