Читать книгу Jejum Intermitente - A Ciência E A Arte Do Jejum Intermitente - Anthony Fung - Страница 7

Você deve ter ouvido falar em jejum intermitente e começou a se perguntar do que se trata. Bem, o nome realmente permite que você saiba qual é a base do JI.

É o jejum que é feito de forma intermitente.

Isso é tudo muito bom, mas o que é que isso realmente significa?

O jejum intermitente é um processo cíclico de comer e abster-se. Quando você começa JI, você terá períodos de alimentação, depois períodos em que você jejua e evita toda a comida. A abstinência é o motivo pelo qual o jejum intermitente não é realmente considerado uma dieta.

As dietas envolvem alterações no que você está comendo para obter os benefícios que deseja. Jejuar é ficar longe da comida para obter os resultados que você quer.

Agora, você pode estar pensando que isso é um pouco extremo, mas o jejum intermitente não é novidade. JI pode ser rastreado desde milhares de anos, até aos tempos das antigas civilizações.

Estas civilizações estavam plenamente conscientes dos benefícios que o jejum intermitente proporcionava. Eles também usaram JI como forma de tratar certas doenças e prevenir outras enfermidades. JI foi geralmente usado para fortalecer o corpo através da liberação de noradrenalina. Este é um produto químico que afeta os neurotransmissores e hormônios no corpo humano.

Para entender melhor a história do jejum, você precisa saber sobre Hipócrates de Cos. Ele é considerado o pai da medicina moderna e viveu por volta de c 460 a 370 AC. Um dos tratamentos que ele prescrevia aos seus pacientes era o jejum e o consumo de vinagre de cidra de maçã. Em seus escritos Hipócrates afirmava: "Comer quando se está doente é alimentar a doença".

Isso é algo que ecoou por outros grandes escritores e estudiosos gregos, como Plutarco, Platão e Aristóteles. A ideia de jejuar quando se adoece veio do fato da maioria das pessoas não querer comer quando estão doentes. Os antigos gregos viam o jejum como um instinto natural quando doentes, a forma de cura do corpo.

Esses estudiosos antigos não apenas acreditavam que o jejum ajudaria com a doença. Eles também acreditavam que o jejum poderia melhorar as capacidades cognitivas. Você pode estar um pouco cético sobre isso porque o jejum o impede de comer, interrompendo assim o processo que converte comida em energia para o cérebro.

Pense na última vez que teve uma grande refeição e comeu um pouco demais. Como se sentiu depois?

Você provavelmente se sentiu letárgico e não 100% em termos de capacidade cognitiva. Estes sentimentos ocorrem porque o sangue é enviado para o sistema digestivo para lidar com o excesso de comida. Isso deixa o cérebro um pouco ausente.

Não são só os gregos antigos que são a favor de que as pessoas que jejuam se tornem mais saudáveis. Philip Paracelsus, o fundador da toxicologia, acreditava firmemente no jejum e o chamava de médico interno. Até Benjamin Franklin disse uma vez que o melhor remédio é descansar e jejuar.

Portanto, o jejum é uma ideia que resistiu seriamente ao teste do tempo. Pessoas de todo o mundo usam o jejum para diferentes propósitos, incluindo cura e orientação espiritual.

Agora, se você acha que está tudo bem, mas não acha que poderia se abster de comida, considere o seguinte:

Você provavelmente já está fazendo jejum intermitente.

Sim, é verdade. Você provavelmente já está fazendo isso, mesmo que não perceba. O jejum intermitente é onde você não come por um período prolongado e depois quebra o jejum. Isso soa familiar?

Não comer durante a noite pode ser visto como uma forma de jejum intermitente e o café da manhã será o fim. Também há muitas pessoas que não comem por horas entre o café da manhã e o jantar. Essa também é uma forma de jejum intermitente e ainda não prejudicou ninguém.

Como você já pode estar fazendo isso, não há mal em procurar o jejum intermitente. Não é tão difícil quanto muitas pessoas supõem, mas isso não significa que seja super fácil também. Todas as formas de restrições dietéticas serão difíceis quando você começar. Você precisa perseverar.