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FÉ E DESCRENÇA

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Quando a gente tem um sonho, surge a esperança,

Toda alma passa a agasalhar no peito um santo

Que traz dos céus toda a bela bonança

Para que o sonho não morra molhado de pranto.

Quando a gente tem um sonho, brilha a esperança,

Toda alma se resplandece como por encanto

E que pela fé, a gente sempre crê e alcança

A concretização do sonho pela ajuda do santo.

Mas se o sonho morre, morre também a esperança,

N’alma se apagam as luzes; acendem-se as cruzes

Pelas decepções tristes e pelo cruel desencanto.

E num ímpeto de desilusão que dói e cansa

Pelas trevas que escurecem as brilhantes luzes,

Poesias de Maria

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