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VI.

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Cáveira da montanha, ossada immensa,

É tua campa o céu: sepulchro o valle

Um dia te será. Quando sentires

Rugir com som medonho a terra ao longe,

Na expansão dos volcões, e o mar, bramindo,

Lançar á praia vagalhões cruzados;

Tremer-te a larga base, e sacudir-te

De sobre si, o fundo deste valle

Te vai servir de tumulo; e os carvalhos

Do mundo primogenitos, e os sobros,

Arrastados por ti lá da collina,

Comtigo hão-de jazer. De novo a terra

Te cubrirá o dorso sinuoso:

Outra vez sobre ti nascendo os lyrios,

Do seu puro candor hão-de adornar-te;

E tu, ora medonho e nú e triste,

Ainda bello serás, vestido e alegre.

Poesias

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