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VII.

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Mais que o homem feliz!—Quando eu no valle

Dos tumulos cahir; quando uma pedra

Os ossos me esconder, se me fôr dada,

Não mais reviverei; não mais meus olhos

Verão, ao pôr-se, o sol em dia estivo,

Se em turbilhões de purpura, que ondeiam

Pelo extremo dos céus sobre o occidente,

Vai provar que um Deus ha a estranhos povos

E além das ondas trémulo sumir-se;

Nem, quando, lá do cimo das montanhas,

Com torrentes de luz inunda as veigas:

Não mais verei o refulgir da lua

No irrequieto mar, na paz da noite,

Por horas em que véla o criminoso,

A quem íntima voz rouba o socego,

E em que o justo descança, ou, solitario,

Ergue ao Senhor um hymno harmonioso.

Poesias

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