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VIII

O centro perfeito do teu olhar

As pontas dos teus dedos que tocam, acariciam e sabem percorrer sem pressa, os afagos de um homem e uma mulher que dançam em fogo que cintila.

Tudo se ilumina porque sei que te quero amar, mesmo sendo tu e eu de carne, sangue e ossos, mesmo sabendo que na limitação deste verídico, seremos brilho pertinaz.

O teu universo é a proeza que quero arriscar, nesta oferta cada vez mais vasta de universos sedutores-vazios, preenchidos de excessivos néones e garridas gambiaras.

Tu não.

Tu tens luz própria.

Flores de inverno

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