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Não foram só os germens da civilisação, despontando ao sol da renascença, a luz irradiada pela philosophia do seculo XVIII, o brado universal de 89, as armas de Napoleão I, o drama sanguinario de 1817, – que prepararam a revolução de 1820.

De longe, de mui longe nos veio e se gravou em Portugal o espirito de liberdade e independencia: Manifestou-se bem solemnemente na iniciativa popular em 1385; mais solemnemente ainda em 1640; arreigou-se d'um modo profundo e indestructivel durante a sabia administração de um genio reformador, que lhe preparou o campo de suas ligitimas conquistas e removeu os estorvos, que lhe empeciam o caminho, por onde, mais tarde, devia deixar seu rastro luminoso.

Foi essa epocha o prologo fecundo das revoluções! Esse homem o precursor admiravel do liberalismo!

Foi a lucta gigante dos opprimidos contra os despotas; a reacção social contra a reacção ultramontana; lucta na qual a liberdade pareceu succumbir e deixar-se esmagar debaixo dos pés da aristocracia orgulhosa e da cleresia degenerada e pervertida, – para mais tarde resurgir e erguer-se do mal encerrado tumulo vigorosa e ousada – para cantar no dia do merecido triumpho o hymno da legitima victoria!

O Marquez de Pombal

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