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Capítulo 1

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Sergio pensou que devia estar mais contente. Fechou a torneira do duche, saiu e pegou numa toalha luxuosa. Naquele dia, tornara-se multimilionário e os seus dois melhores amigos também. Se isso não o alegrava, o que o faria?

Franziu o sobrolho e limpou-se com força. Porque não estava mais contente? Porque não estava apaixonado pelos quatro bilhões e seiscentos milhões que lhes tinham dado pela franquia da Wild Over Wine? Porque se sentia vazio depois de ter assinado o contrato?

As pessoas diziam que o mais gratificante era o caminho, não o destino, recordou-se, encolhendo os ombros. A verdade indiscutível era que os três integrantes do Clube dos Solteiros tinham chegado ao destino. Bom… quase. Nenhum dos três fizera trinta e cinco anos, embora fizessem em breve. Faltavam duas semanas para o seu aniversário.

Sorriu com ironia ao recordar a noite em que tinham criado o Clube dos Solteiros. Eram muito jovens, tinham-se sentido plenamente maduros e, com vinte e três anos, achavam-se mais adultos do que a maioria dos alunos do seu curso em Oxford. Sentiam-se seguros de si próprios, todos eram muito bonitos, muito inteligentes e muito ambiciosos.

Pelo menos, Alex e ele tinham sido ambiciosos. Jeremy, que já tinha ganhos privados, deixara-se levar.

Fora numa sexta-feira à noite, vários meses depois de se conhecerem, no quarto de Jeremy, naturalmente. O seu quarto era maior e melhor do que o que Alex e ele partilhavam. Estavam mais do que embriagados quando ele, que costumava ser filosófico quando bebia, perguntara quais eram os seus objetivos na vida.

– Certamente, não o casamento – declarara Jeremy.

Jeremy Barker-Whittle era o filho mais novo de uma dinastia de banqueiros que remontava a gerações. A família, talvez por essa riqueza desmesurada, estava cheia de divórcios, e os dois amigos já tinham percebido que Jeremy era bastante cético a respeito do casamento.

– Também não estou interessado no casamento.

Alex Katona estudava em Oxford com uma bolsa Rhodes, era de Sidney, as suas origens eram da classe trabalhadora e o seu quociente intelectual, quase o de um génio.

– Estarei demasiado ocupado a trabalhar para me casar. Tenciono ser multimilionário antes de fazer os trinta e cinco anos – indicou Alex.

– Eu também – concordara Sergio.

Embora Sergio fosse herdeiro da empresa Morelli, com sede em Milão, sabia que essa empresa familiar não tinha tanto sucesso como antes. Pensava que seria preferível não a herdar. Se queria triunfar na vida, teria de o fazer pelos seus próprios meios e isso também significava não se casar.

Assim nascera o Clube dos Solteiros e as regras tinham sido decididas numa noite muito… animada.

A primeira regra, algo sentimental e otimista para três homens de vinte e poucos anos, era que seriam amigos para sempre. Nesse momento, estavam muito bêbados, tinham bebido algumas garrafas da provisão interminável de vinho francês maravilhoso que Jeremy tinha. No entanto e surpreendentemente, continuavam a ser amigos íntimos dez anos depois, apesar de terem feito negócios juntos. Sergio não discutia porque a amizade funcionara, mas agradecia. Não conseguia imaginar que alguma coisa conseguisse quebrar o laço que os unia.

Sergio, no entanto, rira-se da segunda regra, de viverem a vida ao máximo.

Isso significava que iriam para a cama com qualquer rapariga atraente que olhasse para eles de esguelha e os três tinham-no feito enquanto estavam em Oxford. No entanto, quando se licenciaram e passaram para a vida real, tornaram-se mais seletivos. Pelo menos, Sergio preferia as mulheres que ofereciam mais do que os seus corpos. Mulheres com profissões, classe e conversa. Mulheres que, algumas vezes, eram mais velhas do que ele, ao contrário das de Alex, que pareciam ser mais jovens à medida que ele envelhecia.

– As jovens não se queixam, não criticam e não se colam como lapas, como as mais velhas – dissera a Sergio, um dia. – Também não querem que me case com elas.

Alex odiava o casamento, mas não por princípio, por si só. Ele, ao contrário de Jeremy, não era cético, pois os pais e irmãos tinham desfrutado de casamentos felizes. Quanto a Jeremy, transformara-se num playboy consumado e as… amigas entravam e saíam a uma velocidade vertiginosa. Ninguém se fartava mais depressa de uma rapariga do que Jeremy, mas havia sempre outra disposta a ocupar o lugar da anterior. A fortuna, a beleza e o encanto de Jeremy conseguiam fazer com que as mulheres caíssem rendidas aos seus pés. Naturalmente, também se apaixonavam por ele, um sentimento que nunca era correspondido. Jeremy não se apaixonava e deixava um carreiro de corações partidos por toda a Grã-Bretanha e metade da Europa. Sergio censurava-o, mas Jeremy encolhia os ombros e dizia que ele não tinha a culpa de ser caprichoso, que era um defeito genético. O pai estava no terceiro casamento e a mãe, no quarto… ou era no quinto?

Por tudo isso, Alex e Jeremy não se tinham incomodado com a terceira regra, que os sócios do Clube de Solteiros não podiam casar-se antes dos trinta e cinco anos, algo que ainda parecia muito longínquo.

Mesmo assim, Sergio sempre soubera que acabaria por se casar, apesar de toda a amargura causada pelo segundo casamento do pai e o divórcio posterior. Ao fim e ao cabo, era italiano e a família era importante para ele, mas mantivera a ideia afastada enquanto trabalhava obsessivamente para conseguir o objetivo principal do Clube dos Solteiros: Ser multimilionário antes dos trinta e cinco anos.

Algo que, finalmente, conseguira naquele dia.

Outra onda de melancolia apoderou-se dele ao ter de aceitar que esse dia também assinalava o fim, para efeitos práticos, do clube. Naturalmente, os três continuariam a ser amigos, mas à distância. Em breve, voltaria para Milão para tomar conta da empresa familiar, que decaíra gravemente nesse ano, desde a morte do pai. Alex voltava no dia seguinte para a Austrália para ampliar a empresa imobiliária já próspera. E Jeremy ficaria em Londres, onde compraria uma empresa. Certamente, de publicidade.

Sabia que, naquela noite, quando contasse a Jeremy e Alex que tencionava casar-se, eles também compreenderiam que o Clube dos Solteiros tinha os dias contados. No entanto, a vida era assim, não era? Nada continuava igual e as mudanças eram inevitáveis.

Saiu da casa de banho com firmeza positiva e decidiu que pensaria no casamento como noutro objetivo.

Então, que tipo de esposa queria? Sergio questionou-se enquanto entrava no closet imenso que era a inveja de Jeremy. Passou ao lado de todos os fatos italianos impressionantes que tinha, escolheu umas calças pretas feitas à medida e vestiu-as.

Teria de ser uma mulher relativamente jovem, visto que queria ter mais do que um filho. Não podia passar dos vinte e tal anos. Também teria de ser fisicamente atraente, decidiu, enquanto vestia uma camisa branca. Não se imaginava a casar-se com uma rapariga anódina, embora também não pudesse ser impressionante. As mulheres impressionantes davam problemas aos homens.

Estava a abotoar a camisa quando o telemóvel tocou. Franziu o sobrolho e voltou ao quarto para ir buscar o telemóvel à cama, onde o deixara. Muito poucas pessoas tinham o seu número privado. Alex, Jeremy e, naturalmente, Cynthia. Mudava o número todos os anos e gostava da privacidade que isso lhe dava. Devia ser Jeremy ou Alex para lhe dizer que iam atrasar-se, como de costume. Não podia ser Cynthia porque tinham acabado há um mês e ela já sabia que não iam reconciliar-se.

Arqueou as sobrancelhas quando pegou no telemóvel e viu que era uma chamada anónima. Fez uma careta devido à possibilidade de terem pirateado o seu número privado. Já acontecera algumas vezes.

– Quem é? – perguntou, com raiva.

Fez-se um silêncio breve antes de ouvir a voz hesitante de uma mulher.

– Sou… Sou a Bella…

O choque foi tal que o deixou com falta de ar e sem voz.

– Sergio… – continuou ela. – És tu, não és?

– Sim, Bella, sou eu.

Sergio maravilhou-se por ter conseguido parecer normal, porque não se sentia assim. O coração acelerava e parara de pensar de forma coerente. Era Bella, a incrivelmente bonita Bella, que fora como uma irmã e torturadora.

– Disseste que… se alguma vez precisasse da tua ajuda… podia ligar-te. Deste-me o teu número no funeral do teu pai… Não te lembras?

– Lembro-me – reconheceu ele.

– Vou ter de te ligar depois – replicou ela, antes de desligar a chamada.

Sergio praguejou, olhou fixamente para o telemóvel e agarrou-o com força para dominar a vontade de o atirar contra a parede.

Passeou pelo quarto enquanto se questionava em que confusão se teria metido, embora não devesse importar. Ela, evidentemente, não voltara a lembrar-se dele desde que os pais se tinham divorciado, e fora há onze anos! No ano passado, quando aparecera no funeral do pai, fizera-o pelo pai, não por ele. Enfurecia-o estar à espera que voltasse a ligar-lhe quando devia ir para o restaurante. Reservara mesa para as oito e já estava quase na hora. Se tivesse o mínimo de sensatez, deixaria de pensar em Bella e ir-se-ia embora.

Riu-se enquanto escolhia os sapatos e as meias e começava a calçá-los. Quando conseguira parar de pensar em Bella?

Talvez tivesse conseguido esquecê-la se continuasse a ser uma mulher desconhecida que tinha uma vida tranquila na Austrália, mas o destino não o quisera assim. Bella, depois de ter ganhado um concurso exigente na televisão australiana, pouco antes de Dolores pedir o divórcio ao pai dele, transformara-se numa intérprete famosa de musicais e protagonizara espetáculos por todo o mundo, sobretudo, na Broadway e Londres. O seu rosto delicioso aparecera na televisão, nos autocarros, em cartazes publicitários… Ele dominara a vontade de ir vê-la no palco, pois sabia que, se a visse, reavivaria esse desejo que despertara nele há tanto tempo… e cuja lembrança ainda o embargava.

No entanto, o destino voltara a ser desconsiderado com ele quando, há três anos, Jeremy o levara a um baile de beneficência a que a família real assistia e em que, sem que ele soubesse, Bella fora uma das intérpretes convidadas. Vê-la a cantar e dançar fora uma verdadeira tortura.

No entanto, o pior ainda não chegara nessa noite e Jeremy comunicara-lhe, enquanto caía o pano de fundo, que recebera um convite para a festa posterior ao concerto que se celebrava no Hotel Soho. Podia ter-se recusado a acompanhá-lo, mas uma curiosidade perversa superara a sua primeira intenção, que fora embebedar-se até perder os sentidos no seu apartamento de Canary Wharf. Pelo contrário, fora à festa, onde Bella entrara de braço dado com o seu último acompanhante, um ator francês atraente de pouco talento e com fama de mulherengo. Tinham formado um casal deslumbrante. A beleza loira dela era o contraste perfeito com a beleza morena do francês. Bella usava um vestido de noite etéreo e branco e ele ia de preto… Observara-a de longe e desejara-a. Os ciúmes tinham-no corroído por dentro cada vez que o francês lhe tocava, que tinham sido muitas.

Já não se lembrava bem do que lhe dissera quando ela o vira finalmente, deixara essa sanguessuga e fora falar com ele. Não fora indelicado, não era o seu estilo porque o pai lhe inculcara a cortesia e as boas maneiras desde que era muito pequeno. De certeza que elogiara a sua atuação. No entanto, conseguia recordar a ereção delatora enquanto via a sua boca a mexer-se para dizer algo que não ouvira. Nunca sentira uma coisa dessas. A proximidade física despertara um desejo quase incontrolável nele.

Mesmo assim, controlara-o e falara com ela, até o acompanhante serviçal e possessivo se aproximar e a levar. Então, quando chegara a casa, sozinho e a salvo no quarto, dera rédea solta às suas emoções. Dera um murro na porta da casa de banho, partira dois dedos, tomara um duche frio e chorara como um bebé.

A mão demorara algumas semanas a sarar, tanto quanto ele demorara a criar distância com os seus sentimentos autodestrutivos por Bella. Falar com Alex e Jeremy ajudara, embora o conselho fosse o típico deles.

– Tens de ir para a cama com mais mulheres – declarara Alex.

– Além disso, o mais provável é que não seja grande coisa na cama – indicara Jeremy. – O Alex tem razão. O mar está cheio de peixes, só tens de lançar um pouco mais as redes.

Fizera-o durante um tempo e, durante um mês, fora para a cama com mais mulheres do que em anos. Todas tinham sido aventuras de uma noite e todas tinham sido bonitas, loiras, com os olhos azuis e com corpos lindos.

No entanto, essa vida não o convencera e encontrara Cynthia, uma divorciada atraente que era muito boa na cama e que não se importava que não a amasse. A pouco e pouco, Bella foi ficando relegada para um canto da sua mente.

No entanto, quando Alex lhe contara que Bella acabara com o francês, não pudera negar que sentira uma certa satisfação. Embora não gostasse tanto de descobrir que começara a sair com um oligarca russo que ganhara milhares de milhões com o petróleo e o gás e investira a sua fortuna numa cadeia de hotéis de luxo. O russo, outra vez segundo Alex, tinha uma reputação terrível de conquistador com predileção pelas loiras famosas. Abanara a cabeça com abatimento ao descobrir. Não era a primeira vez que Bella saía com um homem de reputação duvidosa. Para além do ator francês, saíra com uma estrela do rock com problemas com as drogas e com um jogador de polo argentino que mudava de namorada como de cavalo. Nenhuma daquelas relações durara muito, mas a imprensa cor-de-rosa esfregara as mãos durante essas aventuras… e depois. Questionavam-se quando Bella encontraria o verdadeiro amor.

Olhou fixamente para o telemóvel e odiou-se por se preocupar com ela, desprezou-se por querer voltar a ouvir a sua voz. No entanto, porque não ligara outra vez? Parecera-lhe que estava realmente nervosa. Além disso, porque desligara a chamada tão bruscamente? O seu último amante entrara no quarto e encontrara-a ao telefone com outro homem? Estariam a maltratá-la?

Bella, embora tivesse sucesso na sua profissão, escolhia muito mal os homens e só ela tinha a culpa.

Praguejou por causa daqueles pensamentos. Já não era responsabilidade dele. Não era desde o divórcio dos pais e não devia preocupar-se com ela! No entanto, por algum motivo perverso, preocupava-se. Talvez tivesse sido por isso que lhe dera o seu número de telemóvel privado e lhe dissera para lhe ligar se alguma vez precisasse dele quando aparecera, com aspeto tenso e cansado, no funeral do pai.

Não a reconhecera ao princípio. Usava um chapéu preto enorme, peruca morena e óculos escuros. Quando lhe dissera quem era, também não reagira como teria esperado, com um arrebatamento de desejo exagerado. Além disso, quando lhe dera as condolências e se desculpara pela forma como a mãe dela tratara o pai dele, só sentira tristeza. Ao lembrar-se, a única explicação que conseguia encontrar era que a dor por causa da morte do pai lhe alterara as hormonas ao ponto de nem sequer a presença de Bella o excitar. Mais ainda, recordava que quisera continuar a falar com ela, mas que alguém se aproximara para falar com ele e que Bella se despedira apressadamente, antes de desaparecer.

Nunca contara a Jeremy e a Alex que aquela morena misteriosa era Bella. Naquela época, a depressão apoderara-se dele depois do funeral. Quando finalmente saíra do poço, arrependera-se de ter dado o número a Bella, porque esse gesto a pusera outra vez na sua mente.

Custara-lhe voltar a abandoná-la e que fosse apenas uma lembrança, mas de vez em quando, como naquela noite, fugia da masmorra mental onde a fechara e transformava-se num suplício.

Na verdade, era penoso. Desesperado, guardou o telemóvel no bolso das calças e dirigiu-se para a porta, disposto a não pensar mais naquela mulher infernal. No entanto, pensou noutra coisa ao fechar a porta.

Podia estar grávida!

Se Bella engravidara por acaso, algo muito improvável, não precisaria que a ajudasse. Tinha dinheiro de sobra para contratar amas ou o que precisasse. Certamente, não pediria a um homem, e muito menos a ele, para a transformar numa mulher honrada. Isso era uma fantasia e, embora tivesse tido muitas fantasias com Bella ao longo dos anos, o casamento nunca fora uma delas.

As mulheres como Bella não eram feitas para o casamento, mas para que as admirassem e desejassem. Eram feitas para irem para a cama, não para o altar. Quanto aos filhos… era evidente que Bella nunca sentira a vontade de se reproduzir. Fora criada por uma mulher com uma ambição obsessiva que só queria que a filha fosse rica e famosa. Achava que Dolores se casara com o seu pai para que pagasse os estudos da filha. Seduzira um viúvo italiano sozinho e vulnerável e caçara-o para que se casasse com ela através de uma suposta gravidez que desaparecera como por arte de magia assim que tivera o anel no dedo. Não podia provar que não estivera grávida, mas sempre suspeitara e, quando pedira o divórcio no momento em que a profissão de Bella descolara, as suas suspeitas tinham-se confirmado. Embora não contasse ao pai. O pobre homem ficara devastado porque realmente amara Dolores e Bella.

Não culpava Bella pelo que acontecera. Sabia que as mães que se ocupavam da carreira artística dos filhos tinham filhos com problemas e Bella, evidentemente, tinha problemas. Se não, porque saíra com uma série de homens que tinham uma fama duvidosa e que nunca a fariam feliz? Parecia-lhe que Bella vivia num reality show permanente e que permitia que uns homens que só a queriam como um troféu, não como uma pessoa, a passeassem à frente dos fotógrafos.

No entanto, quem era ele para a julgar? Também não era para ele. Não fora desde a noite da festa do seu décimo sexto aniversário, a noite em que se tornara o alvo de desejo, um desejo tão forte que nada o sufocava. Pensava que a amava? Era cómico.

O telemóvel tocou e o coração parou. Tirou-o do bolso e nem sequer se incomodou em ver o nome.

– Sim? – perguntou.

– Sou o Alex. Desculpa, mas estamos presos no trânsito e vamos atrasar-nos um pouco.

– Bolas, Alex! – exclamou Sergio. – Se comprei um apartamento em Canary Wharf foi porque era perto de tudo.

E porque a torre onde era o seu apartamento de luxo tinha uma piscina climatizada, um ginásio fantástico e um restaurante luxuoso.

– Sim, mas é quinta-feira à noite, sabes. Além disso, o Jeremy demorou imenso tempo a mudar de roupa. São apenas quinze minutos. Senta-te à mesa e pede uma bebida. Parece-me que precisas de uma.

– É possível que tenhas razão – reconheceu Sergio.

– Passa-se alguma coisa?

– Não. Estou um pouco cansado.

– Foi um dia fantástico – replicou Alex. – És um negociador incrível. Agora, relaxa com um uísque. Estamos a chegar.

O italiano implacável

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