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Capítulo 2

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Ford estacionou à frente do quarto do seu hotel, apoiou as costas no banco e fechou os olhos. Saíra da casa de Rachel Adams há vinte horas e já estava disposto a voltar lá com a cabeça baixa e o rabo entre as pernas.

Que humilhante!

Usando toda a prática que aprendera nos oito anos que passara no exército, arriscou-se a mexer-se para olhar para os bebés, que estavam no banco de trás. Jolie, tão limpa como a sentara, dormia com o gorro e abraçada ao biberão. Cody, que perdera o gorro e os sapatos há muito tempo, tinha a face suja de molho de tomate e uma batata frita na mão.

Conseguira adormecê-los há uma hora.

Acomodou-se no banco. Tencionava ficar ali, sem se mexer, enquanto os bebés estivessem a dormir.

Só a sua teimosia é que o impedira de voltar para casa de Rachel há várias horas. Como é que ela conseguira fazer tudo sozinha durante seis dias?

Telefonara para casa para que a avó e outros membros da família, e amigos, lhe dessem algum conselho, mas nada parecia funcionar com os gémeos. Nada do que fizera, dissera ou cantara, sim, também cantara, funcionara.

Era evidente que as crianças queriam voltar para Rachel.

E ele também queria voltar para ao pé dela e isso não tinha nada a ver com as curvas doces que se escondiam por baixo da sua t-shirt cheia de manchas. Muito bem, mentia. Nenhum homem teria podido permanecer alheio ao seu corpo esbelto, mas o seu rabo e o seu peito não tinham nada a ver com aquilo. Enganara-se com ela. Tinha de admitir que ela tratara das crianças durante seis dias com paciência e devoção.

Não conseguira dormir mais de duas horas naquela noite. E ela estivera assim durante seis noites. Não era de estranhar que os seus bonitos olhos azuis esverdeados estivessem toldados pelas olheiras.

Era uma mulher lutadora. Uma fera loira, decidida a interpor-se entre ele e as suas crias. Mas, mesmo assim, não conseguiria ganhar.

Evidentemente, descuidara para cuidar dos bebés. Ford sentiu o instinto protector, em vez de pensar em como convencê-la de que as crianças estariam melhor com ele.

Dissera-lhe que um soldado nunca abandonava um homem e era a verdade. Não podia deixar os gémeos de Tony aos cuidados de outra pessoa.

Ficou tenso e olhou pela janela exactamente quando o xerife local aparecia à frente dele. Ford levantou uma mão e saiu do carro.

– Agente – começou Ford, cumprimentando o homem, que parecia muito limpo vestido com o seu uniforme. Segundo a sua placa, era o xerife Mitchell. – Como posso ajudá-lo?

– Senhor – respondeu o xerife, cruzando os braços e apontando para o todo-o-terreno de Rachel. – Algum problema?

– Não – respondeu Ford, deixando as mãos à vista para que o outro homem não se sentisse ameaçado. Será que o dono do hotel o chamara? Fora duas vezes ao seu quarto para dizer que os outros clientes estavam a queixar-se dos choros das crianças. – Nenhum problema.

A última coisa que queria era meter-se em confusões com os agentes locais.

– Este veículo pertence a Rachel Adams – comentou o xerife Mitchell, olhando pela janela de trás. – Estas são as crianças dela.

– Sim – o que é que Rachel estava a fazer? Será que se arrependera de o ter deixado levar as crianças? – Ela telefonou para se queixar?

– Não precisamos que ninguém nos telefone para nos preocuparmos com os cidadãos de Scobey.

– Tenho a certeza de que apreciam a sua diligência – replicou Ford, que crescera numa cidade pequena e sabia a autoridade que tinha o xerife nelas.

– O que está a fazer na nossa cidade?

– Isso é entre mim e a senhora Adams – respondeu ele, que não tencionava contar-lhe nada.

– Ouvi dizer que houve queixas devido aos choros dos bebés.

Ford estava a começar a ficar sem paciência. Abriu a porta do lado de Cody e apontou lá para dentro.

– Julgue por si próprio, estão bem. Ainda estão a habituar-se à perda dos seus pais. Têm o direito de chorar.

– Suponho que sim – comentou o xerife, ajustando as calças e espreitando para olhar para as crianças. Satisfeito, voltou a endireitar-se. – O que estão a fazer aqui fora?

Ford franziu o sobrolho ao ver que Cody começava a mexer-se. Fechou a porta com cuidado.

– Não dormiram bem. Dei um passeio para os acalmar.

– Está bem. Vou deixá-lo ir – anunciou Mitchell, que parecia decepcionado por não ter podido deter Ford. – Mas tenha cuidado, Rachel Adams não está sozinha em Scobey.

– Há aproximadamente uma hora que não pára de nevar – indicou Rachel, franzindo o sobrolho enquanto olhava pela janela. O céu estava coberto e o vento soprava com força. Esperava que o mau tempo não impedisse Sullivan de lhe devolver os gémeos. Talvez devesse telefonar-lhe e dizer-lhe para voltar o mais depressa possível.

– Posso parar por lá a caminho de casa – ofereceu-se Sam Mitchell. – Para me certificar de que está bem – telefonara-lhe para a avisar de que uma frente fria estava a avançar rapidamente.

Já mencionara que vira Ford Sullivan na cidade. De certeza que fora ao hotel à procura dele.

– Mitch, estou bem. Não precisas de vir.

Acabara com ele há quase dois anos, mas o xerife continuava a meter-se nos seus assuntos com a esperança de que voltasse a surgir a paixão entre ambos.

– Acho que estão a sentir saudades tuas na clínica.

– Hum…

– O cão da senhora Regent, Poopsy, mordeu alguns rapazes.

– Oh…

– Sim. Poopsy sente a tua falta. Dizem que a senhora Regent só voltará a levar Poopsy à clínica quando tu voltares.

– Que alegria!

Rachel abriu outra mensagem de correio electrónico e perguntou-se como é que aquele homem conseguia manter uma conversa sozinho durante tanto tempo.

Quase sem o ouvir, mandou o seu último artigo e, depois, desligou o computador. Ao levantar o olhar, viu o seu todo-o-terreno pela janela.

Depois, olhou para o relógio. Sullivan chegava cedo. Quase três horas antes de tempo.

Sim!

– Mitch, tenho de desligar. Sullivan acabou de chegar com os bebés.

– Continuo sem gostar do facto de estares sozinha com ele. Telefona-me se tiveres algum problema.

– É militar, Mitch. Ou estou em boas mãos ou nunca encontrarás o meu cadáver.

– Não és nada engraçada!

– Eu sei.

Ainda que Rachel não receasse pela sua vida, mas pela sua tranquilidade moral. Não só porque aquele homem ameaçara levar os gémeos, mas porque sonhara com as suas mãos enormes a acariciá-la.

Bateram à porta.

– Mitch, ficarei bem. Tenho de ir – desligou o telefone e dirigiu-se para a porta. Não queria que Sullivan percebesse que estava acalorada e incomodada.

Abriu a porta e espreitou. Sullivan estava sozinho no alpendre.

– Sullivan. Chegou muito cedo.

Ele passou uma mão pelo cabelo. Era o primeiro sinal de vulnerabilidade que mostrava. Atrás dele nevava ainda mais do que há alguns minutos. Os flocos brancos caíam sobre os seus ombros largos e o cabelo escuro. Rachel alegrou-se por vê-lo despenteado.

Ele corou. Rachel pestanejou, surpreendida. Será que corava de raiva ou de vergonha?

– Chama-me Ford, ou Mustang, se preferires. Deixa-me ser directo – pediu, olhando para ela nos olhos. – Lamento muito. Tirei conclusões precipitadas. Fizeste um trabalho óptimo a tratar de Cody e Jolie sozinha durante a última semana. Obrigado por teres estado presente para eles.

Que injusto! Ela esperara vê-lo num momento de fraqueza e, em vez disso, ele mostrava toda a sua força, desculpando-se com sinceridade. E queria que lhe chamasse Mustang? Imaginou os bonitos cavalos de corridas, orgulhosos e selvagens, livres e temerários; conseguia imaginar porque lhe tinham dado aquela alcunha.

Não, continuaria a chamá-lo Sullivan, que era muito menos íntimo.

– Já chega. Ou vais fazer-me chorar – ela saiu. – Vamos pôr as crianças em casa, está a nevar.

Abriu a porta que ficava mais perto, tirou Jolie e voltou para casa. Os seus dentes batiam de frio, já que não vestira casaco, portanto foi directa ao fogo.

Estendeu uma manta no chão e deixou Jolie nela com alguns carros de brinquedo. Depois, recuou e observou como Sullivan deixava Cody na manta.

Depois, enrolou-se num lado do sofá, enquanto Sullivan andava de um lado para o outro.

Daquela vez, Rachel não tinha de se envergonhar. Estivera muito ocupada durante as últimas vinte e uma horas. Bom, passara a primeira parte do tempo a dormir, mas depois limpara a casa e arrumara a roupa. Além disso, escrevera alguns artigos a respeito dos costumes dos animais.

– A casa tem um aspecto óptimo.

– Tu não – Jolie parou de brincar com os carros e foi a gatinhar até Rachel, que pegou nela ao colo. – Quanto tempo dormiste?

– Já dormi menos antes – respondeu ele. – O problema não foi a falta de sono, mas a impotência. Sou um homem de acção, mas nada do que fiz pareceu estar bem.

– Isso aconteceu-me durante os três primeiros dias, até começarem a tranquilizar-se.

A conversa estava a correr bem. Até a fez rir-se quando lhe contou que encontrara os cereais na mala, e que, dado que não tinha onde sentar as crianças, os pusera nas cadeiras do carro.

– Pelo menos, pararam de chorar enquanto comiam – comentou Sullivan, segurando em Cody, que estava a tentar subir-lhe pela perna.

– Consolam-se um ao outro – replicou Rachel, passando a mão pelo cabelo suave de Jolie.

O olhar de Sullivan disse tudo.

– Queres dizer que se alimentam das emoções um do outro. Um começa a chorar e o outro tenta superá-lo.

– Tens de recordar que estão traumatizados – Rachel defendeu os seus sobrinhos. – Perderam os seus pais. Vai ser difícil recuperar.

– Sim e quanto mais depressa o fizerem, melhor. Consideraste assinar os papéis?

Rachel sentiu-se decepcionada. Mas não ia assinar. Nem então nem nunca.

– Acho que devias ser tu a assiná-los – desafiou-o.

Antes de ter tempo de responder, as luzes tremeram. Uma vez. Duas. Depois, voltaram.

– Oh!

Segurando em Jolie com força, Rachel aproximou-se da janela. O vento era tão forte que nevava quase na horizontal e muito. O que confirmava os seus receios.

Era uma tempestade de neve.

– Tem mau aspecto – comentou Sullivan, de trás dela.

Rachel cheirou o perfume dele. Cheirava a almíscar e a homem, uma mistura embriagadora, que quase conseguiu distraí-la da tempestade.

Mas aquilo teria sido um erro terrível.

– Sim. Uma tempestade de neve. Não disseram nada nas notícias – era evidente que devia ter prestado atenção a Mitch.

– Não seria a primeira vez que se enganavam.

Rachel riu-se.

– Tens razão.

O seu todo-o-terreno já estava enterrado por baixo de uma camada de neve e de gelo. Tinha de o levar para a garagem se não quisesse que o motor congelasse.

As luzes voltaram a tremer. Depois, restabeleceram-se.

Mas isso não duraria.

– Tens um gerador? – perguntou ele.

– O combustível está no celeiro.

Rachel esperava ter o suficiente para passar a tempestade. Dado que vivia sozinha, aprendera a estar preparada, mas uma tempestade destruíra uma torre no fim de Setembro e deixara-a sem electricidade. Não tivera tempo de repor o combustível antes de receber as notícias terríveis da morte de Crystal. E depois estivera tão ocupada com os gémeos que também não pensara nisso.

– Devia ir-me embora. Suponho que me deixarão ficar no hotel se voltar sem as crianças.

– Não podes conduzir assim – Rachel estendeu-lhe Jolie e foi ao armário buscar um casaco e umas botas. – Dá-me as minhas chaves.

– Conduzi em situações piores.

– Portanto, queres voltar a deixar-me sozinha com os bebés? – calçara uma bota e tinha a outra não. Parou para apoiar as mãos nas ancas. – Olha, eu também não gosto que fiques, mas não deixaria que o meu pior inimigo se fosse embora com semelhante tempestade. Espera, tu és o meu pior inimigo.

Ele arqueou uma sobrancelha enquanto embalava os bebés, mas limitou-se a dizer:

– Só estamos a nove quilómetros da cidade.

– Só? – Rachel calçou a outra bota. Que Deus ajudasse os turistas ignorantes. – De onde és?

– Do sul da Califórnia. Mas fui treinado para todo o tipo de situações climáticas extremas.

– Não duvido. Mas não precisas de o fazer. Agora, dá-me as chaves.

Ele franziu o sobrolho e olhou pela janela.

– Tu também não devias sair.

– Tenho de sair. Se não levar o todo-o-terreno para a garagem, ficarei sem motor.

– Eu faço-o.

Ela abanou a cabeça enquanto punha um cachecol para tapar a garganta e as orelhas.

– Também preciso de combustível para o gerador e trarei um pouco de lenha.

Ele interpôs-se no seu caminho.

– Eu faço-o.

– Olha, já me ajuda muito que fiques com os gémeos – Rachel pôs as luvas e esperou que ele se afastasse. – Sei o que estou a fazer.

Ele cedeu e pôs a mão no bolso das calças para lhe dar as chaves.

– Tem cuidado.

– Tenho sempre. Há velas e fósforos na cozinha, no armário que está à esquerda do lava-loiça. No caso de faltar a luz antes de eu voltar.

Pôs a mão no armário e tirou um rolo de corda, que pôs ao ombro.

– Para que é isso? – quis saber Sullivan.

– Para me guiar na neve. Ato uma ponta ao alpendre e a outra à minha cintura. Assim não tenho problemas para voltar para casa.

– Isto é ridículo! Não posso deixar-te ir sozinha.

– Acho que já tivemos essa conversa. Vivo sozinha, Sullivan. Faço o necessário para sobreviver. Independentemente de ter comigo um machão – tirou um segundo par de luvas e pô-las sobre o primeiro. – E não tenho tempo para discutir.

Sem esperar por uma resposta, abriu a porta, saiu e fechou-a atrás dela.

Ford olhou para os dois bebés, que estavam ao seu colo. A sua segurança tinha de ser a prioridade, mas não gostava que Rachel tivesse de lutar sozinha contra os elementos.

Levou as crianças para o parque. Os dois aproximaram-se imediatamente da beira e levantaram-se. Ele deu-lhes alguns blocos de plástico para que se entretivessem. Nem Cody nem Jolie prestaram atenção aos blocos, mas protestaram.

Ele queria ir à janela e verificar os progressos de Rachel, porém, em vez disso, aproximou-se da lareira. Já estava a apagar-se. Pôs outro toro e, depois, começou a caminhar de um lado para o outro.

– O que dizes, Cody? Nós somos os homens. É o nosso dever proteger as mulheres. Não devíamos estar aqui e ela lá fora.

– «Ma ma ma ma»? – Jolie pôs um dedo na boca.

Ford parou e olhou para Jolie. Era estranho ouvi-la a chamar «mamã», ou algo parecido, a Rachel. E fê-lo pensar em como a vida dela mudara num período de tempo tão curto.

Tony e Crystal já não estavam lá, tinham falecido num terramoto no México.

Ao voltar da sua missão, surpreendera-se ao saber que era o tutor dos filhos de Tony. Sim, era verdade que aceitara a responsabilidade, mas nunca pensara que fosse necessário assumi-la. E muito menos tão cedo. Mas, quer estivesse preparado ou não, devia-o a Tony. Ele salvara-lhe a vida e a honra e a amizade obrigavam-no a cumprir o seu último desejo.

Tony sempre invejara a família tão unida que Ford tinha, por isso quisera que fosse ele a criar os seus filhos. O que significava que tinha de levar as crianças para casa. Iria viver com a sua avó, que acedera a cuidar deles. E também contrataria uma ama.

Ford não queria magoar Rachel, mas as coisas teriam de ser assim.

A tempestade, no entanto, ia atrasar o inevitável.

Rachel surpreendera-o muito. Os seus olhos e aquele cabelo loiro, curto e atrevido, escondiam uma paixão interior que certamente quase ninguém conhecia.

Apesar de a sua maneira de o proteger o frustrasse, respeitava o seu espírito, o seu desejo de ser capaz de cuidar das crianças.

Só tinha de a convencer de que elas estariam melhor com ele.

Depois de a ter salvado de congelar lá fora.

Apesar da sua teimosia e da sua força, quase não devia pesar nada. Atada ao extremo da corda, teria de lutar como um gato contra um furacão.

Só tinham passado cinco minutos desde que ela saíra, mas Ford não conseguia suportar mais. A sua avó não o ensinara a sentar-se enquanto uma mulher fazia o trabalho árduo. E muito menos enquanto arriscava a sua vida numa tempestade como aquela.

Aproximou-se dos bebés e percebeu que estavam a dormir, abraçados um ao outro.

– Isso é o que eu chamo jogar em equipa – comentou, pondo-lhes uma manta por cima. – Fiquem aí. Eu vou ajudar Rachel.

O frio atacava Rachel, congelando as partes do seu corpo que não estavam cobertas, travando-a, fazendo com que cada respiração a cortasse como o gelo. A neve e a chuva batiam no pára-brisas, dificultando a visão.

O motor não arrancou nas primeiras tentativas. Rachel temeu que fosse demasiado tarde. Fazendo figas, tentou uma última vez e respirou com mais tranquilidade ao ver que finalmente arrancava.

Graças a Deus. Não queria que Sullivan ficasse ali preso mais tempo do que o necessário. Infelizmente, o necessário seria pelo menos alguns dias.

E, o pior, quando o tempo melhorasse, Sullivan queria levar os gémeos. Nem sequer conseguia pensar nisso.

Portanto, não pensaria.

Como se isso fosse possível.

Enquanto esperava que o motor aquecesse, Rachel apoiou a cabeça no volante e perguntou-se o que ia fazer se Sullivan lutasse para ficar com a custódia das crianças.

Ela vivia numa casa de um só quarto em Scobey, em Montana, uma localidade de pouco mais de mil habitantes. E trabalhava como assistente de veterinária numa clínica porque gostava mais de lidar com animais do que com pessoas.

O vento bateu no carro enquanto ela se perguntava o que podia oferecer aos gémeos, para além de uma casa pequena e de um dom inexistente para lidar com os outros.

Um lar. Uma carícia a meio da noite. Uma família a que pertencer. As respostas provinham do mais profundo da sua alma, onde escondia as suas esperanças mais secretas, os seus sonhos.

Uma família. Rachel prometeu-se que lutaria para que Cody e Jolie soubessem o que era fazer parte de uma família.

Porque ela nunca teria achado que podia amar tanto alguém, nem em tão pouco tempo.

E ninguém, nem Sullivan, nem nenhuma outra pessoa, ia tirar-lhe aquilo.

Levantou a cabeça e agarrou na alavanca das mudanças.

De repente, a porta do carro abriu-se. Ela deu um salto e gritou.

Os meus três amores - Tal como sou

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