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CAPÍTULO QUATRO

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Mackenzie achou um pouco inquietante revisitar as moradias. Enquanto aproveitavam o bom tempo eles se aproximavam da casa dos vizinhos, saber que havia uma cama coberta de sangue na próxima casa daquele condomínio parecia surreal. Mackenzie suprimiu um arrepio e olhou para longe da casa dos Kurtzes.


Enquanto ela e Harrison caminhavam até as escadas para a porta da frente dos vizinhos, o telefone de Mackenzie tocou, mostrando que ela havia recebido uma mensagem de texto. Ela tirou o telefone e viu que o texto era de Ellington. Ela revirou os olhos enquanto o lia.


Como está o novato? Já sente falta de mim?


Quase respondeu, mas não queria encorajá-lo. Ela também não queria parecer distante ou distraída na frente de Harrison. Sabia que era uma coisa presunçosa de se pensar, mas ela tinha certeza que ele a via como um exemplo. Por isso, ela colocou o telefone de volta no bolso e caminhou até a porta da frente. Ela permitiu que Harrison batesse na porta e ele fez isso com muita cautela e cuidado.


Alguns segundos depois, uma mulher com aparência nervosa atendeu a porta. Ela parecia estar com seus quarenta e poucos anos. Estava vestida com uma blusa folgada e um shorts que poderia muito bem ser nada mais do que uma calcinha. Parecia que ela, provavelmente, era uma frequentadora regular das praias, e obviamente tinha feito uma plástica no nariz e, possivelmente, nos seus seios.


—Posso ajudá-los? Perguntou ela.

–Você é Demi Stiller?

–Sou eu. Por quê?


Mackenzie lançou seu distintivo com uma rapidez de especialista, estava ficando muito melhor naquilo a cada dia. Nós somos os Agentes White e Harrison do FBI. Nós gostaríamos de falar com você sobre seus vizinhos.

–Tudo bem, eu acho, disse Demi. Mas nós já falamos com a polícia.


—Eu sei, disse Mackenzie. Eu espero que cheguemos um pouco mais fundo. Pelo que eu entendi, houve um mal-estar sobre o cão ao lado quando falaram com você.

–Sim, houve, disse Demi, conduzindo-os e fechando a porta atrás deles. Claro, eu não tinha ideia de que eles estavam mortos quando eu fiz essa ligação.


—É claro, disse Mackenzie. Nós não estamos aqui para falar sobre isso, de qualquer maneira. Nós esperamos que você possa nos dar alguns insights sobre as vidas deles. Você os conhecia bem?

Demi os levou para a cozinha, onde Mackenzie e Harrison se sentaram no bar. O local era como na residência dos Kurtzes. Mackenzie viu Harrison olhando ceticamente para as escadas fora da sala de estar adjacente.


—Nós não éramos amigos, se é isso que vocês querem saber, disse Demi. Apenas nos cumprimentávamos quando nos víamos, sabe? Nós fizemos alguns churrascos no pátio algumas vezes, mas é só isso.

– Há quanto tempo eles eram seus vizinhos? Perguntou Harrison.

–Um pouco mais de quatro anos, eu acho.


—E você os considerava bons vizinhos? Mackenzie prosseguiu.

Demi balançou os ombros. Na maior parte, sim. Eles tiveram alguns encontros barulhentos aqui e ali durante a temporada de futebol, mas não foi tão ruim. Eu, honestamente, quase desisti de ligar para fazer a denúncia sobre o cão imbecil. A única razão que me fez ligar é que ninguém atendeu a porta quando eu bati.


—Suponho que você não sabe se eles tiveram visitas regulares, não é?

–Eu não acho que tiveram, disse Demi. Os policiais me perguntaram o mesmo tipo de coisa. Meu marido e eu pensamos a respeito e eu não me lembro de ver qualquer carro estacionado ali regularmente, com exceção do próprio carro deles.


—Bem, você sabe se eles estavam envolvidos em qualquer coisa que possa nos levar a algumas pessoas para conversar? Qualquer tipo de clubes ou interesses estranhos?

–Não que eu saiba, disse Demi. Enquanto ela falava, estava olhando para a parede, como se estivesse tentando ver através dela, lá dentro da casa dos Kurtzes. Ela parecia um pouco triste, pela perda dos Kurtzes ou simplesmente por ter sido arrastada para o meio desta história.


—Você tem certeza? Mackenzie insistiu.

–Muita, sim. Acho que o marido dela jogava raquetebol. Eu o vi saindo algumas vezes, quando voltava da academia. Quanto a Julie, eu não sei. Eu sei que ela gostava de desenhar, mas só porque ela me mostrou algumas coisas uma certa vez. Mas, além disso… não. Eles praticamente ficaram sozinhos.


—Há mais alguma coisa sobre eles—qualquer coisa—que se destaca para

você?’

–Bem, Demi disse, ainda olhando para a parede, —Eu sei que é meio lascivo, mas era bastante evidente para o meu marido e eu que os Kurtzes tinham uma vida sexual bastante ativa. Ou as paredes aqui são muito finas—ou os Kurtzes eram muito escandalosos. Eu nem sei dizer quantas vezes ouvimos eles tendo relações sexuais.


Às vezes, nem eram ruídos abafados; dava para ouvir eles chegando , sabe?

–Qualquer indício de violência? Perguntou Mackenzie.


—Não, nunca soou assim, Demi disse, agora parecendo um pouco envergonhada. Eles eram muito entusiasmados. Era algo que sempre nos fez ter vontade de reclamar com eles, mas nunca fizemos isso. É meio embaraçoso falar disso, sabe?


—Claro, disse Mackenzie. Você mencionou o seu marido algumas vezes. Onde ele

está?

–No trabalho. Ele trabalha das nove às cinco. Eu fico aqui e faço um serviço editorial em meio período, trabalho em casa.


—Você poderia, por favor, perguntar a ele as mesmas coisas que eu lhe perguntei apenas para me certificar de que consegui todas as informações possíveis? Perguntou Mackenzie.


—Sim, claro.


—Muito obrigada pelo seu tempo, Sra. Stiller. Posso ligá-la mais tarde, se surgirem outras perguntas.


—Tudo bem, Demi disse enquanto os levava de volta para a porta da frente.

Quando eles estavam lá fora e Demi Stiller tinha fechado a porta, Harrison olhou para trás, ele olhou para a casa que Josh e Julie Kurtz uma vez chamaram de lar. Então, todos o que nós conseguimos foi saber que eles tinham uma ótima vida sexual? Perguntou ele.


—Parece-me que sim, disse ela. Mas isso nos diz que eles tinham um casamento sólido, possivelmente. Acrescente as declarações da família sobre o casamento perfeito e se torna mais difícil encontrar uma razão para os assassinatos. Ou, por outro lado, poderia ser mais fácil agora. Se eles tinham um bom casamento e não tinham problemas, encontrar alguém com algo contra eles poderia revelar-se mais fácil. Agora… dê uma olhada nas suas anotações. Onde você acha que devemos investigar, em seguida?


Harrison parecia um pouco surpreso com a pergunta, mas ele obedientemente olhou para o notebook onde havia as suas anotações e arquivos. Precisamos checar a primeira cena de crime —a residência do casal Sterling. Os pais do marido moram a dez quilômetros da casa, por isso pode valer a pena conversar com eles.


—Parece bom para mim, disse ela. Você tem os endereços?

Ela atirou as chaves do carro nele e se dirigiu para a porta do passageiro. Ela ficou um momento admirando o olhar de surpresa e orgulho em seu rosto com o gesto simples ao pegar as chaves.

–Então, mostre o caminho, disse ela.

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