Читать книгу A Bíblia Sagrada - Vol. I (Parte 2/2) - Johannes Biermanski - Страница 13

No decurso dos longos séculos passados desde o tempo de Elias, o registro da obra de sua vida trouxe inspiração e coragem àqueles chamados a interceder pela justiça em meio à degradação do credo. E, para nós, "sobre quem o fim do mundo é chegado", (1Coríntios 10:11) ela tem uma importância muito especial. A história se repete. O mundo tem hoje seus Acabes e Jezabéis. O tempo presente está tão afligido pela idolatria quanto era o tempo de Elias. Nenhum santuário externo pode ser visível; não pode haver imagem para o olho, para que se apoie nela; nem milhares seguem os deuses deste mundo, - atrás de riquezas, fama, prazer e as fábulas (mitos) atraentes que permitem às pessoas seguir as tendências do coração incorrigível (recalcitrante). As massas têm uma imagem errada de Elohim (Deus) e Suas características e, assim, realmente servem a um deus falso, como também o fizeram os adoradores de Baal. Muitos daqueles que afirmam ser cristãos se uniram a influências que são imutáveis e opostas a Elohim (Deus) e Sua verdade. Assim, eles são levados a se afastar do divino e a adorar o humano.

O espírito dominante de nosso tempo é de descrença e da degradação do credo, - um espírito de iluminação justificada por conta de um conhecimento da verdade, mas que, em realidade, é a mais cega das presunções (arrogância). Teorias humanas são aumentadas e empregadas no lugar de Elohim (Deus) e de Sua lei. Satã quer seduzir homens e mulheres para a desobediência com a promessa de que, na desobediência, encontrarão aquela independência e liberdade que os fará como deuses. Há um espírito de resistência aí, em oposição à palavra clara de Elohim (Deus), bem como uma elevação idólatra da sabedoria humana sobre a revelação divina. As pessoas permitiram que seus pensamentos se tornassem tão obscuros e confusos através da adaptação a hábitos e influências mundanas que perderam todas as capacidades espirituais de diferenciar entre luz e escuridão, verdade e erro. Elas se desviaram tanto do caminho certo, que consideram as opiniões de alguns ditos filósofos mais confiáveis (dignas de crédito), que as verdades da Bíblia. Os pedidos e as promissões urgentes da palavra de Elohim (Deus), suas ameaças contra a desobediência e a idolatria, - parecem todos incapazes de conquistar seus corações. Um credo, tal como o praticavam Paulo, Pedro e João, eles confirmam como sendo antiquado, misterioso e indigno da inteligência dos pensadores modernos.

No início, Elohim (Deus) deu Sua lei à humanidade, para alcançar a felicidade e a vida eterna. A única esperança de Satã de supressão dos propósitos de Elohim (Deus) é levar homens e mulheres a desprezar esta lei; e seu esforço constante foi o de interpretar erroneamente suas doutrinas e reduzir sua importância. Sua obra-prima foi uma tentativa de alterar, ele mesmo, a lei, de forma que as pessoas lhe desprezassem os princípios e se declarassem prontas a seguir a lei alterada.

Um escritor comparou a tentativa de alteração da lei de Elohim (Deus) com uma antiga prática perniciosa de girar uma placa indicativa em cruzamento importante para a direção errada. O desamparo e a dureza frequentemente causados por esta prática eram grandes.

Foi elaborada uma placa indicativa por Elohim (Deus) para os viajantes deste mundo. Uma seta desta placa aponta para a obediência disposta perante o criador como caminho para a felicidade e a vida, enquanto a outra seta aponta para a desobediência como caminho para a miséria e a morte. O caminho da felicidade foi claramente definido como caminho para a cidade do refúgio (para as cidades livres) sob a ordem judia. Mas, em hora infeliz para nossa espécie, o grande inimigo de todo bem girou a placa e muitos se perderam.

Através de Moisés, YAHWEH ordenou aos israelitas: "Guardai meu Sabá. pois ele é um sinal entre mim e vós para vossos descendentes, para que saibais que eu sou YAHWEH, que vos santifica. Por isto então guardai meu Sabá; pois ele vos deve ser santo. Quem o profanar, morrerá. Pois quem nele fizer obra, sua alma deverá ser aniquilada perante seu povo. Seis dias se deve trabalhar; mas o sétimo dia é o Sabá [o sábado; do ocaso da sexta-feira até o ocaso do sábado], o repouso sagrado de YAHWEH. Quem faz obra no dia do Sabá, morrerá. Por isso os filhos de Israel devem guardar o Sabá, que também o guardem em seus descendentes para a aliança eterna. Ele é um sinal eterno entre mim e os filhos de Israel [hoje: Israel espiritual]. Pois em seis dias YAHWEH criou Céu e Terra, mas no sétimo dia ele descansou e se restaurou." (Êxodo 31:13-17.)

Com estas palavras, YAHWEH definiu a obediência claramente como o caminho para a cidade de Elohim (Deus), mas a "pessoa do pecado" girou a placa, de forma que, agora, ela aponta para a direção errada. Ele fundou um Sabá falso [o domingo, o dia do sol] e levou homens e mulheres a pensar que seguiam o mandamento do criador através do repouso neste dia.

Elohim (Deus) explicou que o sétimo dia é o Sabá de YAHWEH. Quando "céus e terra foram acabados", Ele criou este dia como memorial de Sua obra. Ele descansou no sétimo dia "de toda a Sua obra, que ele criou”, “E Elohim (Deus) abençoou o sétimo dia e o santificou." (Gênesis 2:1-3).

No momento do êxodo do Egito, a instituição do Sabá foi levada urgentemente [repetidamente necessária] ao povo de Elohim (Deus). Enquanto ainda estavam na escravidão, seus impulsores [capatazes] tentaram obrigá-los, através do aumento semanal da carga de trabalho necessária, a trabalhar também no Sabá. As condições de trabalho eram tornadas cada vez mais duras e exigentes. Entretanto, os israelitas foram libertados da escravidão e levados a um local em que podiam seguir todos os mandamentos de YAHWEH sem serem incomodados. A lei foi anunciada no Monte Sinai e uma cópia sobre duas tábuas de pedra, "escritas com o dedo de Elohim (Deus)," (Êxodo 31:18) foi entregue a Moisés. E, por quase quarenta anos de andanças, os israelitas foram constantemente lembrados do dia de repouso ordenado por Elohim (Deus), através da privação do maná em cada sétimo dia, bem como através da manutenção milagrosa da porção dobrada, que vinha no dia de preparação/ véspera.

Antes da entrada na terra prometida, os israelitas foram alertados por Moisés "Deves guardar o dia do Sabá para o santificar." (Deuteronômio 5:12) YAHWEH proveu que, pelo seguimento fiel do mandamento do Sabá, Israel fosse constantemente lembrado de sua responsabilidade perante Ele como seu criador e seu salvador. Enquanto mantiverem regularmente o Sabá, não poderia existir idolatria, mas se os requerimentos deste mandamento do decálogo não fossem mais dados ou não fossem mais obrigatórios, o criador estaria esquecido, e as pessoas, então, adorariam outros deuses. "Eu lhes dei Meus Sabás", explicou Elohim (Deus), "como sinal entre Mim e eles, para que aprendessem que eu sou YAHWEH que os santifica." Mas "eles desprezaram Minhas Leis e não viveram conforme Meus Mandamentos e profanaram Meus Sabás, pois mudaram conforme os ídolos de seus corações." E, em seu apelo de que retornassem a ele, ele os alertou novamente da importância da santificação do Sabá. "Eu sou YAHWEH, teu Elohim (Deus)", Ele disse: " segundo Meus Mandamentos deveis viver e Minhas Leis deveis guardar e agir de acordo com elas e Meus Sabás deveis santificar, que eles são um sinal entre Mim e vós, para que saibais que eu sou YAHWEH, vosso Elohim (Deus)." (Ezequiel 20:12, 16, 19, 20.)

Ao alertar Judá dos pecados que acabaram por trazer a prisão babilônica sobre eles, YAHWEH explicou: "Tu... profanas Meus Sabás.” “Por isso, derramei minha ira sobre eles e com o fogo de minha fúria os exterminei e assim lhes dei seu mérito (por seus atos) sobre sua cabeça." (Ezequiel 22:8, 31.)

Na reconstrução de Jerusalém nos dias de Neemias, o descumprimento do Sabá foi seriamente investigado: "Nossos pais não fizeram assim, e nosso Elohim (Deus) não fez com que se abatesse toda esta desgraça sobre nós e sobre esta cidade? Pois quereis trazer ainda maior ira sobre Israel, que desobedeceis o Sabá." (Neemias 13:18.)

Durante o período de seu aprendizado na Terra, o Messias enfatizou os requerimentos obrigatórios do Sabá, em todos os Seus ensinamentos, Ele mostrou reverência ante a instituição que Ele mesmo criara. Em Sua época, o Sabá estava tão desfigurado que seu cumprimento refletia mais o caráter de homens egoístas e arbitrários que a essência de Elohim (Deus). O Messias colocou de lado a falsa doutrina com a qual aqueles que afirmavam conhecer Elohim (Deus) o representaram erroneamente. Apesar da inimizade impiedosa dos rabinos, ele nem mesmo seguiu suas exigências, ele sempre seguia em frente e manteve o Sabá segundo a lei de Elohim (Deus).

Em sua língua inconfundível, Ele testemunhou Sua observância da lei de YAHWEH. "Não deveis imaginar que vim para destituir as leis ou os profetas,” disse Ele. “Eu não vim dissolver, mas para cumprir. Pois vos digo: em verdade, até que o céu e a terra findem, não findará a menor letra nem o menor acento da Lei até que tudo ocorra. Quem então dissolver apenas um dos menores destes mandamentos e assim ensinar às pessoas, este será chamado de o menor no reino dos céus; mas quem os cumpre e ensina será chamado de grande no reino dos céus." (Mateus 5:17-19.)

Durante a libertação cristã (da era cristã) o grande inimigo da felicidade humana tornou o Sabá do quarto mandamento objeto de ataques muito especiais. Satã diz: "Eu trabalharei contra Elohim (Deus), darei poderes aos meus seguidores para eliminar o memorial de Elohim (Deus), o Sabá do sétimo dia. Assim, mostrarei ao mundo que o dia santificado e abençoado por Elohim (Deus) foi alterado. Este dia não deve viver na memória das pessoas. Eu apagarei a sua lembrança. Eu colocarei um dia em seu lugar que não abriga testemunhos de Elohim (Deus) em si, um dia em que não pode haver sinal entre Elohim (Deus) e Seu povo. E aqueles que aceitarem este dia eu levarei a conferir a este dia a mesma santidade que Elohim (Deus) conferiu ao sétimo dia.

"Eu me levantarei através de meu representante. O primeiro dia será louvado e o mundo protestante considerará autêntico este falso Sabá. Através do desprezo ao Sabá a ser mantido por Elohim (Deus), eu tornarei Sua lei desprezível. As palavras "Um sinal entre mim e vós para vossos descendentes" eu tornarei úteis para o lado de meu Sabá.

"Assim, a Terra me pertencerá. Eu serei o soberano da Terra, o Príncipe do Mundo. Com isto, direcionarei os ânimos de forma que o Sabá de Deus se torne objeto especial de desprezo. Um sinal? - Eu tornarei a obediência ao sétimo dia um sinal de infidelidade à autoridade na Terra. As leis humanas serão agravadas de forma que homens e mulheres nem mesmo ousarão manter o Sabá do sétimo dia. Por medo de falta de alimento e vestimenta, estarão violando a lei de Elohim (Deus). A Terra estará completamente em meu poder."

Através da instituição de um falso Sabá, o inimigo queria alterar o tempo e a lei. Mas ele realmente teve sucesso na alteração da lei de Elohim (Deus)? As palavras do trigésimo-primeiro capítulo do Êxodo são uma resposta a esta pergunta. Aquele que é o mesmo ontem, hoje e sempre explicou o Sabá do sétimo dia: “É um sinal entre mim e vós para vossos descendentes.” “É um sinal eterno.” (Êxodo 31:13, 17). A placa alterada aponta para o caminho errado, mas Elohim (Deus) não se alterou. Ele ainda é o poderoso Elohim (Deus) de Israel. “Vê, as nações são vistas como uma gota no balde e como um grão de areia sobre o prato da balança. Vê, as ilhas são como pó. O Líbano seria muito pequeno para o fogo e seus animais muito poucos para o sacrifício nas chamas. Todas as nações são como nada perante ele e são vistas por ele como nada e vaidade.” (Isaías 40: 15-17.) E Ele está preocupado com sua lei com exatamente o mesmo fervor que nos dias de Acabe e Elias.

Através da criação de um falso sábado, o inimigo pensou em mudar os tempos e as leis. Mas se ele realmente conseguiu mudar a lei de Elohim / de Deus? As palavras do trigésimo primeiro capítulo do Êxodo são a resposta. Ele, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre, declarou do sábado do sétimo dia: "Isso é um sinal entre Mim e vós nas vossas gerações." "É um sinal ... para sempre." (Ex. 31:13, 17.) O poste de sinalização alterado é apontando o caminho errado, mas Elohim (Deus) não mudou. Ele é o poderoso stell Elohim (Deus) de Israel. "Eis que as nações são consideradas por ele como a gota de um balde, e como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Nem todo o Líbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para holocaustos. Todas as nações são como nada perante ele; ele as considera menos do que nada e como uma coisa vã." (Isaías 40:15-17). E Ele é tão zeloso de Sua lei agora como era nos dias de Acabe e Elias.

Mas como é desprezada esta lei! O mundo de hoje está em franca rebelião contra Elohim (Deus). Trata-se de uma geração verdadeiramente avançada, repleta de ingratidão, formalismo, insinceridade, orgulho e apostasia. As pessoas negligenciam a Bíblia e odeiam a verdade. Yahshua vê sua lei recusada, seu amor desprezado, seus mensageiros tratados com indiferença. Ele falou através de sua misericórdia, mas esta não foi confirmada, Ele falou através de ameaças, mas estas não foram observadas. Os templos das almas humanas se tornaram locais de tráfego não santificado. Egoísmo, inveja, orgulho, maldade, - tudo isto é valorizado.

Muitos não hesitam em zombar da palavra de Elohim (Deus). Aqueles que creem na palavra, como está escrita, são ridicularizados. Estamos lidando aqui com um desprezo crescente da lei e da ordem, causado por uma violação dos claros mandamentos de YAHWEH. A violência e a criminalidade são o resultado do desvio do caminho da obediência. Veja só a miséria e o sofrimento das massas que adoram altares idólatras e procuram em vão por felicidade e paz.

Veja o desprezo quase mundial do mandamento do Sabá. Veja também a impiedade/ilegalidade daqueles que, enquanto fazem leis para a manutenção da aparente santidade do primeiro dia da semana, são, ao mesmo tempo, responsáveis pela legalização do comércio de álcool por meio de leis. Eles se elevam acima do que está escrito e tentam dirigir a consciência humana ao dar sua confirmação ao mal, que trata os seres criados segundo a imagem de Elohim (Deus) de forma brutal e os destrói. È o próprio Satã que inspirou tal legislação. Ele sabe exatamente que a maldição de Elohim (Deus) se abaterá sobre aqueles que colocam as leis humanas acima das divinas; e ele faz tudo a seu alcance para levar as pessoas a um caminho largo que findará na ruína.

A humanidade adorou as opiniões e as instituições humanas por tanto tempo, que quase o mundo todo segue os ídolos. E aquele que se esforçou em mudar a lei de Elohim (Deus), usará de todo artifício traiçoeiro para levar os homens a as mulheres a se levantar contra Elohim (Deus) e contra o sinal em que os justos são reconhecidos. MAS YAHWEH NÃO TOLERARÁ PARA SEMPRE que sua lei seja violada e desprezada impunemente. Chegará o tempo em que “Os olhos soberbos das pessoas serão humilhados, e o orgulho do homem será subjugado; e YAHWEH será exaltado, ele somente, naquele dia.” (Isaías 2:11). O ceticismo pode tratar as exigências das leis de Elohim (Deus) com piada, zombaria e desprezo. O espírito do secularismo poderia sujar a imagem e dominar pouco; a causa de Elohim (Deus) só pode se afirmar através de grande esforço e sacrifícios diários; porém, no fim, a verdade triunfará gloriosamente.

Na obra final de Elohim (Deus) na Terra, sua lei voltará a ser glorificada como parâmetro. Podem reinar falsas religiões e injustiça em excesso, o amor ao próximo pode esfriar, a cruz de Gólgota pode estar perdida aos olhos e a escuridão, como a mortalha da morte, pode cobrir o mundo; que toda a força se volte contra a verdade; que uma conspiração siga a outra, somente para derrubar o povo de Elohim (Deus); porém, na hora de maior perigo, Elohim (Deus) de Elias despertará ferramentas humanas para proclamar uma mensagem que não pode ser calada. Nas populosas cidades do país e nos locais em que as pessoas mais blasfemaram contra o Altíssimo, será ouvida a voz de severa repreensão. As pessoas chamadas por Elohim (Deus), destemidas, denunciarão publicamente a união da igreja com o mundo. Elas convidarão seriamente homens e mulheres a mudar da santificação de uma instituição humana [o domingo] para a santificação do verdadeiro Sabá [o sábado]!

“Temei a YAHWEH e dai-lhe a glória,” anunciam eles a todas as nações, “pois é vindo o tempo de seu juízo; e adorai aquele que criou céu e terra e mar e as fontes de água. ... Se alguém adorar a besta e sua imagem e aceitar um sinal em sua testa ou em sua mão, este beberá do vinho da ira de YAHWEH, que é servido sem mistura (puro; sem perdão) no cálice de Sua fúria.” (Apocalipse 14:7-10)

Elohim (Deus) não quebrará sua união nem alterará o que passou por seus lábios. Sua palavra existirá sempre, tão inalterável quanto Seu trono. No julgamento, esta união será apresentada, escrita claramente pelo dedo de Elohim (Deus); e o mundo estará no banco dos réus perante a justiça infinita para receber a sentença.

Hoje, como nos dias de Elias, a linha de demarcação entre as pessoas que obedecem aos mandamentos de Elohim (Deus) e os adoradores de falsos deuses está claramente traçada. “Até quando cambaleais entre os dois lados?” Elias bradou: “Se YAHWEH é vosso Elohim (Deus), então segui-o; mas se é Baal, então segui-o!” - (1Reis 18:21). E a mensagem para hoje é: “Caiu, caiu Babilônia, a grande. ... Saí dela, Meu povo, para que não vos torneis cúmplices de seus pecados e para que não recebeis suas pragas. Pois seus pecados chegam ao céu e YAHWEH pensa em seu sacrilégio/ em suas transgressões. “ - (Apocalipse 18:2, 4, 5).

O tempo não mais está distante em que cada alma será provada. A santificação do falso Sabá [o domingo] nos será cobrada. Haverá um combate entre os mandamentos de Elohim (Deus) e os mandamentos humanos. Aqueles que se entregaram passo a passo às exigências mundanas, bem como que se adaptaram aos hábitos mundanos, se submeterão antes às autoridades do que se exporão à zombaria e aos insultos, à prisão ameaçada e à morte. Nesta época, o ouro será separado da escória. A verdadeira devoção [santidade] se diferenciará claramente do simulacro e do ouro dos tolos. Muitas estrelas que admiramos por seu brilho naufragarão então na escuridão. Aqueles que portaram o adorno da santidade, mas que não se vestiram com a justiça do Messias, verão pública a vergonha de sua própria nudez.

Entre os habitantes da Terra, distribuídos por todos os países, estão aqueles que não dobraram o joelho para Baal. Como as estrelas no céu, que somente brilham à noite, estes fiéis farão irradiar sua luz quando a escuridão cobrir a Terra e as nações. Na África pagã, nos países católicos da Europa e da América do Sul, na China, na Índia, nas ilhas marinhas e nos rincões mais obscuros da Terra, Elohim (Deus) tem um firmamento de escolhidos de reserva que irradiam em meio à escuridão e que mostrarão claramente ao mundo decadente o poder transformador da obediência a Sua lei. Eles já aparecem em todas as nações, em todos os idiomas e em todos os povos; e, na hora da decadência mais profunda da crença, quando Satã tiver empenhado seus máximos esforços para “que a todos, os pequenos e grandes, os ricos e pobres, os livres e servos,” (Apocalipse 13,16) sob ameaça da pena de morte seja imposta a aceitação do sinal de união para um falso dia de repouso, estes fiéis “sem censura e puros e filhos de Elohim (Deus), inimputáveis”, “brilham como luzes no mundo.” - (Filipenses 2:15). Quanto mais escura a noite, mais intensamente brilharão.

Teria sido uma tarefa estranha se Elias quisesse contar os israelitas à época que o julgamento de Elohim (Deus) se abateu sobre o povo pérfido! Ele só foi capaz no lado de YAHWEH. Porém, quando ele disse: “eu restei sozinho, e eles buscam tomar-me a vida,” foi surpreendido pela afirmação de YAHWEH: “Mas eu me deixei 7.000 em Israel, todos os joelhos que não se dobraram ante a Baal.” - (1Reis 19:14, 18).

Por isso, não permiti hoje nenhuma tentativa de contar os israelitas, mas cada qual deve possuir coração de carne, um coração cheio de compaixão carinhosa, um coração que, como o coração do Messias, age pela salvação de um mundo perdido.

de: "Profetas e Reis", de Ellen G. White, 1917 e 1937; págs. 177-189

Editor: foi empregado o nome sagrado de nosso Deus: YAHWEH, o nome de nosso Senhor: Yahshua o Messias; o título de Deus em: Elohim (Deus). "Yah" é a forma abreviada do nome sagrado "YAHWEH", nosso Pai sagrado. E: [...]