Читать книгу Resumo Estendido: A Vida Imortal De Henrietta Lacks (The Inmortal Life Of Henrietta Lacks) - Baseado No Livro De Rebecca Skloot - Mentors Library - Страница 5

Há mais de um ano, Henrietta vinha falando de algo em seu corpo que não estava bem. Uma noite após o jantar, ela se sentou na cama com suas primas Margaret e Sadie e disse-lhes que sentiu um nó dentro dela. Sua prima Sadie estava um pouco incerta sobre isso, então Henrietta disse que isso a machucou um pouco quando ela tentou ter relações sexuais.

Henrietta segurava as mãos de suas primas uma de cada vez e as guiava em direção a sua barriga para ver se conseguiam sentir o nó. Suas primas pressionaram seus dedos contra seu estômago, e como não sentiu nada, Sadie disse que talvez Henrietta estivesse grávida e que a gravidez estava ocorrendo fora do útero. Nessa teoria, Henrietta ficou chocada e disse que não poderia ser possível, ela ainda estava teimosa sobre ser um nó na barriga e não um bebê. No final do dia Henrietta decidiu não ir ao médico, e seus primos não comentavam com ninguém o que ela havia mencionado a eles na sala, já que naqueles dias as pessoas não falavam de assuntos como câncer.

Cerca de uma semana depois de dizer a suas primas que achava que algo estava errado, aos vinte e nove anos de idade, Henrietta apareceu grávida de Joe, seu quinto filho. Sadie e Margaret disseram à Henrietta que a dor provavelmente tinha algo a ver com seu bebê, afinal de contas. Mas Henrietta se manteve firme e disse que o nó estava lá antes do bebê. Todos pararam de falar do nó, e ninguém disse nada ao marido de Henrietta, David. Mais tarde, quatro meses e meio após o nascimento do bebê, Henrietta vai ao banheiro e encontra sangue manchando sua roupa íntima, o que a surpreende, já que não era aquela época do mês. Ela encheu sua banheira, caiu na água quente, e lentamente abriu suas pernas, escorregou um dedo dentro de si e esfregou-o em seu colo uterino até encontrar o que de alguma forma ela sabia que sempre esteve lá, um caroço duro, no fundo, como se alguém tivesse alojado um mármore recém-saído da abertura de seu ventre.