Читать книгу Resumo Estendido: Gente Que Resolve (Decisive) - Baseado No Livro De Dan Heath E Chip Heath - Mentors Library - Страница 5

A história de Grove revela a forma com a qual muitos especialistas pensam sobre as decisões. Se fizermos uma pesquisa minuciosa na literatura sobre decisões, você descobrirá que muitos modelos de tomada de decisão são basicamente planilhas. Por exemplo, se uma pessoa está comprando um apartamento, você pode aconselhar que ela liste os oito apartamentos encontrados e, em seguida, classifique-os em vários fatores-chave (custo, localização, tamanho etc.), atribua um peso que reflita a importância de cada fator (o custo é mais importante que o tamanho, por exemplo), e mais tarde que ela faça os cálculos que lhe permitam encontrar uma resposta.

Esse tipo de análise requer um ingrediente crítico, a emoção. A decisão de Grove não foi difícil porque ele carecia de opções ou informações. Foi difícil porque ele ficou emocionado. As pressões e disputas políticas ofuscaram sua mente e obscureceram a necessidade a longo prazo de sair do negócio da memória. Quando temos que tomar uma decisão difícil, nossos sentimentos são abatidos, repetimos os mesmos argumentos em nossas cabeças, agonizamos por nossas circunstâncias e mudamos de ideia dia após dia. Se nossa decisão fosse representada em uma planilha, nenhum dos números mudaria, nenhuma informação nova seria adicionada, mas não parece assim em nossas cabeças. Nos cercamos de tanto pó que não conseguimos ver o caminho a seguir. Nesses momentos, o que mais precisamos é de perspectiva. Ben Franklin estava ciente dos efeitos da emoção temporária. Sua álgebra moral sabiamente sugere que as pessoas façam uma lista com os prós e contras por vários dias, dando a ela a oportunidade de adicionar fatores à medida que seu entusiasmo cresce mais ou menos com uma ideia específica. Andy Grove levou esse pensamento em consideração e compilou seus prós e contras para ver as coisas com perspectiva.