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CAPÍTULO 4

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Enquanto um membro da sua equipa lhe fazia um relatório, Valente olhou para o relógio e, depois, voltou a cravar o olhar na porta da sua suíte. Atrever-se-ia Caroline a aparecer?

Sorriu ironicamente. Tinha-lhe montado uma armadilha e desejava ver se cairia nela. Ao fim e ao cabo, se aceitasse as suas condições, queria dizer que faria tudo para tentar apanhar a riqueza dele. E se havia coisa que fazia bem era deter mulheres capazes de vender a alma ao diabo por dinheiro.

Caroline, no entanto, era de uma categoria ainda mais arteira e Valente tinha-o descoberto demasiado tarde. Cinco anos antes, tinha confiado cegamente nela. De facto, deixara-se conquistar pela aparente vulnerabilidade e inocência, e isso ainda lhe doía. Até ao dia do casamento, nunca pensara que Caroline pudesse enganá-lo, nem brincar com dois homens ao mesmo tempo. O plano tinha-lhe corrido muito bem, já que Bailey ficara com ciúmes e decidira casar-se com ela pouco depois. Valente tinha conhecido Caroline de uma forma muito difícil e estava decidido a não se deixar levar pelas lágrimas de crocodilo, nem pelas histórias tristes sobre os queridos pais dela.

Caroline entrou no elevador do hotel e, quando fechou os olhos, começou tudo a andar à roda. Não estava habituada a beber álcool e nunca tanto, por-tanto, não sabia se estava bêbeda ou se se sentia culpada por ter exagerado. Além disso, em vez de se sentir confiante e sexy, estava nervosa, distraída e enjoada.

Não foi Valente quem lhe abriu a porta da suíte, mas um dos assistentes dele. Entrou com cuidado para não cair com os saltos altos e viu como Va-lente cravava o olhar nela, reparando na cabeleira loira, na boca pintada e descendo depois para os seios e para a curva das ancas.

Valente ficou sem fala ao vê-la. Era uma verdadeira mulher. Nunca a tinha visto assim. Já não era a menina recatada que recordava, nem a viúva stressada que tinha visto naquela manhã. Estava espectacular e a sua erecção reconheceu-o. Caroline caíra na sua armadilha, mas Valente não tinha planeado cair com ela... Não se via capaz de a mandar de volta para casa.

Caroline sentou-se com surpreendente torpor numa poltrona que havia do outro lado da sala e o vestido subiu, deixando a descoberto mais pele do que Valente queria partilhar com os seus assistentes, portanto, pediu-lhes que partissem.

– Valente – sussurrou Caroline, quando ficaram sozinhos.

Reparou na sua camisa cinzenta às riscas e pensou que tinha um aspecto muito masculino, que lhe acelerou o coração. Começava a notar-se a barba e estava despenteado. Através da camisa fina de algodão, Caroline adivinhou uma camada de pêlos es-curos encaracolados que lhe cobria os peitorais. Matthew gostava de se depilar, mas Caroline sempre tinha gostado que um homem parecesse um homem e poucos cumpriam esse requisito tão bem como Valente. A sua altura, largura e força, para não falar das suas feições atraentes, faziam com que fosse um homem sensual e masculino ao mesmo tempo. Caroline sentiu a boca seca.

– Pensei que não viesses – admitiu ele, com cruel franqueza.

Ela corou ao dar-se conta de que Valente tinha estado a trabalhar porque não a esperava.

– É evidente que és melhor a chantagear do que pensavas.

– Mas pode-se sempre escolher, cara mia – recordou-lhe ele.

– Talvez devesse ter-te dito que fosses para o inferno – replicou Caroline, zangada, dando-se conta de que Valente a tinha convidado só para a humilhar.

– Mas não o fizeste – respondeu Valente, perguntando-se se, pela forma de falar de Caroline, teria bebido.

– Ainda não é demasiado tarde! Qual é o teu jogo? Disseste-me o que querias, já não o queres? – perguntou-lhe ela, trémula, tentando encontrar as palavras certas.

– Ainda não aprendeste que os homens são assim? A maioria deseja sempre o que não pode ter.

– Acho que devia ir-me embora – decidiu Caroline, levantando-se de repente e sentindo náuseas.

Porca miseria... Não! – respondeu ele, dividido entre uma indecisão desconhecida para ele e o desejo de saciar a sua sede de sexo com ela. Levantou-se também e viu-a a cambalear. – O que se passa contigo? Estás doente?

– A casa de banho... – murmurou ela, tapando a boca com a mão.

Alguns segundos depois, estava ajoelhada à frente da sanita. Nunca se tinha sentido tão mal. Sentia-se consternada pelo espectáculo que estava a dar e pediu-lhe desculpa entre vómitos.

– As mulheres bêbedas repugnam-me – declarou Valente em tom frio, da porta. – Grita se precisares de ajuda. Se não, esperar-te-ei na sala.

– Não tens compaixão? – perguntou-lhe ela, com os olhos cheios de lágrimas.

– Não e não deves esquecê-lo – disse ele, antes de se virar e fechar a porta da casa de banho.

Ela teve de se agarrar ao lavatório enquanto se refrescava. Apesar de ter vomitado, continuava a custar-lhe manter-se de pé. Tirou os sapatos e saiu descalça.

Valente recomeçara a trabalhar. Estava de muito mau humor. O seu pai tinha sido alcoólico, portanto, ele era abstémio e odiava vê-la assim. Como se tinha atrevido a vir até ali naquele estado? Como tinha pensado que ele aceitaria semelhante comportamento? Pensaria que a queria fazer sua a todo o custo, em qualquer estado, inclusive ébria? Sentia-se ofendido.

Caroline entrou na sala em silêncio, mas ele apercebeu-se de que lhe custava a andar.

Tinha tirado metade da maquilhagem ao lavar a cara e deixara de sorrir. Com os pés descalços, pa-recia apenas uma mulher de vinte e muitos anos. Era muito bela e delicada, e tinha uma cintura ridiculamente estreita. Valente tentou não se compadecer dela e apertou os lábios com força. Aquela era a mulher com quem se teria casado, a mulher que teria sido mãe do seu primeiro filho.

– Desculpa. Foi uma tolice... Não estou habituada a beber e fi-lo antes de sair de casa – admitiu Caroline, desesperada. – Pensei que assim me acalmasse. Que me sentiria mais forte...

– Já não és uma adolescente. Devias saber o que aconteceria – respondeu-lhe ele. – Nem sequer consegues andar. Não estás nada atraente.

Caroline deixou-se cair no sofá. Sentia-se mal, mas, sobretudo, estava chateada com a atitude de Valente. Ao fim e ao cabo, nas últimas quarenta e oito horas tornara-lhe a vida impossível.

Levantou o queixo e disse-lhe:

– Não sei se sabes, mas embebedei-me por tua causa.

– Por minha causa? – gritou ele.

Caroline esqueceu-se de que estava enjoada e voltou a levantar-se, agarrando-se ao braço do sofá para não cair.

– Ameaçaste magoar todas as pessoas que me importam e deixaste nas minhas mãos a responsabilidade do que possa acontecer-lhes.

– És uma pessoa fraca, em quem não se pode confiar. Eu fi-lo uma vez e vê o que me aconteceu. Não sou culpado da tua fraqueza.

Caroline ficou pálida ao ouvir aquilo.

– Quando te tornaste tão cretino? Não te importa nada, nem ninguém, só queres obter o que te propões.

– As hipóteses de conseguir o que quero neste momento são muito remotas – comentou ele, desviando o olhar dos seus lábios sensuais e dos seus seios redondos.

Amaldiçoou a sua libido e o corpo incapaz de se conter, já que continuava excitado. Foi para o outro lado da sala.

– Estás tão bêbada que não consigo sequer tocar-te. Talvez os outros homens sejam menos exigentes, mas eu não sou.

– Nada do que eu tenha feito está à altura do que tu fizeste – disse Caroline, sem largar o sofá. O que mais lhe custava era pensar e falar com clareza, já que estava enjoada e tudo andava à roda. – Odeias-me. Porque não deixas que te explique o que aconteceu há cinco anos?

– Tanto me faz, depois de tanto tempo.

– Mas nunca tive oportunidade de voltar a falar contigo depois daquele dia. Partiste para Itália e inclusive mudaste de número de telefone. Eu es-crevi-te... mas nunca respondeste às minhas cartas – recordou-lhe, magoada, pensando nas longas semanas que tinha esperado por uma resposta.

– Deitei-as fora sem as ler. Não valia a pena fazê-lo – disse ele, com desdém, mentindo um pouco para manter a sua privacidade e evitar ter de lhe explicar o seu comportamento.

– Odeias-me, não é? – insistiu Caroline, olhando-o fixamente.

– Não desperdiçaria tanta emoção contigo, piccola mia. Foi há cinco anos. Agora, vou chamar o meu motorista para que te leve a casa sã e salva.

– Como posso ir para casa sem saber o que vai acontecer depois? – perguntou ela.

– Se isto foi uma demonstração de como poderias ser como esposa, meteste a pata na poça.

– Eu também não quero casar-me contigo! – gritou-lhe Caroline. – Prometi a mim mesma que jamais voltaria a casar-me, porque estar casada com a pessoa errada é como viver no inferno. Para não dizer que és sarcástico, frio e cruel, manipulador, hipócrita, não tens escrúpulos e és sexualmente anormal.

– Sexualmente anormal? – repetiu Valente.

– Que homem normal mandaria uma ex-namorada ir ao seu hotel, como se fosse uma prostituta?

– Define a palavra «normal» – sugeriu-lhe Va-lente. – Eu acho que ainda sou, embora talvez seja mais atrevido e imaginativo do que a maioria. Se tu não tivesses estragado tudo, as perspectivas poderiam ter sido muito sensuais.

– Para alguém sem moral! – gritou Caroline. – Eu não sei ser muito sensual, nem sei ter condutas estranhas, por isso, tive de beber antes de vir. E se o fiz, foi para ajudar outras pessoas. A intenção era boa.

Valente sentiu-se intrigado com aquele ataque feroz. E gostou da ideia de ensinar Caroline a ser sexy na cama, e isso não tinha nada a ver com vingar-se, castigá-la ou fazer negócios.

– Para ajudar outras pessoas? – repetiu em tom irónico. – Porque te fazes sempre de vítima? Vieste aqui esta noite porque também esperavas conseguir alguma coisa, porque adorarias conseguir o estatuto que representaria tornares-te minha esposa e porque, por muito que o negues, estás à procura de uma boa desculpa para te meteres na minha cama.

– Isso é mentira! – replicou Caroline, dando um passo em frente, antes de tropeçar no tapete e cair ao chão.

Por um instante, Valente pensou que tinha fingido um desmaio, mas a rigidez do seu corpo fê-lo aproximar-se. Agachou-se ao seu lado e tentou levantá-la, mas, ao ver que o único sinal de vida que dava era a respiração, começou a preocupar-se. Telefonou para a recepção e pediu que enviassem um médico. Ofereceram-se para enviar alguém que lhe prestasse os primeiros-socorros, mas recusou. Se, tal como suspeitava, o álcool fosse a causa do desmaio, quanto menos gente soubesse, melhor. Pegou-lhe ao colo e levou-a para o quarto. Observou o seu corpo inerte e questionou-se se deveria ter chamado uma ambulância ou se deveria metê-la na sua limusina e levá-la ao hospital.

Apesar da maquilhagem, Valente apercebeu-se de que as olheiras de Caroline acentuavam a sua palidez. Também reparou que estava muito magra, à excepção da zona dos seios e das ancas. Cinco minutos mais tarde, chegou o médico.

O doutor Seaborne olhou para a sua paciente minúscula, com o sobrolho franzido, e perguntou que idade tinha. Valente sentiu-se indignado ao ter de procurar a carta de condução na mala de Caroline para provar que não gostava de menores de idade. Nesse momento, o telemóvel de Caroline tocou e Valente desligou-o.

Nada impressionado com a sua paciente ébria, o médico examinou Caroline o melhor que pôde e disse que não valia a pena pedir mais ajuda apenas porque desmaiara.

Apesar de estar muito alterado por ter sido tratado como um abusador de menores bêbedas, Va-lente soube que não podia mandar Caroline para casa naquele estado. Furioso com ela por o ter posto em semelhante situação, tirou-lhe o vestido e me-teu-a na cama.

Caroline teve de fazer um grande esforço para recuperar os sentidos. Doía-lhe a cabeça, tinha a boca seca e o estômago incomodava-a. Apoiou-se nas almofadas a gemer e abriu os olhos num quarto que lhe era completamente desconhecido. Em pânico, saiu da cama e sentiu-se consternada ao ver Valente à porta.

– Ouvi que te levantavas – disse-lhe. – Vou pedir qualquer coisa para tomares o pequeno-almoço.

Caroline tentou tapar-se com a colcha e agarrou-se ao poste da cama.

– Não, obrigada – disse, com voz fraca, angustiada ao dar-se conta de que não tinha voltado para a sua casa na noite anterior e de que não recordava nada do que tinha acontecido depois de vomitar.

Valente apoiou-se contra a ombreira da porta, parecia um modelo.

– Come. Sentir-te-ás melhor. E talvez devas tomar algum comprimido.

– Porque não me levaste a casa? – perguntou-lhe Caroline, sem olhar para ele, vendo que na almofada ao seu lado havia a marca de uma cabeça. – Meu Deus... Dormimos juntos?

– O sofá era demasiado pequeno para mim.

– Nós...? Quer dizer...

– Achas que estou assim tão desesperado?

– Então, não fizemos nada. Ainda bem.

– Sim, ainda bem, mas não voltes a beber tanto.

– Não o farei. Foi um erro terrível e aprendo sempre com os meus erros.

– Outro homem ter-se-ia aproveitado de ti em semelhantes condições.

– Muito bem, mensagem recebida – respondeu Caroline, envergonhada. – Se te parecer bem, vou tomar um duche.

Valente assentiu.

– O pequeno-almoço estará à tua espera quando tiveres acabado.

Apanhou o seu vestido azul do chão e foi para a casa de banho, enrolada na colcha. Ali, questionou-se que horas seriam e olhou para o relógio. Eram oito horas em ponto. Era provável que os seus pais só voltassem para casa à hora de almoço. Agradeceu por ter tido tanta sorte e meteu-se no duche.

Que desgraça! Como podia ter bebido tanto?

Saiu do duche, vestiu-se com a roupa da noite anterior e fez o que pôde com o seu cabelo, mas o álcool tinha feito com que ficasse com o rosto pálido e cansado. Foi ter com Valente, contrariada. Ele deu-lhe dois comprimidos e um copo com água, e ela tomou-os sem protestar, porque se sentia mal. Na mesa havia muitas coisas para comer. Caroline comeu um pouco para tentar que lhe acalmasse o estômago. Enquanto comia, bebeu grandes quantidades de café simples. Valente relatou-lhe a visita do médico na noite anterior e ela voltou a sentir-se envergonhada.

– Ontem à noite, o teu telemóvel tocou e desliguei-o – disse-lhe, depois.

Caroline procurou o telefone na sua mala e li-gou-o. Franziu o sobrolho ao ver que tinha várias chamadas e ficou nervosa ao ver que tanto a sua mãe como o seu tio Charles lhe tinham telefonado várias vezes.

– O que se passa? – perguntou-lhe Valente.

Caroline já estava a marcar o número do seu tio, que atendeu em seguida.

– Caroline? Graças a Deus que entraste em contacto comigo!

Depois, contou-lhe que o seu pai se sentira mal na noite anterior e que o tinham levado para o hospital. A sua mãe, que o tinha acompanhado, tinha telefonado a Charles naquela manhã, para lhe perguntar se devia chamar a polícia, porque não conseguia localizar Caroline.

– Vou já para o hospital – garantiu ao seu tio.

– Para o hospital? – repetiu Valente, levantando-se e agarrando-a por um braço. – O que aconteceu?

Com os olhos cheios de lágrimas, Caroline relatou-lhe o que o seu tio lhe tinha contado e marcou o número do hospital, para que dissessem à sua mãe que chegaria o quanto antes.

– Eu levo-te – disse-lhe Valente. – Mas porque é que a tua mãe queria chamar a polícia? Nunca passas a noite fora de casa?

– É claro que não! Ontem à noite, não me preocupei, porque assumi que estivessem em casa do meu tio Charles – lamentou-se. – Agora, saberão que não dormi em casa e sentir-se-ão muito decepcionados comigo. Com quem lhes direi que estava? Se lhes disser a verdade, haverá confusão.

– És adulta, não és uma menina, piccola mia. Não tens de lhes dar nenhuma explicação. E foste casada durante vários anos. Não posso acreditar que continues a permitir que os teus pais controlem a tua vida.

– Não é assim! – protestou ela, zangada. – Não costumo sair à noite e sabem que não tenho namorado. Portanto, é normal que se preocupem se não passar uma noite em casa. Ao contrário de ti, eu levo uma vida muito tranquila. Porque raios desligaste o meu telefone?

Valente não soube responder.

– Sinto-me mal. Todos pensarão que tive uma aventura de uma noite quando me virem a sair do hotel com esta roupa.

– Estava claro que ia correr mal. Tu e eu somos demasiado diferentes.

Desceram para a recepção e Caroline tentou passar despercebida, mas Valente deu-lhe a mão e conduziu-a até à boutique do hotel.

– Eu telefonei-lhes – disse-lhe. Uma vendedora aproximou-se deles a sorrir.

– Senhor Lorenzatto? Acho que tenho exactamente o que estão à procura.

Sorrindo, estendeu a Caroline uma gabardina azul para que a experimentasse.

Ela vestiu-a e atou o cinto.

– Fica-te perfeita – disse-lhe Valente, pagando-a antes de voltar a sair para o hall do hotel.

– Eu devolver-te-ei o dinheiro – murmurou Caroline, sentindo-se aliviada, já que a sua mãe não se daria conta de que estava vestida de noite.

– É a vantagem de se ser amante de um homem rico, nunca se paga – respondeu-lhe ele.

– Não sabia que a tua proposta ainda estava de pé – disse-lhe Caroline, enquanto saíam para a rua, onde os esperava o séquito de Valente, que olhava para ela com curiosidade.

Valente apercebeu-se de que todos os homens olhavam para Caroline. Embora ela não fizesse nenhum esforço para atrair a atenção masculina, irradiava feminilidade e poder sexual. Apertou os dentes com força. Alguns minutos antes, tinha pensado que não queria ter nada a ver com ela, mas a ideia de a deixar ao alcance de outro homem não lhe agradava.

Voltou a olhar para ela.

– Vais aceitá-la, não vais? – perguntou-lhe.

Ela assentiu muito devagar.

– Então, achas que consegues fazê-lo melhor do que ontem à noite?

– Certamente – respondeu-lhe ela.

Valente sorriu-lhe pela primeira vez desde que o tinha deixado plantado no altar.

Segundo casamento - Aliança por um herdeiro

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