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AMOR PERFEITO

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Pobre de ti que és ingênuo! Que tens a vontade escrava

De querer ter na vida um amor puro e perfeito,

Para depois ver num pântano de lodo desfeito

O encanto desse amor que tanto te deslumbrava.

Pobre de ti que és ingênuo! Que hoje com lágrimas lavas

A dor de um amor que julgavas puro e perfeito

E que agora num mar de lama emerso e desfeito

Vês o amor com que antes querias e tanto sonhavas.

O amor perfeito é pura ilusão, falsa quimera

Que satisfaz enganando o louco e insaciável desejo

De amar e ser amado por igual amor perfeito.

Pobre de ti, que és ingênuo! Escravo de tanta vontade quisera

De ter um amor igualzinho ao teu, com os mesmos harpejo,

Para ver depois a tua vontade frustrada por não existir amor perfeito.

Poesias de Maria

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