Читать книгу José, O Grande Servo - Juan Moisés De La Serna, Dr. Juan Moisés De La Serna, Paul Valent - Страница 9

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 VÊ O CAJADO PELA PRIMEIRA VEZ

Quando aconteceu o que vou contar, ele já tinha dezesseis anos. Com esta idade saía com seu pai para caçar e assim lhe ensinava o manejo das armas que existiam naquela época. Ele sabia atirar bem com a funda e também com o arco, além disso usava um pouco o chicote e a espada e principalmente era um especialista em receber surras quando se tratava de aprender a se defender com o cajado. Ele recebia tantas surras, que seu pai dizia que quando o mandava treinar com o cajado, ele já começava a reclamar. Mas também era uma das armas que mais se usava naquela época.

Um dia, enquanto caçava e levando o arco com ele, pareceu-lhe ver um coelho. Ele pegou o arco, mirou e quando a flecha saía, mal teve tempo de desviá-la pois viu que era seu próprio pai que estava dormindo atrás de um matagal.

O pai nem ficou sabendo pois não foi atingido, mas ele passou tanto medo naquele momento que desde então, quando saia para caçar, queria ter todo mundo atrás dele e os companheiros protestavam e diziam:

- Claro, assim você pode caçar bem! Se você vai primeiro, sempre consegue mais caça do que qualquer outro.

Mas voltando ao relato, quando seu pai acordou, encontrou seu filho muito nervoso e ainda por cima ele estava lhe dando uma bronca tremenda e o pai não sabia o porquê, enquanto José dizia:

- Homem, como você pode pensar em dormir ao abrigo de um arbusto? Não vê que qualquer um que passar por aqui poderia confundi-lo com um coelho e tê-lo matado ou machucado?

E sem saber de nada, o pai teve de aguentar a bronca do filho e além disso agradecer pelo seu interesse.

Quando passou algum tempo, o garoto contou o que aconteceu e por que ele não queria que ninguém ficasse na sua frente quando saíam para caçar e o pai começou a rir, então disse:

- Além de quase me matar, você me dá uma bronca e eu vou e agradeço. – E depois ele disse: – Como prudência, a medida me parece boa, mas neste caso você tem de deixar que os outros disparem primeiro de vez em quando, caso contrário vai parecer que você está se aproveitando das circunstâncias.

Estes são os pequenos detalhes da vida de um menino de província, como se poderia dizer agora. No entanto, a seguir, você verá algo que realmente lhe causou uma grande impressão e marcou-o para o resto da sua vida.

Foi durante uma viagem que fez à Capital, já que ele morava em uma cidade vizinha. Ele marchava a cavalo com outros que também eram jovens como ele. Eles iam na frente e no meio do caminho encontraram um pobre velho que mal conseguia andar e que andava carregado com um fardo de lenha para vendê-la no mercado.

Quando passaram com os cavalos, o ancião caiu ao chão. Os companheiros de José, em vez de descer para ajudá-lo ou ver se havia acontecido alguma coisa com ele, começaram a zombar e assim, o homem assustado e entre as patas dos cavalos, mal conseguia gritar.

E teve um azar tão grande que um dos cavalos pisou em sua perna a ponto de quebrá-la. O velho gritou tão forte, que as pessoas nos cavalos ficaram em silêncio e percebendo o que haviam feito foram embora correndo.

José viu tudo lá de trás e embora também tivesse rido, não interviu. Ele ficou, desceu do cavalo e tentou ajudar o velho e este cheio de raiva acertou-o na cabeça com o cajado que levava, mas José disse:

- Mereço o que você me deu por ter rido em vez de ajudá-lo, por isso estamos em paz. Deixe-me ajudá-lo e diga para onde posso levá-lo pois você não pode caminhar.

- Tenho de levar a lenha até a cidade para vender pois é o único meio que tenho para viver – o velho respondeu após se acalmar um pouco.

-Não se preocupe com isso! - disse José. – Eu a compro e agora me diga para onde posso levá-lo. E como se chama?

- Eu me chamo José e sou carpinteiro. Um dia fui um homem que tinha dinheiro, mas agora como estou muito velho e não posso trabalhar, eu me dedico a recolher lenha e levá-la para vender e com o que me dão eu vivo como posso. Eu e minha mulher, que se chama Maria e que também é velha como eu – respondeu o velho.

Isso surpreendeu o menino já que também tinha o mesmo nome. Ele também lembrou daquela menina, que tinha o mesmo nome que o velho havia dito que tinha sua mulher e enquanto ficava pensando percebeu que o velho continuava no chão e da sua boca saiu um gemido enquanto apertava a perna ferida. Com cuidado José o colocou no cavalo e quando quis se pôr a caminho, o velho disse:

- Senhor, a lenha! – ao mesmo tempo em que apontava para a lenha caída.

José a recolheu e colocando-a no alto do cavalo disse ao velho:

- Indique o caminho e irei levá-lo em casa!

Ele indicou e quando chegaram viu que tinha uma oficina que um dia foi importante por causa do seu tamanho, mas que agora parecia completamente arruinada. Tudo estava por cair!

E saiu uma mulher que mal ficava em pé e que se assustou muito e perguntou o que havia acontecido. E o velho contou tudo enquanto José não dizia nada.

Quando a mulher se acalmou um pouco, José pegou o velho em seus braços e ajudado pelo cajado que ele tinha, entrou na casa. Na verdade, ele nunca esteve em uma casa tão grande e tão miserável ao mesmo tempo. Ele perguntou para a mulher:

- Onde fica o lugar onde ele descansa? – pois não se atreveu a dizer cama já que não sabia se havia alguma.

Ela respondeu que eles dormiam no chão, em umas esteiras e algumas peles que havia ali.

Quando deixou o velho em cima das esteiras, fez intenção de ir embora, mas o velho disse:

- Já que você tem bom coração e é bondoso, faça a caridade completa. Pegue água no poço já que minha mulher não tem força para subir o balde e era eu quem fazia isso e agora não posso.

José fez o que lhe pediam e tirou a água do poço. Ele tirou um balde e como o poço era profundo, estava pesado. E segurando o balde, ele disse a mulher:

- Diga-me, onde coloco a água? Na verdade, ele não me explicou. Como seu marido consegue tirá-la pois é extremamente pesado.

- Muito mais pesam os anos que temos e a ingratidão das pessoas e inclusive a sua, embora sem saber. Pois desde que entrou aqui, só pensou em ir embora e não em curar a ferida que seus amigos causaram -respondeu a mulher.

- Mulher, você lê meus pensamentos e eu peço perdão por isso. Mas como ainda há tempo de reparar o que não fiz, deixe-me fazê-lo – respondeu José envergonhado, pois ela dizia a verdade.

E dizendo isso, ajoelhou-se ao lado do velho, descobriu sua perna e olhou para ela. Ele pensou que não havia remédio, pois, a perna estava esmagada e por ser ossos velhos, estavam destruídos. José voltou a se dirigir a mulher, dizendo:

- Não sei nada sobre como curar isso. Diga-me você o que tenho de fazer e tentarei fazê-lo da melhor maneira possível!

E a velha disse que fosse ao bosque, procurasse algumas ervas; depois pegasse alguns galhos, limpasse uma árvore e mais algumas coisas.

O menino apressado foi para o bosque, fez o que lhe haviam dito e voltou carregado com tudo. Ele estranhou não ver o velho deitado e meio que morrendo. Ele estava muito melhor e com a perna que não parecia a mesma, pois quase não tinha nenhum machucado. E o que havia parecia ser superficial. E dirigindo-se à mulher, ele perguntou surpreso:

- O que você deu para ele que realizou tal maravilha, pois a perna que eu vi estava em tal estado que quase não tinha remédio e agora vejo que amanhã ele poderá caminhar e isso só pode ser obra do céu.

- Preste atenção no que estou dizendo, sua bondade, seu bom coração e sua generosidade são o melhor remédio que eu poderia ter. Deixe tudo naquele lugar e siga-me! – disse o ancião.

Ele se levantou sem nenhum esforço e José não saia do seu espanto. E o velho disse:

- Venha que vou te mostrar uma carpintaria e você verá como se pode fazer maravilhas com ela.

Ele foi mostrando todos os instrumentos, que embora velhos, os conservava em bom estado. Ele mostrou algumas peças que ainda conservava como amostras para demostrar o que sabia fazer. Ele disse:

- Se você quiser, com um pouco de esforço, em pouco mais de um ano você poderá conseguir maravilhas, pois tudo depende da força de vontade que cada um coloca e o empenho em consegui-lo. E assim, aquele que se entrega por completo a uma obra consegue totalmente, produz cem por cento e não se cansa nada além do que é justo. Mas aquele que se entrega pela metade não consegue nada e a única coisa que faz é perder tempo. Se você quiser, eu lhe ensino a arte da madeira, que como todas as artes, não depende apenas da força de cada um, mas daquilo que se aprende com paciência e ouvindo os bons conselhos.

José estava impressionado com tudo que estava acontecendo e disse:

- Meu senhor – pois o respeito havia lhe chegado de repente – sou uma pessoa inútil, pois nasci como príncipe da casa de Davi, e ele não deixou muito dinheiro de herança, mas honras e além de saber que um dos seus descendentes seria o MESSIAS. Mas também nos deixou sem saber fazer nada e ficar o dia inteiro ocioso - e o próprio José estava surpreso com as palavras que saiam da sua boca, pois nunca havia pensado assim e continuou: - Se você quiser vamos fazer uma coisa. Venho todos os dias e você me ensina sem dizer nada a ninguém, pois se ficarem sabendo dão por encerrado o que pretendemos.

- Se quer aprender e você parece bem disposto, poderia ficar com tudo isso já que nós só queremos um lugar como este onde descansar e eu poderia instruí-lo em tudo que você precisa saber para ser um carpinteiro de primeira classe - disse o velho.

O menino considerou isso adequado, mas disse:

- Deixe-me pensar!

- Daqui a uma semana vou esperar por você. Se você não vier, entendo que não quer e vou procurar outro menino que pareça melhor – disse o velho.

- Não, vou responder em dois dias! – José o corrigiu.

Quando se dirigia para a porta encontrou a mulher e olhando em seus olhos descobriu uma bondade tão grande que encheu seu coração de alegria e ele disse:

- Já vi estes olhos antes, mas não me lembro onde! – ele se despediu.

- Olha – o velho disse antes dele ir embora - para que não se esqueça, vou te dar algo que pode ser útil para você – ele deu seu cajado e continuou – É de uma madeira muito especial e eu entendo disso, pois trabalhei com madeira durante toda minha vida e tem a virtude de dar força quando falham, de apoiar quando alguém cai e de ajudar a se levantar quando se está caído no chão. Além disso o defende, dá segurança e protege de todo mal que possa vir de fora e dá justiça àquele que quer desonrá-lo e você verá por si mesmo que tem muito mais propriedades que lhe serão reveladas quando levá-lo na mão e tiver um carinho especial por ele como eu tenho, mas eu o deixo com você até que você retorne pois como não posso caminhar por estar machucado, não tem nenhuma utilidade para mim agora. Mas se você voltar, eu o darei a você como um presente para sempre e você vai descobrir que, através dele, chegará aonde não conseguiria sem ele – e assim o velho se despediu.

A velha estava na porta e quando ia embora, ela disse:

- Deixe-me segurar sua mão! – e ao fazê-lo, o menino sentiu o mesmo calor de quando aquela jovenzinha havia segurado sua mão e pensou ter reconhecido seus olhos na mesma velha que tinha diante dele.

Quando chegou em casa seus amigos estavam esperando por ele e quando o viram chegar com um feixe de lenha em cima do cavalo, suas mandíbulas quebraram de tanto rir. É que José não se deu conta de descarregar a lenha que havia recolhido do velho e disse aos seus amigos:

- Deixem-me em paz que já causaram danos só por rir.

E neste momento saiu o pai de José que ouviu o comentário e perguntou o que estava acontecendo. Os meninos explicaram que no caminho haviam atropelado um ancião carregado de lenha e que José ficou para ajudá-lo e agora vinha com lenha em cima do cavalo.

O pai questionou o filho e ele respondeu dizendo que seus amigos haviam contado somente meias-verdades e que por causa da sua zombaria o ancião havia sido atropelado. E que ele o levou até a casa que o velho tinha, não distante do lugar onde ocorreu o incidente e que havia ajudado a curar seus ferimentos. E quando começava a contar sobre as maravilhas que acabara de presenciar, a prudência o fez calar e ele ignorou o resto e disse:

- Veja o que ele me deu de presente. Ele o considera como um bom amigo – e mostrou o cajado ao seu pai.

Ele o pegou, examinou e viu que era muito especial e disse:

- Creio que conheço este cajado pois se parece com um que vi há muitos anos. Era de um homem que também encontrei no caminho e se me lembro corretamente me disse algo sobre uma carpintaria. Eu era um menino naquela época, mas me lembro do cajado pois eu o peguei para entregá-lo e assim pude ver que era igual a este. Ele tinha gravado os nomes dos nossos antepassados e isso me surpreendeu muito. Veja José, aqui tem vários gravados que vão até Davi e depois vários que chegam a um que diz O MESSIAS e depois tem vários outros e no final coloca uma linha e nada mais. E isso é muito estranho, pois as pessoas que descendem de Davi e que estão gravadas até aqui onde diz MESSIAS, são todas da mesma linhagem que foi esculpida no cajado.

O pai mostrou ao seu filho e os outros também conseguiram ver. O pai continuou dizendo:

- Aqui diz como cada um morre e aqui diz quantos anos tinham. E onde diz MESSIAS, tem a palavra crucificado e, por último, ao lado da palavra MESSIAS tem uma seta apontando na direção oposta e isso não compreendo – e ele continuou – mas são os sacerdotes do tempo que saberão ler isso, pois isso - e apontou para o cajado – é a maneira como as informações eram transmitidas dos pais aos seus filhos. E o maior tesouro que era transmitido era um cajado que tivesse gravado todos seus antepassados e aqueles que eram da casa real tinham um cajado especial, de uma madeira que segundo diziam tinha grandes poderes para aquele que o tivesse.

E enquanto José ouvia seu pai, lembrava de tudo que que o velho tinha dito sobre o cajado sendo especial. E todos compreenderam que o cajado tinha um grande valor e exclamaram:

- Que sorte! – e foram embora invejando a sorte que seu companheiro teve.

José ficou a tarde inteira meditando e no dia seguinte apresentou-se no templo procurando um sacerdote entre aqueles que ensinavam a doutrina deixada por Abraão. E que, como seus irmãos, os mulçumanos das areias, receberam a responsabilidade de instruir a todos que passassem pelas suas cidades.

Para este fim, nasceu em Israel uma casta especial de sacerdotes que se dedicavam a ensinar e responder a todos aqueles que queriam saber. José foi até um deles e apresentou-se. Pegando o cajado, o sacerdote o estudou como não conhecia bem todos os símbolos, chamou alguém que era considerado o sacerdote entre os sacerdotes. E o mesmo aconteceu com ele, pois disse:

- É um cajado especial e deve ser muito valioso por causa da maneira como foi esculpido. Sua madeira deve ter mais de dez mil anos e, no entanto, parece nova e sem nenhum arranhão. Ele disse a José: Deixe-o no Templo para que possamos estudá-lo e assim aprender com ele.

- Não é meu. Foi deixado comigo e em alguns dias tenho de devolvê-lo – respondeu José.

- É um homem velho? – perguntou o sacerdote.

Surpreso, José respondeu que sim e o sacerdote disse:

- Dizem que uma vez na vida de cada um dos descendentes diretos de Davi aparece um velho com alguns símbolos especiais. Lembro que algo semelhante foi dito ao seu pai, assim como ao pai dele antes dele, mas ninguém sabe o que o velho quer nem de onde vem. Mas é singular que ele apareça para todos os descendentes e que ninguém mais tenha mencionado algo assim – e então disse a José: - Ouça um conselho. Pergunte ao velho qual é o significado do cajado e certifique-se de que ele lhe dê uma resposta. Depois venha e nos conte o que ele disse – e permitiu que José fosse embora.

José, cada vez mais atônito, foi embora. E quando chegou em casa contou ao seu pai o que lhe disseram. Seu pai disse:

- Na verdade, eu me lembro que em determinada ocasião meu pai me contou algo assim. José, tenha cuidado pois ninguém sabe quem ele é ou se é humano pois ninguém poderia viver por tantos anos. Você precisa desconfiar. Vá até ele e com prudência, questione. E você, que por natureza é prudente e reservado, use estas habilidades pois ouvindo se aprende mais do que falando – e foi isso que seu pai disse. E ele não havia comentado com ninguém sobre a velha.

No dia seguinte, José levantou muito cedo e pegando o cajado foi ver os velhos. Com todas as confusões que aconteceram, não havia perguntado ao seu pai se ele permitiria que ele aprendesse o ofício de carpinteiro.

Quando chegou na casa, viu que o velho estava tirando água do poço e José disse para si mesmo: - É realmente surpreendente como ele se curou. Embora não compreenda muito bem, seu ferimento era tão significativo que se tivesse acontecido com qualquer outra pessoa, ela não poderia fazer mais nada pelo resto da sua vida.

E pensando nisso, aproximou-se de onde o velho estava e disse:

- Bom dia, meu senhor!

- Bom dia e louvores sejam dados ao ALTÍSSIMO, pois todos os dias ELE nos dá o céu, a terra, o sol e tudo que pode ser visto por aqui – ele respondeu.

José considerou isso adequado, mas não respondeu. Naquele momento a velha saiu e olhou para ele. Ele sentiu em seu olhar um calor igual àquele que havia sentido quando segurou sua mão. Ele ficou atordoado, mas disse:

- Bom dia!

- Louvado seja! Mas me diga seu nome que ainda não sei e também se você comeu esta manhã pois como acordou muito cedo provavelmente não o fez – respondeu à velha.

- Não, eu realmente não me lembrei de comer – respondeu o menino e depois disse seu nome. E ela olhando atentamente sorriu para ele.

José foi convidado a entrar na casa e quando o fez ,viu que o interior havia mudado. Havia uma mesa e algumas banquetas. Ele não tinha visto nada disso antes e também havia um fogo onde fazer bolos. Os bolos já estavam prontos e havia mel e leite. Ele não se lembrava de ter visto nenhuma cabra ou ovelha. Ele observou tudo, mas não disse nada e aguardou. O velho aproximou-se com o balde e quando o viu, ficou corado de vergonha e disse:

- Meu senhor, perdoe-me! Ao obedecer a sua mulher me esqueci de ajudá-lo.

Mas o velho, que carregava o balde cheio de água com uma mão como se fosse algo leve, respondeu:

- Não se preocupe. Quando se é jovem e alguém fala sobre comer, você se esquece de tudo. Mas antes que você coma, vou lhe dizer algo e se você concordar, poderá fazê-lo. Tudo que se come nesta casa não é comida deste momento e faltará em outro quando chegar a hora e será você quem sentirá sua falta pois já deve ter percebido que o fato do meu nome ser igual ao seu não é uma coincidência. Nós somos o homem e a mulher que um dia serão marido e algo parecido. Somos você no futuro e estamos aqui porque se não o corrigimos vamos perdê-lo e não poderá realizar uma missão para a qual foi convocado.

- Meu senhor, diga-me primeiro e depois determinarei se posso comer ou não - disse José.

- Meu nome é José e sou carpinteiro em uma cidade que se chamará Nazaré. Lá tenho isso que você vê agora - disse o velho enquanto mostrava a carpintaria.

José olhou ao redor e viu que tudo havia mudado e disse assombrado:

- Ontem parecia tudo velho e hoje tudo está em bom estado!

- Bem, – disse o velho – é assim que vai estar quando você tiver a minha idade.

E naquele exato momento, o menino olhou para o velho que aparentava ter cerca de quarenta anos e mais nada e se assustou. Mas o velho disse:

- Seja prudente e ouça! Somos Servidores do ALTÍSSIMO e queremos servi-LO da maneira que ELE nos ordenar e temos uma missão que está em perigo pois quando alguém é jovem e insensato como você é, muitos erros podem ser cometidos que irão marcá-lo pelo resto da sua vida e o tornarão inútil para servir a um Senhor tão importante – e o velho, que se transformou em um homem, continuou: - o ALTÍSSIMO nos enviou para adverti-lo de que está seguindo pelo mau caminho e que se não mudar, nunca será capaz de conhecer a missão que está reservada para você.

O menino, um pouco assustado por tudo que estava ouvindo, disse:

- Por acaso isso tem algo a ver com o fato de eu não ter dito que quero trabalhar de carpinteiro?

- Isso é uma das coisas – respondeu o homem enquanto ria - a outra é sua falta de oração e sua falta de austeridade consigo mesmo.

- Meu senhor, e como eu alcanço isso? Faço tudo que me dizem e não sei mais nada - respondeu José.

- Veja – disse o homem - de agora em diante, se você estiver de acordo, uma voz em seu pensamento lhe dirá o que você precisa fazer e assim você poderá saber tudo que precisa fazer a cada momento, como seu antepassado o Rei Davi, de quem você já ouviu falar. Você será ensinado e será informado de tudo que precisa saber. Mas terá sua liberdade para fazê-lo ou fracassar, como aconteceu com Davi, que começou fazendo tudo o que lhe diziam e que no final das contas parou de ouvir e passou a servir o Senhor do mal e quando quis se corrigir, tinha tanta miséria em sua Alma que nunca conseguiu se desfazer disso. Sabe como ele morreu? Doente, pois o ALTÍSSIMO vendo que ele estava arrependido e que já não tinha mais remédio, e em pagamento por tudo que havia feito na sua juventude, deu-lhe uma recompensa que foi pagar todos seus pecados na Terra e, portanto concedeu-lhe uma doença grave e seu corpo desintegrou até que ele morreu. Quando sua Alma foi levada diante daquele que julga, foi-lhe dito: - Pelas suas ações, você não seria admitido no Paraíso, mas pela misericórdia do ALTÍSSIMO um lugar foi reservado para você. E sendo o primeiro na Terra, foi o último no Paraíso e Davi ficou muito feliz por ter conseguido entrar. Mas este seu antepassado, quando ainda era amigo do ALTÍSSIMO, um dia lhe disse: - Entre aqueles que saírem da sua semente, um dia nascerá aquele que se chamará O MESSIAS. Mas ele fracassou naquilo que deveria ser, desvirtuando tudo o que estava previsto. Vou explicar. O ALTÍSSIMO vendo que ele já não era digno de ocupar a posição que lhe era destinada disse: - Vamos lhe dar o castigo apropriado! Então organizou para que tudo que tinha de acontecer começasse a desaparecer. E será assim até chegar a ele. E se quando chegar, não tiver mudado, vamos ter de excluí-lo também. Portanto, foi retirando as pessoas que tinham de ser, chegou até sua casa e parou em você. E quando morreu, você poderia ter tido como filho aquele que seria o MESSIAS, mas isso também não acontecerá, pois, seus filhos também foram excluídos e, portanto, do seu sangue e da sua carne não sairá nenhum filho que assim possa ser chamado.

Isso entristeceu o rosto do menino que quase não compreendia nada, mas o homem continuou dizendo:

- Mas ainda não explicamos nossa presença, sendo como somos, o que você será no futuro. Somos enviados do futuro para fazê-lo ver que você tem uma missão e também para dizer e questionar se você quer realizá-la. Você terá de deixar os luxos, as riquezas e os criados e se casará com uma mulher que já tem nome e que você já conhece. MARIA. Sim, aquela menina que um dia você tanto gostou. Você terá de trabalhar, sofrer. Muitas coisas acontecerão e você criará uma família com o suor do seu rosto e com o trabalho das suas mãos. Seu trabalho será o de carpinteiro, mas tudo isso se você aceitar.

José disse que sim e o homem respondeu:

- Espere um pouco, não seja tão rápido quando tem de responder. Lembre-se dos conselhos do seu pai que tanto o ama. Ouça primeiro, pense e finalmente responda com calma.

- Meu senhor, não preciso pensar muito pois quero servir ao ALTÍSSIMO a qualquer momento e lugar. E sobre as coisas que me contou, não sei nada e a única referência que tenho são as suas palavras. Como você diz, também tenho liberdade. Se em determinado momento for contra minha consciência ou meus princípios tudo fica em paz, mas pelo menos minha resposta não vai me fechar uma porta que está se abrindo - respondeu José.

- Você se expressou bem! – respondeu o homem.

Eles se sentaram à mesa prontos para comer, mas o menino disse:

- Espere, explique sobre o fato de que o que eu comer agora depois não poderei degustá-lo.

E o homem riu com vontade e disse:

- Esta comida é a comida que um dia você terá em sua casa e como é sua, coma sem arrependimentos pois como você pode ver há muita e não irá faltar.

Neste momento entrou a mulher vindo da cozinha. O menino olhou para ela e viu espantado que era uma mulher que deveria ter cerca de dezoito anos e tinha uma beleza muito especial. Ela olhava em seus olhos e mais uma vez ele sentiu o rosto corar. Ela disse:

- José, olhe para mim. Você já sabe meu nome. É MARIA. Um dia vamos ser marido e mulher, mas nosso casamento será diferente de todos pois não teremos filhos naturais. E apesar de vivermos e dormirmos juntos e dos nossos corpos se aquecerem, em nenhum momento seremos marido e mulher da maneira como as pessoas compreendem. E sua semente nunca estará em mim e vamos criar um filho que será o MESSIAS.

Ela disse tudo isso enquanto o servia, depois sentou-se à mesa e comeu.

Eles conversaram sobre vários assuntos e quando terminaram de comer, José disse:

- Espere que tenho várias perguntas e quero que você me responda. Conforme você diz, você é o que eu um dia serei e está aqui por ordem do ALTISSIMO para me informar sobre meu futuro e para que eu não me desvie DELE. E eu aceitei. Por outro lado, novamente conforme você diz, serei carpinteiro e tudo o que está aqui será meu e eu vou me casar com a menina que conheci. E embora estejamos casados, não terei uma mulher para ter filhos. E além disso, você diz que da minha casa sairá aquele que será o MESSIAS.

E os dois assentiram. Então ele continuou dizendo: - Não entendo nada! Explique novamente o que eu perdi.

Os dois riram ao mesmo tempo e quando José ouviu a risada da mulher, sentiu algo tão especial que não pôde deixar de olhar para mulher ao seu lado e dizer:

- Você é realmente a mesma pessoa que eu conheci. Jamais poderia esquecer sua risada.

E a mulher assentiu e em seus olhos havia tanta bondade e tanto amor que José não conseguiu se conter e segurou sua mão. Todos ficaram em silêncio e quando José soltou a mão da mulher, o homem disse:

- De fato é ela! Mas este gesto que você fez será uma das coisas mais difíceis para você. Pois ao ter a mulher que ama ao seu lado continuamente, você vai querer coabitar com ela e terá de se conter. Ela também é muito especial e quando chegar o momento, você verá. Só de tocar suas mãos ou olhar em seus olhos será o suficiente para transformar o desejo em amor puro e assim você passará por aquelas provas que são extremamente difíceis.

Dizendo isso, eles terminaram de comer. O homem continuou:

- Venha, vou te dar a primeira aula de como você precisa trabalhar.

- Espera! – disse o menino e colocou dinheiro em cima da mesa. Era muito.

- Para que é isso? – perguntou o homem, parecendo surpreso.

- Em primeiro lugar, tenho de pagar pelo que levei ontem. É pela carga de linha. Em segundo lugar, pela comida. E em terceiro lugar, porque se este é o meu futuro, gostaria que alguém viesse e me desse dinheiro em quantidade suficiente para viver melhor – respondeu o menino.

- Você realmente não entendeu nada! – disse o homem rindo e separando uma moeda, devolveu o resto. Ele disse: - Com isso as duas coisas estão pagas, a carga de lenha e a comida. O resto não vou cobrar pois você vai trabalhar e este será meu pagamento.

E ele levou o menino para o bosque. Eles passaram o dia inteiro de um lado para o outro e a única coisa que o homem fazia era falar e mostrar as árvores. Ele explicava:

- Esta tem madeira para fazer bons móveis, mas ainda é jovem. É preciso esperar pelo menos dois anos antes de cortá-la pois mais tarde a madeira estragaria e os donos dos móveis viriam reclamar. Assim como as pessoas, é preciso dar às árvores tempo necessário para que possam ser úteis.

Eles retornaram na parte da tarde e o menino foi convidado a cear com eles. Muitas perguntas foram feitas e todas foram respondidas, mas em determinado momento José disse:

- Tenho várias perguntas para fazer sobre o cajado. Fiz uma consulta e me disseram que é um cajado muito especial. No Templo me disseram que é tão antigo que ninguém sabe interpretá-lo. Peço, por favor, se você puder, falar sobre ele.

- O cajado é o da sua casa. Você está aqui! – respondeu o homem. O menino olhou e viu apenas um símbolo que não compreendia. O homem continuou: - Antigamente a escrita não era conhecida nem onde se poderia escrever. E como mantinham contato com a natureza, os conhecimentos eram transmitidos oralmente. Chegou um momento, em que se percebeu que as coisas transmitidas de um para outro mudavam, então por inspiração do ALTÍSSIMO alguém pensou em esculpir em um cajado as coisas mais importantes. Procurou-se então um que fosse de uma madeira especial, que com o tempo se tornasse mais dura e que não perdesse o que estivesse escrito nela. E também por inspiração tal madeira foi encontrada. Uma árvore que nascia somente em determinado lugar. Pegou-se então um bom pedaço de madeira, como este que você vê. E posso dizer que naquela época não havia com o que cortá-la e como era de tal dureza que não poderia ser quebrada, teve de ser queimada aos poucos. Queimou-se a parte de cima e a parte de baixo. E no mesmo fogo endureceu-se a ponta para que não quebrasse. E estava cortada. A casca foi retirada e antes de secar, começou-se a trabalhar nela. E isso era fácil e difícil ao mesmo tempo. Em primeiro lugar, porque era necessário muito tempo e muita paciência e isso era feito nos momentos de folga. E em segundo lugar, porque as letras não eram conhecidas e não se sabia como colocar isso de tal maneira que, quando chegasse aos outros, eles as reconhecessem. E também por inspiração foi determinado que se fizesse símbolos. Veja que ao final do nome do pescador se coloca um peixe e aqui onde diz MESSIAS somente se vê um sol com muitos raios.

O homem estava explicando como se fazia isso, mas o menino que já estava intrigado disse:

- Espere, não corra tanto. Você diz que é a história da minha casa. Como isso é possível, se você também me disse que quando Davi pecou foram apagados todas as pessoas e símbolos daqueles que deveriam ser e não serão e que no cajado está escrito tudo que aconteceu, mas também me fala sobre o futuro e um homem que se chamará o Pescador. Não compreendo nada disso!

- Você é realmente curioso! – disse o homem rindo novamente – Você vai entender o que eu explico, mas é melhor começar pelo início. Veja que aqui há um espaço que não tem nada além de uma linha para cima. No momento em que isso foi feito, não se recordava do que existia antes. E, portanto, vos digo que antes de nós existiram muitos povos e culturas que chegaram às estrelas e voltaram a Terra. Você é descendente daqueles que voltaram. E com o passar do tempo, as guerras e catástrofes naturais tiveram de recomeçar, mas isso não é importante porque não é importante que o homem progrida, mas que cumpra sempre a vontade do ALTÍSSIMO. Aqui você pode ver o símbolo da arca e esta história você já conhece porque seus pais já falaram sobre ela. Você também pode ver o símbolo de Abraão e depois o de Moisés, mais adiante o símbolo de Davi. E aqui está o seu - e ele apontou para um lugar em que já havia um martelo - e aqui está o símbolo do MESSIAS que também tem o símbolo da Cruz. Você deve ter notado que este cajado é muito especial pois nele estão esculpidos os símbolos do passado, que eram os mesmos que eram feitos antes e também os símbolos do futuro. Não é um cajado para você levar agora porque você não sabe o que fazer com ele. Haverá um momento em que ele será usado e aquele que o levar, terá em suas mãos tudo o que a Terra precisa recordar sobre seu passado. E com ele percorrerá o mundo inteiro e a todos irá ensinar. Agora devolva-o que preciso guardá-lo - e o homem segurou o cajado em suas mãos e com muita relutância, o menino o soltou.

- O que eu preciso fazer? – perguntou José – Acredito que você não vai querer ficar muito tempo aqui. Se é verdade que você é meu futuro, você terá de me deixar em algum momento.

- Você realmente tem razão! – respondeu o homem – Nós já cumprimos nossa missão. Portanto hoje vamos estar aqui e amanhã já não estaremos. Mas ainda nos restam algumas horas e gostaria de lhe mostrar algo.

Ele levou o menino até uma clareira no bosque e disse:

- Vê está árvore? - e mostrou ao jovem uma árvore que estava brotando.

- Se permitem, ela brotará saudável e crescerá bem, mas se vem alguém e coloca um peso em um lado - e dizendo isso pegou a árvore com a mão e torceu – Então ela sairá torcida. O mesmo acontece com o homem, que nasce correto, mas as coisas do mundo, a família, amigos, riquezas ou o que quer que seja, o deturpam. E estou dizendo isso porque, se você contar tudo isso, seu pai pode perguntar porque apareceu outro velho para ele quando era jovem ou por que aconteceu a mesma coisa com o pai dele. E você poderia perguntar sobre todos os descendentes de Davi. A explicação é que quando Davi era amigo do ALTÍSSIMO lhe foi concedido o dom de que um dos seus descendentes fosse o MESSIAS. E ele perguntou: - Qual deles será? Gostaria de conhecê-lo. E ele foi informado que ninguém sabia porque cada um deles seria testado e que dependendo do resultado, então teria um filho e este seria o MESSIAS. E desde então todos foram testados da mesma maneira que você. E mesmo assim seu pai também não se saiu bem. Apareci para ele em circunstâncias estranhas para que tivesse de me socorrer como você o fez, mas ele já tinha o coração tão duro que não conseguiu se endireitar.

E dizendo isso ele soltou a árvore que ainda segurava na mão. E a árvore endireitou-se de repente.

- E, no entanto, embora seu pai não tenha servido para esta missão nem por isso ele foi descartado pois me socorreu. Ele não disse mais nada sobre o assunto.

- Você tem ao seu alcance a possibilidade de ter o MESSIAS entre os seus descendentes – disse o homem olhando em seus olhos - e embora ele não seja seu filho, você poderá criá-lo. A escolha é sua!

- Meu senhor, quero ser o pai do MESSIAS - respondeu rapidamente o menino. - O que eu preciso fazer?

- Continue vivendo sua vida - respondeu o homem – mas se algum dia você for chamado novamente, não espere pelas mesmas pessoas. Isso acontecerá de tal maneira que você ficará surpreso. Mas antes direi que você precisa fazer uma oração para o ALTÍSSIMO todos os dias para que Ele possa fornecer a voz que falará em sua mente. Será ela que dirá a todo momento o que está certo e o que está errado. Você fará muitas coisas certas e nenhuma errada.

Dizendo isso, eles voltaram para a casa. E assim que o menino entrou, procurou a mulher com o olhar. E o homem vendo isso, disse:

- Vejo que você tem um grande carinho pela minha mulher e que ela chama muito sua atenção. Mas lembre-se que antes dela você conhecerá outras e irá compará-las. As outras entregarão seus corpos a você, mas ela não fará isso. Você vai conhecer a sexualidade antes do casamento, mas não pecará por isso porque é a maneira de lhe dizer a que você terá de renunciar - e dizendo isso, a mulher entrou e serviu a comida.

Eles começaram a comer quando o menino disse:

- Caramba, como está bom! E além disso nunca havia comido algo assim.

Ele perguntou o que era e responderam que eram frutos do campo que foram cozidos com água e sal e depois foi acrescentado um molho e mais nada.

Depois serviram a carne e ele perguntou o que era. E foi-lhe dito:

- A carne que você come é apenas frango. Mas a maneira de prepará-la é igual a anterior, cozida com sal e mais nada.

Terminada a refeição, o menino disse que precisava ir embora e a mulher respondeu:

- Espere, vou te dar um presente! Meu marido disse que você precisa fazer uma oração para o ALTÍSSIMO todos os dias. Pois bem, vou dizer uma oração especial que ele gosta muito e assim, pelo seu próprio esforço, poderá agradá-lo mais.

MEU PAI QUE ESTÁS NOS CÉUS

SANTIFICADO POR TODOS SEJA SEU NOME

FAÇA-SE EM MIM A SUA VONTADE

E QUE ESTA SE CUMPRA NA TERRA E NO CÉU

- Somente isso e mais nada é o que você precisa dizer todos os dias. Mas para isso você vai se colocar em um lugar afastado e solitário e ficará de joelhos com a cabeça apoiada no chão. Invoque-O e diga esta oração que ELE gosta muito que também deverá ser feita nesta posição.

José se levantou da mesa e saiu da casa. Quando se virou para se despedir, descobriu que não havia nada atrás dele, somente as árvores que havia ali perto. Nem casa, nem pessoas, nem poço, nada.

E assustado, esfregou os olhos e disse para si mesmo: - Foi tudo um sonho!

Mas uma voz em sua mente disse:

- José, tudo é verdade. Você viu, ouviu e comeu. E vai poder contar. Mas como aqueles para quem contar não compreenderão que estas pessoas vieram do futuro, dê a cada uma delas outro nome. E poderá contar aos outros o que elas fizeram e disseram. Mas lembre-se do seu pai e tenha cuidado! Não o machuque dizendo que fracassou quando a oportunidade se apresentou. E em relação a todo o resto, seja prudente e fique calado.

José, O Grande Servo

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