Читать книгу Resumo Estendido: Gente Que Resolve (Decisive) - Baseado No Livro De Dan Heath E Chip Heath - Mentors Library - Страница 7

Inicialmente, Priestley rejeitou o quadro estreito, e em vez disso, começou a pressionar por novas e melhores opções. Ele considerou outras alternativas para gerar mais renda, como conferências, nas quais falaria sobre seu trabalho científico. Ele negociou um acordo melhor com Shelburne e organizou tudo para que ele pudesse passar a maior parte do tempo no país com sua família, fazendo viagens a Londres apenas quando Shelburne realmente precisava.

Segundo, ele evitou o viés de confirmação. No início do processo, Priestley recebeu uma carta forte de um amigo que argumentou veementemente contra a oferta de Shelburne, insistindo que essa decisão o humilharia e o deixaria como dependente de uma nobre caridade. Priestley levou a objeção muito a sério e, a certa altura, informou que apoiava a oferta. Mas, em vez de vasculhar sua lista interna de prós e contras, ele saiu e coletou mais dados. Ele procurou o conselho de pessoas que conheciam Shelburne, e o consenso era claro: “quem conhece Lorde Shelburne me incentiva a aceitar sua proposta, mas a maioria dos que conhecem o mundo em geral, mas não o Lord Shelburne em particular, me desencoraja disso”.

Então Priestley se afastou um pouco de suas emoções de curto prazo. Ele procurou o conselho de amigos e colegas mais neutros, como o Franklin. Ele não se distraiu com seus sentimentos e tomou sua decisão com base nos dois fatores que mais lhe interessavam a longo prazo: o bem estar de sua família e sua independência acadêmica.

Finalmente, ele evitou o excesso de confiança. Ele esperava que o relacionamento fosse bem, mas sabia que poderia estar errado. Ele estava particularmente preocupado em deixar sua família exposta financeiramente se Shelburne tivesse uma súbita mudança de opinião sobre o acordo. Então, ele negociou uma espécie de apólice de seguro: Shelburne concordou em pagar-lhe £150,00 ao ano por toda a vida, mesmo que o relacionamento deles terminasse.

No final, Priestley aceitou a oferta e trabalhou para Lord Shelburne.

Acreditamos que Priestley tomou uma boa decisão ao trabalhar com Shelburne, embora seja impossível dizer com certeza. Mas o que sabemos é que há muito o que admirar sobre o processo que ele usou para tomar a decisão, porque mostra que é possível superar os quatro vilões da tomada de decisão.