Читать книгу Cherry Pie - George Saoulidis - Страница 9
ОглавлениеGOTA CINCO
Na manhã seguinte, encontraram Hector e o seu animal de estimação na cozinha. Pickle mostrou para Cherry onde o café estava. Era um dia bonito e ensolarado, e o céu de Atenas estava limpo por um raro momento. A brisa leve que entrava pelas janelas abertas tornava tudo ainda melhor.
"Bom dia," disse ele, lendo as notícias em seu véu.
Cherry parecia tímida. "Bom dia, Sr. Troy."
Ele bufou. "Apenas Hector está bom." Ele bebeu um pouquinho do quente café turco. O aroma era incrível. "O que você quer no café da manhã? Pickle pode te ajudar."
"Ela irá ajudar, obrigada...", ela olhou para baixo, esfregou o cotovelo. "Hector," acrescentou ela, hesitante.
Hector revirou os olhos. "Sério, apenas relaxe! Você estava sendo uma vlaka ontem? Sim, você estava. Todos nós, incluindo o Armadillo, já deixamos isso pra lá? Sim, já deixamos." Ele coçou a cabeça de Armadillo quando falava. "Sinta-se em casa. Ah, isso me lembra."
Ele enviou um comando de transação no véu. "Aqui está sua mesada, 500 euros, mais 200 para que você possa pegar a cama extra. Pickle, você vai conseguir resolver isso? Eu tenho três pedidos hoje, eu realmente não posso sair com vocês."
"Claro." Pickle sorriu. "Hora das compras! Eu sei que é só uma cama, mas ainda assim..." ela falou baixinho.
Cherry deixou seu queixo cair. Vários segundos se passaram antes que ela finalmente o fechasse. "Desculpe-me, mesada?"
Pickle a agarrou e a virou, então sussurrou em seu ouvido, "Sim, nós temos uma mesada, agora shhhiu."
Cherry ainda estava atordoada. "Desculpe mas, o que você quer dizer com uma mesada, simples assim," ela perguntou, acenando com a mão, ignorando os sussurros de Pickle.
Hector encolheu os ombros. "Para coisas femininas. Bebidas. Roupas. Maquiagem? Eu não sei, sou apenas um homem. Porque você está me perguntando isso?" Ele tornou perfeitamente óbvio o fato de que o assunto estava terminado ao virar de costas. Se ele tivesse um jornal de estilo antigo em suas mãos, ele o abriria e esticaria as páginas agora, era essa sua postura.
Pickle puxou seu braço, mas Cherry ainda não estava convencida. "Você está me dando dinheiro só para gastar. Sem pedir nada em troca."
Ele franziu a testa. "Espero que você treine e forme um time com Pickle, depois jogue jugger. Isso é pedir demais?"
Pickle continuou puxando e, dessa vez, Cherry, com raiva, bateu em seu braço. "Não, o que quero dizer é que você não quer nada antes? Eu geralmente tenho que chupar um p-"
"Blá-blá-blá," Pickle interrompeu e cobriu a boca de Cherry. Então ela trocou as mãos e enfiou uma torrada amanteigada em sua boca. "O café da manhã é a refeição mais importante do dia, especialmente para garotas jovens como você. Mastigue."
"Mugh, mng, nf," disse Cherry, de boca cheia, olhando sua amiga com raiva.
"Estou tão feliz por você amar minha torrada," disse Pickle, parecendo satisfeita. "Vamos terminar o resto no quarto e ver como vamos encaixar os móveis lá, ok? Maravilha." Ela arrastou a jovem pelo braço para o quarto.
"Ficou maluca?" Pickle sussurrou depois de fechar a porta.
Cherry olhou em volta. "Suponho que sim. Eu só... não faz sentido. No meu cérebro." Ela cutucou sua têmpora, os olhos arregalados.
"Sim. Eu percebi." Pickle assentiu furiosamente.
"Ele é de verdade?" Cherry apontou um polegar na direção dele.
"Sim!" Pickle gritou com um sorriso forçado. "E vamos manter assim, está bom?"
Cherry suspirou audivelmente e sentou na cama. "Sinto muito. Estou estragando tudo, não estou?"
"Está tudo bem." Pickle abriu o armário e tirou um top casual e um shorts. "Agora, vamos às compras, sim?"
Cherry se animou. "Eu gostaria de algumas roupas novas! O que você vai pegar para você?"
"Nada. Gasto tudo em picles."
"Qual é!?" Cherry zombou. "Isso não pode ser verdade," ela sorriu.
"Eu sei, eu sou terrível," disse Pickle, esfregando sua barriga. "Eu não posso evitar." Ela se inclinou e sussurrou, "Se eu pudesse voltar no tempo... Eu faria tudo de novo, da mesma maneira."