Читать книгу Crónicas Eróticas, Irónicas, Um Pouco Espaciais - Lorenzo Longo - Страница 4
Aromas de rosa
ОглавлениеTínhamos pouco tempo, um pouco depois de ter fechado a porta às nossas costas a tinha cercado com os meus braços, a tinha puxado para mim e sem demora as mãos tinham partido para enfiarem-se por baixo da sua justa e curta blusa. O ventre sempre descoberto e uma porção das costas logo por cima das nádegas eram as partes da sua pele que todos os dias se gravavam na cabeça à chegada no escritório, a candura daquela pele, a elegância dos seus glúteos veneráveis sobre uma cintura fininha e duas pernas de modelo, tudo tinha contribuído para deixar-me encantar pela sexy consultora de help desk. A sedução tinha sido duradoira e cansativa mas neste momento éramos amantes cerca de um ano e tínhamos os nossos ritos e os nossos hábitos não obstante a minha mulher! Enquanto pensava nisto as mãos estavam nos seios macios, a minha mão lhes cobria e vagueava entre os dedos o mamilo. Toda a parte superior estava nua e toda parte da sua suavíssima pele tinha sido explorada, acariciada, estimulada, tocada ligeiramente. O toque suave era a chave da entrada ao seu mágico corpo, atlético, nervoso, todavia coberto por uma subtil camada de carne e pele que criava um implacável e formidável instrumento e objecto de sexo. As ancas estavam grudadas e estava excitadíssimo, sabia da minha predilecção pelas suas ancas e começava a conceder-mas mesmo cobertos pelas calças jeans com cintura baixa. Antegozava o momento em que teria desabotoado e abaixado o zip para deixar cair as calças no chão, e no entanto beijava-a no pescoço e lhe mordiscava a orelha. As mãos navegavam em praias desconhecidas mas sempre lindíssimas, a mão roçava o púbis e seguidamente subia em direcção ao seio, controlava que o mamilo crescesse e depois ainda por uma outra volta até dar o simulacro do infinito.
Muitas vezes actuava umas variações no disco: as mãos iam ao lugar que nos seios espetavam-se por baixo dos sovacos provocando um ligeiro mal-estar, “outra vez” dizia. Então retomava a partir do princípio, um douto trabalho de acarinhamento, cada vez mais pesado, cada vez mais incisivo, a pele quente sobre as minhas mãos parecia suave veludo, púrpura aromatizada de rosa. Começava a derreter-se cada vez mais e a tomar umas iniciativas, as mãos quentes tensas atrás procuravam as minhas coxas e encontrados as calças tentavam cair, o sinal estava claro.
Sem demora viro-a e lhe tiro as calças acompanhando-as até ao tornozelo, os sapatos soltam-se facilmente e pouco tempo depois fica consigo apenas a cueca, quase na ponta dos pés sai pelo duplo toro circular representado pelas calças, o seu corpo liberta graça e elegância e o meu boxer estão explodindo. Estou aos seus pés e lhas lamberei…