Читать книгу Resumo Estendido: Os 5 Desafios Das Equipes (The 5 Dysfunctions Of A Team) - Baseado No Livro De Patrick Lencioni - Mentors Library - Страница 4

A DecisionTech é uma das muitas empresas de tecnologia que prosperaram no Vale do Silício. Porém, embora tenha tido um começo promissor, logo em seu início se viu em apuros, pois não conseguia manter a fidelidade de seus clientes e ainda lutava para sobreviver.

Na DecisionTech não faltava gente talentosa em suas equipes, pelo contrário, contava com uma equipe executiva com larga experiência e salários altíssimos, além de grandes investidores e engenheiros talentosos que apostavam na empresa. Então, por que as coisas estavam tão ruins?

O problema é que as equipes de trabalho eram formadas apenas por pessoas que, justamente por já terem tido muito sucesso, também eram egocêntricas demais. Portanto, as ambições pessoais esbarraram umas nas outras e em vez das pessoas colaborarem com as demais, todos estavam em uma competição constante.

Assim se obtém a primeira regra de uma equipe de trabalho eficiente, pois uma equipe deve ser mais do que a soma das partes, ou seja, de cada um individualmente. Por exemplo, um time de futebol com jogadores medianos, mas unidos, vencerá outro time formado por puras estrelas do esporte que competem entre si para se destacar.

Com o tempo, uma equipe de trabalho formada por pessoas egocêntricas se autodestrói, pois todo o tempo, esforço e recursos que deveriam ser investidos nos objetivos são desperdiçados na competição individual.

Muitas empresas e organizações cometem o erro de acreditar que tornarão suas equipes mais produtivas se fizerem seus funcionários competirem entre si, fomentando uma cultura de desconfiança com medidas como oferecer uma única vaga para uma promoção.

É verdade que essas medidas levam as pessoas a fazerem o melhor para provar seu valor, mas não o farão como uma equipe. A mesma coisa acontece quando as empresas fazem diferentes equipes de diferentes departamentos competirem umas com as outras, promovendo uma perspectiva egoísta em vez de uma que englobe a empresa inteira como uma grande equipe.

Outra consequência que uma empresa deve enfrentar quando não prioriza o trabalho em equipe é permitir que apenas aqueles que vencem “a competição” subam na hierarquia. Já aqueles que ficam para trás têm grande probabilidade de, por estarem ressentidos, renunciar, fazendo com que a empresa vá ficando cada vez mais com talentos menos promissores.

É por isso que, quando Kathryn Peterson aceitou o cargo de CEO da DecisionTech, ela não estava preocupada em gerar lucros a curto prazo, mas seu objetivo principal era conduzir um verdadeiro trabalho em equipe. Com isso ela salvou a empresa.