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Prólogo

Ao escrever este romance desejo firmar a minha fé no amor e demonstrar que este sentimento é possível mesmo num meio onde o anjo do ódio domina.

Também é meu objetivo ressalvar o antagonismo judeu para com estes facínoras sionistas que iniciaram o terrorismo na Palestina, como arma para praticarem a limpeza étnica sobre os verdadeiros nativos do território e se aproveitaram do fim da II guerra mundial para criarem um movimento nacionalista que tinha por base a doutrina racista do nazismo, espezinhando assim a verdadeira filosofia do judaísmo. Tendo por líderes gente que sabia enganar e manipular as massas, conseguiram incutir nos emigrantes inocentes que chegavam à Palestina o mesmo ódio e a mesma violência que o seu povo tinha sofrido sob o regime hitleriano.

Os russos e americanos, cada um a tentar esconder os seus crimes anti humanidade, cozinharam o drama do holocausto para que a caridade dos europeus aliviasse os seus remorsos perante a cobardia sob os carrascos nazis, dando assim azo à criação da Indústria do Holocausto, que por rentável deu o pretexto para a exploração dos bancos suíços e para auferir as chorudas indemnizações que foram facultadas pela culpabilização do povo alemão (cerca de 60.000 milhões de dólares) naquele tempo. Este povo, que sofreu as humilhações mais vexantes por culpa de uma elite que também o espezinhava, ficou manietado pelas grandes potências e até pelo capital judeu. No fim da guerra, calcula-se que cerca de 1 milhão de mulheres alemãs foram violadas pelos Aliados, isto sem contar os milhares que foram obrigadas a prostituírem-se ao serviço das tropas russas durante a invasão. Foram vitimados durante a ocupação cerca de 10 milhões de mulheres, homens e rapazes civis alemães. Os sionistas continuam a sugar este povo com o pretexto do holocausto que os judeus sofreram às mãos dos nazis e assim continuam a manobrar este caudal de dinheiro para adquirir mais arsenal e terror.

Os líderes criminosos que hoje estão à frente do exército e do governo de Israel, ao praticarem a limpeza étnica, conseguiram transformar o estado nascente sionista numa nação racista e terrorista. Destruíram a milenária amizade entre árabes e judeus, praticando o terrorismo de estado que levou ao ódio e à opressão, só para satisfazer a sua ânsia de poder. Um exemplo da malvadez dos sionistas está na criação da Mossad e de outras agências ditas de inteligência, que não passam na realidade de gangues de psicopatas homicidas: grupos de facínoras para execuções extra judiciais e assassinatos seletivos em qualquer país ou região do planeta.

A história do povo judeu é demasiado rica para se rever nos atos sórdidos e cobardes dos sionistas e ainda hoje se pergunta como tais bandidos conseguiram acabar com a amizade e fraternidade para com os povos árabes, que vem desde os primórdios da história. Aqui está um episódio dessa amizade: crianças judaicas e muçulmanas nascidas no mesmo bairro e na mesma semana eram tratadas pelas suas famílias como irmãos de leite: o bebé muçulmano era amamentado pela mãe judia e o bebé judeu era alimentado pela mãe muçulmana. Este costume estabelecia uma relação íntima e duradoura entre as duas comunidades.

Os judeus sempre foram bem-vindos pelos árabes durante os períodos de adversidade. Veja-se o notável exemplo de desenvolvimento da comunidade judaica em Portugal e Espanha durante a época do domínio árabe. Quando expulsos pelos reis católicos em 1442, foram recebidos de braços abertos no Califado Otomano. Então, o porquê das afirmações do líder sionista Vladimir Jabotinsky, que declarou que «é inadmissível num futuro previsível uma reconciliação entre judeus e árabes»?

O sionismo tornou-se uma vergonha para o Movimento Judeu no mundo. Os verdadeiros judeus nada têm a ver com os bandidos sionistas que praticaram o terrorismo para assassinar e expulsar da Palestina os seus naturais. Eles fundaram Israel sobre os cadáveres dos palestinos. Para se aquilatar da bárbara limpeza étnica, basta olhar os números: foram expulsos ou assassinados 7,5 milhões de palestinos, 500 cidades e aldeias destruídas. As melhores casas de Jerusalém foram ocupadas por líderes terroristas, militares e políticos depois de enxotados os seus proprietários.

Como pode o mundo esquecer esta frase de Menachem Begin, líder terrorista que foi primeiro ministro, após o massacre de Deir Yassim: «esplêndido ato de conquista»? E acrescentou:

— Em Deir Yassim como em toda a parte vamos atacar e massacrar o inimigo; Deus, Deus o Senhor, nos escolheu para a conquista!

O sionismo é o último baluarte racista que ainda sobrevive e o estado de Israel é o último posto avançado do apartheid no mundo.

Tem razão o rabino Joshe Freund que, horrorizado com os massacres perpetrados pelas organizações terroristas da Arganah, Irgun e Stern, desabafou: «Não é porque eles são sionistas que eles são malfeitores. É porque eles são malfeitores que eles são sionistas!»

Nakba

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