Читать книгу Estórias e Poemas Lusos - Sabrina Vieira Fialho - Страница 10
ОглавлениеAlentejo (Até ao Fim)
O ligeiro vulto de uma colina que o horizonte delineia
Atrai o observador mesmo que esteja pouco atento
Nunca me cansarei destas terras em que a água escasseia
Destes sobreiros e azinheiras que dançam com o vento
Impregno-me do perfume da terra que o inverno transpira
Neste pedaço de mundo que a poesia não consegue ignorar
Sinto um aperto, meu coração acelera, minha cabeça gira
Caio de costas no meio do pasto e oiço os sinos a badalar
Por entre as nuvens brancas e tímidas brilha o sol intenso
Os espigos do trigo dourado e os medronheiros do pomar
Salpicam este quadro magnífico – eis que me convenço
Na hora da despedida é aqui mesmo que eu vou ficar