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Stewart Glen, Escócia — Final do outono, 1505 — Dezenove anos depois

Os olhos de Davina Stewart dançaram de alegria ao vislumbrar as barracas e caravanas coloridas do acampamento cigano. Tantos cheiros exóticos passeavam por seus sentidos, a boca se enchia d'água em um momento, e ela deu um suspiro de prazer no seguinte. Entre as tochas e fogueiras bruxuleantes, acrobatas se contorciam, malabaristas lançavam bastonetes flamejantes para o alto, e mercadores agitavam seus produtos, trazidos de todo o mundo, para os transeuntes. O pai de Davina, Parlan, e o irmão dela, Kehr, pediram licença e se dirigiram aos cavalos que os ciganos expuseram à venda.

— Davina. — sua mãe, Lilias, pressionou a mão no braço de Davina e gesticulou na direção de uma tenda ao longe. — Myrna e eu estaremos naquela barraca. Pretendo comprar um presente para o seu pai antes que ele e seu irmão voltem. Fique perto de Rosselyn e não se distancie.

— Sim, senhora. — observando a mãe e Myrna darem os braços e se afastarem, Davina apertou a mandíbula para conter a empolgação.

Rosselyn estava com a boca aberta.

Davina pigarreou.

— Se quiser ficar aqui encarando nossas mães, então vai ficar sozinha. Eu, por exemplo, não vou perder esta rara oportunidade de explorar minha liberdade. — Davina se virou e correu na direção oposta para colocar alguma distância entre ela e a mãe.

Rosselyn correu para alcançá-la e deu o braço a Davina.

— Como sua criada e guardiã nomeada, preciso lembrá-la que sua mãe avisou para não se distanciar?

— Acredita que ela nos deixou explorar? — Davina estava maravilhada, e as risadas jorraram por entre as mãos apesar de suas tentativas de cobrir a boca.

— Não explora o suficiente quando visita seu irmão na corte? — Rosselyn colocou um cacho castanho desgarrado sob a touca.

— Bah! — Davina zombou, imitando a exclamação favorita de seu irmão. — A corte é um lugar horrível para se estar, sei bem. As mulheres se caluniam, fingem serem amigas, e toda a conversa gira em torno de saias levantadas e encontros secretos com rapazes bonitos no jardim. — Calor subiu ao rosto de Davina ante a fala ousada.

Rosselyn deu uma risadinha.

— Davina Stewart, você está corando! E deve mesmo! Sua mãe iria açoitá-la se a ouvisse falando dessa maneira.

— Na corte, Ma me mantém por perto, então não, também não exploro muito lá. Vou deleitar-me com a minha liberdade esta noite! — Davina riu, mas a alegria desapareceu ao perceber a impressão que sua fala deixava. — Ora, não me entenda mal. Eu adoro a mamãe, mas…

— Sim, ela quase nunca permite que fique fora do alcance dela, muito menos de vista.

Rosselyn era dois anos mais velha que os treze de Davina e crescera em sua casa. Foi natural que ela assumisse o papel de criada de Davina, já que a mãe da menina, Myrna, era a criada de Lilias. Embora Rosselyn cumprisse bem as tarefas de sua posição, Davina amava a garota mais velha como uma irmã.

Pegando emprestada a ideia da mãe, Davina arrastou Rosselyn para examinar as mercadorias das tendas, procurando comprar presentes para sua família. Uma adaga de bota com um delineado fino chamou sua atenção. O Cigano puxou a pequena lâmina da bainha.

— Uma lâmina esplêndida para uma senhora como você. — ele se esforçou.

— Ora, não é para mim, mas para meu irmão. — Davina rebateu.

— Sim, uma bela arma para guardar na bota! Vê os desenhos incrustados de prata na lâmina?

— É mesmo prata? — Davina ergueu a adaga e estudou os desenhos celtas que desciam pela lâmina estreita.

— Pois claro! Uma obra de arte! — quando ele disse o preço, ela estremeceu. — Prata de verdade, eu prometo.

Ela devolveu a lâmina, mas o ourives não a aceitou. Ele olhou ao redor e então sussurrou, em um tom conspiratório, um preço mais baixo. Não muito mais baixo, mas o suficiente. Davina entregou a moeda.

Rosselyn puxou a manga de Davina.

— Olha… — ela disse apontando para uma mulher idosa. A cigana exibia uma longa trança prateada e um lenço escarlate cobria a cabeça.

A mulher acenou para elas.

Ela se sentava ao lado de uma barraca de lona pintada com uma cena impressionante de uma mulher de cabelos louros sentada atrás de uma mesa exibindo uma série de objetos. Estrelas, luas e outros símbolos estranhos que Davina não reconheceu flutuavam em torno dos cabelos loiros em cascata da mulher.

— O que será que ela vende? — Davina sussurrou com admiração.

Rosselyn olhou para o círculo de tendas e carroças na direção de suas mães. Lilias e Myrna estavam diante de uma série de fitas penduradas nos braços de um homem. Agarrando a mão de Davina, um largo sorriso se espalhou nos lábios finos de Rosselyn e um brilho de travessura tocou seus olhos castanhos.

— Venha!

Davina se atrapalhou para acompanhar Rosselyn que puxava sua mão, as duas correram até pararem, sem fôlego, diante da cigana.

— Ansiosa para ver sua sorte, pelo que vejo. — disse a cigana com um adorável sotaque francês, e acenou com a mão enrugada em direção à aba da tenda. — Apenas uma de cada vez, s'il vous plaît.

— Vá primeiro, Roz. — encorajou Davina.

Rosselyn deu um passo em direção à abertura da tenda e então parou. Voltando-se, ela olhou de relance entre Davina e a Cigana.

— Ela não deve ir a lugar nenhum. — desviando os olhos de volta para Davina, ela apontou um dedo repreendendo. — Não saia daqui, entendeu? Sua mãe exibiria minha cabeça em uma lança caso você vague por aí sem mim.

A mulher agarrou a mão de Davina e a massageou devagar com suas mãos quentes.

— Não tenha medo, mademoiselle, vou protegê-la com minha vida enquanto tomamos um chá. — conduzindo Davina a um banquinho ao lado do fogo, Rosselyn pareceu contente com o arranjo e correu para a tenda, ansiosa por sua sessão. — Gosta de chá, oui? — a mulher olhou para a palma da mão de Davina. — Eu sou Amice.

Meu nome é Davina. — ela respondeu em francês.

Como era costume nas cortes escocesas, Davina havia estudado francês, mesmo que a ligação de sua família com a corte fosse distante:

— E sim, eu ficaria muito feliz com uma xícara de chá. — um largo sorriso se espalhou pela boca de Amice enquanto Davina falava a língua nativa da idosa. Davina observou-a enquanto a cigana estudava sua mão, apertando os olhos para as linhas. — O que vê?

Amice encolheu os ombros, esfregou o centro da palma da mão de Davina e sorriu para ela. Olhos jovens fitaram Davina em meio às rugas do tempo em seu rosto.

— Meus olhos estão velhos e não vejo nada. Sua palma será lida, sim?

— Lida? — Davina franziu as sobrancelhas. — É possível ler a palma da mão como se lê um livro?

Amice acenou com a mão em desdém.

— De certo modo, sim.

Ela pediu a Davina, com gentileza, que se sentasse e, antes de sentar-se em seu banquinho, entregou a Davina dois copos de barro. Davina colocou o presente do irmão no colo para liberar as mãos. Amice estendeu a mão para trás e pegou uma pequena cesta. Polvilhando algumas folhas de chá nas xícaras, ela colocou a cesta de lado. Do toco cortado entre elas, que servia de mesa improvisada, Amice pegou um pano pesado para agarrar uma chaleira que estava sobre o fogo. Ela sorriu e despejou água quente nas duas xícaras de chá, enchendo uma apenas pela metade, que pegou para si, e deixando a cheia para Davina. O frio do ar noturno formigou nas bochechas de Davina, e ela segurou a xícara aquecida entre as mãos, soprando o líquido âmbar.

Um rangido soou atrás, e ela se virou para ver uma jovem com cabelos dourados e emaranhados espiando pela porta da carroça cigana. A garota parecia apenas alguns anos mais nova do que os treze de Davina. Davina sorriu e deu um aceno tímido. A garota franziu a testa, mostrou a língua e voltou para dentro. Boquiaberta com o comportamento rude da menina, Davina se virou e fez uma careta para o chá.

Mais da metade de sua xícara já havia sido tomada quando ela notou que Amice não tomara nada ainda, e recolocara a xícara no toco. Antes que Davina pudesse perguntar, Rosselyn saiu da tenda, esfregando a palma da mão e sorrindo.

— Fascinante, milady!

— Minha nossa! Foi rápido! — Davina lançou um olhar de pesar para Amice.

Amice acenou para Rosselyn.

— Venha, preparei uma xícara de chá para você. — inclinando-se, ela pegou a chaleira e encheu a xícara no toco. Com as folhas já maceradas, a água tornou-se uma xícara de chá bem quente.

Que inteligente! Davina pensou.

Enquanto Rosselyn e Amice se apresentavam, Davina deu um último gole no chá, com cuidado para não engolir as folhas soltas, e entregou a xícara a Amice para entrar na tenda. O aroma pungente de incenso flutuou pelo ar, e ela suspirou pelo aroma exótico. A iluminação fraca criara uma atmosfera relaxante. A luz externa lançada pelo fogo formava sombras nas paredes de tecido, criando um ambiente de sonho. Uma mesa estava localizada na outra extremidade com uma banqueta posicionada diante dela. Lâmpadas a óleo em suportes de ferro iluminavam uma cesta em um canto da mesa, e detrás dela não estava sentada outra velha ou cigana enfeitada como Davina esperava, mas o maior homem que ela já havia visto. E tão lindo! Seu coração inexperiente bateu forte dentro de sua figura esganiçada quando o olhar penetrante dele encontrou o dela.

Este gigante fazia todo o ambiente parecer pequeno. Seu peito e braços pareciam dominar o tecido de linho da camisa dele. Uma pequena abertura no colarinho revelava uma massa de pelos ruivos cacheados, tão flamejantes quanto os fios em sua cabeça, impressionante à luz da lamparina. Rubor súbito aqueceu o rosto de Davina ante a mistura de emoções desconhecidas que a percorria com a simples visão dele, e ela estendeu a mão para a aba da tenda, pensando em fugir daquele homem encantador.

— Por favor, moça. — ele disse, a voz profunda e suave, como creme, ele se inclinou, apoiando um cotovelo na mesa e estendeu a outra na direção dela, a mesa rangeu em protesto. — Deixe-me ler sua palma.

Atraída pela voz sedosa e aqueles olhos semicerrados, Davina soltou a aba e sentou-se diante dele.

— Meu nome é Davina. — ela comentou, tentando adiar o contato.

— Uma honra conhecê-la, senhora. Meu nome é Broderick. — ele sorriu, e as entranhas de Davina derreteram como neve na primavera.

— Broderick… — ela sussurrou, saboreando o nome.

Limpando a garganta, ela reuniu suas forças, colocou o presente de Kehr na mesa e estendeu a mão.

— Não há nada a temer, moça. — ele a assegurou, e quando ele tocou sua mão, a ansiedade desapareceu.

Broderick fechou os olhos, deixando a cabeça cair um pouco para trás, o nariz aquilino sombreando uma bochecha cinzelada. Davina se inclinou em direção a ele, atraída por seus traços bonitos e a força que emanava de seu corpo. Ela não pôde deixar de compará-lo a seu irmão Kehr. Nenhum homem que ela já viu conseguia desbancar a visão que seu irmão representava: bonito, espirituoso, charmoso, engraçado, grande em estatura e caráter. No entanto, este gigante cigano era algo para se ver. Ele abriu um breve sorriso, e uma covinha atraente apareceu logo à esquerda de sua boca, induzindo-a a sorrir.

— Tem uma vida feliz, moça. Uma família cheia de amor e carinho. Um lugar especial em seu coração para… Kehr.

Davina arfou.

Como ele sabia o nome do irmão? Ela torceu os lábios.

— Rosselyn contou de meu irmão.

Ele abriu os olhos e sorriu.

— Bem, eu também vi o rapaz na vida dela, mas o que eu disse do seu irmão, aprendi com você. Não acredita em vidência?

Davina pigarreou.

— Não disse nada para me convencer de que é vidente, senhor.

Uma risada retumbou desde o centro do peito dele, e o coração dela bateu forte contra as costelas. As pálpebras fecharam em concentração.

— Mel. Tem uma paixão especial pelo mel. E seu irmão compartilha essa paixão com você. — ele abriu os olhos e balançou a cabeça. — Tsc, tsc, tsc… Ora, moça. Você e Kehr precisam ser mais cautelosos em seus ataques noturnos. Vocês dois se entregarão se comerem tanto de uma vez. Sugiro que reduzam os assaltos para evitar problemas.

Ele piscou.

O rosto de Davina ardeu de vergonha, mas logo deu lugar à admiração. Como ele poderia saber que ela e Kehr escapavam pelos corredores do castelo à noite para assaltar o suprimento de mel?

Broderick se inclinou para frente e sussurrou:

— Não tenha medo, moça. Seu segredo está seguro comigo.

Davina baixou a cabeça, escondendo o sorriso, e depois ficou hipnotizada enquanto o gigante voltava a mão dela para a luz da lamparina e estudava as linhas. Ela deslizou para frente quando uma ruga se formou na testa dele.

— O que vê, senhor?

Seus rostos estavam muito próximos enquanto a voz profunda a advertia.

— Não posso mentir para você, moça. Seria um desastre.

— Um desastre?

— Sim. — os olhos verde-esmeralda dele perfuraram os dela. — Tempos nada agradáveis estão para chegar. Mas não deve perder a fé. Possui muita força. Use essa força e segure com firmeza o que lhe é mais caro, pois é isso que a ajudará a atravessar os tempos difíceis que estão por vir.

— O que está para acontecer, senhor? — ela o pressionou.

— É desconhecido para mim. Não sei os detalhes. As linhas na palma da mão não revelam detalhes mais específicos, apenas dizem que há conflitos em seu futuro. Basta lembrar-se do que falei. Mantenha-se firme em sua força.

Ele levou os lábios à mão dela e beijou os nós dos dedos antes de soltar. Aturdida e boquiaberta, ela olhou para ele, sentia-se enraizada na banqueta. O canto da boca dele se curvou, revelando a covinha, e ela devolveu o sorriso, conseguia ouvir o bater do coração no próprio peito.

Broderick pigarreou e acenou com a cabeça em direção à cesta. Ela sorriu mais ainda, ainda o encarando, e ele acenou com a cabeça em direção à cesta mais uma vez. Retribuiu o aceno, olhou para a cesta e quase se engasgou ao perceber. Ele queria que ela o pagasse! Muito envergonhada por seu comportamento ridículo e deslumbrado, ela se atrapalhou para puxar alguns lingotes da bolsa em sua cintura e os colocou na cesta, correndo para fora da tenda sem olhar para trás.

Davina parou perto da entrada, recuperando o fôlego e desejando que seu rosto parasse de queimar. Engolindo em seco, ela se virou para a cigana.

— Obrigada por sentar-se com Rosselyn, Amice.

Colocando mais moedas na mão da mulher, Davina deu um sorriso inquieto enquanto Rosselyn entregava a xícara de chá vazia a Amice. Agarrando a mão de Rosselyn, Davina arrastou a criada para longe, tentando deixar o constrangimento de lado.

— Senhora, o que a incomoda? — Rosselyn parou Davina, agarrando-a pelos ombros e confrontando-a.

As palavras saíram da boca de Davina depressa enquanto ela agitava as mãos como um pássaro ferido.

— Ora, eu agi como uma paspalha! Fiquei sentada olhando para ele como uma corça. Ele era tão bonito, Rosselyn! Meu coração não para de bater no meu peito! O que me atormenta? — Davina abanou o rosto em uma tentativa fracassada de esfriar a queimação em seu rosto.

Rosselyn riu e abraçou Davina.

— Minha querida Davina, acredito que o cigano roubou seu coração!

Davina tapou a boca com as mãos.

— Pelos santos! Deixei o presente do meu irmão na mesa!

Aprumando-se na medida do possível, Rosselyn voltou para a tenda do vidente.

— Venha, então. Vamos voltar e buscá-lo.

Davina puxou a mão de Rosselyn com toda a força, puxando a amiga de volta.

— Não! Não posso voltar a encará-lo. Eu vou, com certeza, morrer de… de…

Rosselyn esfregou os ombros de Davina como se para confortá-la.

— Não se preocupe! Busco para você. Venha comigo e fique atrás da carroça para que ele não a veja.

Elas se arrastaram pelo canto e olharam o entorno da carroça do quiromante. Amice parecia estudar as xícaras de chá, inclinando-as para frente e para trás. Broderick saiu da tenda, e Davina agarrou Rosselyn, puxando-a de volta para fora de vista.

— O que está fazendo, Amice? — o som da voz dele, grossa, fez os joelhos de Davina cederem, e ela se atreveu a espiar ao redor da carroça com Rosselyn.

Uma pequena leitura das folhas de chá. — disse ela em francês, mantendo os olhos fixos nas folhas.

Rosselyn se virou para Davina e deu de ombros, pois Rosselyn não falava francês. Davina indicou que contaria a ela mais tarde e trocou de lugar com Rosselyn para ouvir melhor a conversa.

— Das duas jovens? — ele perguntou.

— Sim. — Amice sorriu. — O coração dela é seu e para sempre, meu filho.

O gigante ergueu a sobrancelha com curiosidade.

— De quem?

— Da doce Davina. — disse Amice, agitando uma das xícaras no ar enquanto olhava para a outra.

Davina quase desmaiou com as batidas rápidas de seu coração.

— Bobagem, a menina não vai se lembrar de mim quando estiver em idade de arrumar marido. — ele riu. — No entanto, a clara admiração dela, por mim, foi muito lisonjeira. Ela é bonita agora, mas será ela quem vai roubar corações quando chegar à idade adulta.

Ele me acha bonita! Ele me acha bonita!

Davina gastou toda sua energia para não saltitar como uma pulga. Ela mordeu o dedo indicador para silenciar uma risadinha inebriante.

— Ela é que vai roubar seu coração, meu filho. — Amice entregou a xícara, e Davina abriu a boca com admiração.

Ele olhou para dentro da xícara, franziu a testa e a devolveu a Amice. Dando de ombros, ele sorriu e entregou o embrulho com o presente de Kehr.

— Bem, já que ela vai voltar e ser meu verdadeiro amor, dê isso a ela. — Amice por fim parou de olhar o fundo da xícara e se atentou ao pacote. — Ela saiu com tanta pressa que deixou esse fardel na tenda. — Balançando a cabeça, ele se virou e voltou para a tenda. Amice continuou sorrindo, lendo as folhas de chá.

Davina agarrou-se à lateral da carroça, a boca ainda aberta.

Vendo Broderick desaparecer, Rosselyn deu um passo à frente, pediu desculpas rápidas e recuperou a adaga, conduzindo Davina para longe da carroça, ela só falou quando notou estarem fora do alcance de ouvidos alheios.

— O que eles disseram? Você parecia prestes a desmaiar!

Davina cambaleou para a frente como se estivesse em transe, a boca aberta e o corpo dormente. O mais leve sorriso apareceu em seus lábios.

Conquista Da Meia-Noite

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