Читать книгу Uma proposta escandalosa - Recordações de uma noite - Maureen Child - Страница 6
Capítulo Dois
Оглавление– O quê?
Sean observou como a expressão dela passava da confusão ao desejo. Num instante, a chama desapareceu dos seus olhos, mas ele tinha-a visto.
– Estou a pôr-te nervosa, Georgia?
– Não – mentiu ela, desviando o olhar.
Depois de dar um gole no seu copo, ela limpou uma gota de champanhe dos lábios com a língua. Ao ver aquilo, o corpo de Sean reagiu sem remédio.
Era estranho, pensou ele. Conhecia-a há um ano e, ainda que fosse atraente, nunca antes se tinha sentido tentado a possui-la. Naquele momento, as coisas tinham mudado. Estar ali com ela, sob a luz da lareira, enquanto a chuva batia nos vidros, era mais do que tentador. Era uma situação muito íntima e os dois acabavam de partilhar um dia interminável. Ali, na penumbra, algo novo e irresistível estava a surgir entre eles.
Sean sabia que ela sentia o mesmo, apesar de fingir o contrário.
– Só disse que és uma mulher muito bonita, Georgia.
– Hum – murmurou ela, olhando para ele com a cabeça inclinada.
– Acho que não é a primeira vez que te dizem isso.
– Oh, não. Os homens costumam perseguir-me na rua para me dizerem que tenho os olhos como o céu estrelado.
– Se calhar eu sou mais observador do que a maioria – comentou ele com um sorriso.
– Ou talvez estejas a tramar alguma. O que é, Sean?
– Nada.
– Bom, melhor assim – indicou ela, e esfregou mais um pouco a ponta do pé. – Sabemos os dois que seria... complicado.
– É verdade – admitiu ele, pensando que apesar de tudo valeria a pena. – Dói-te?
– O quê? – perguntou ela e olhou para o pé, que tinha estado a massajar de forma inconsciente. – Sim, um pouco.
– Passámos muitas horas de pé.
– Sim.
Georgia bebeu um pouco mais e fechou os olhos, enquanto o fogo da lareira desenhava sombras insinuantes no seu rosto. Aquela mulher estava a seduzi-lo sem o saber, disse ele a si próprio.
Quando uma advertência de perigo ressoou na sua cabeça, Sean ignorou-a. Havia tempo para pensar com frieza e tempo para se deixar levar. E tudo apontava para que aquele momento pertencesse à segunda opção.
Depois de pousar o copo na mesa, ele agarrou-lhe nos pés e pô-los no colo. Quando ela olhou para ele, sorriu.
– É a minha oferta especial para esta noite. Uma massagem nos pés.
– Está bem...
Ele sabia o que Georgia estava a pensar, o mesmo que ele. Devia fazer marcha atrás ou continuar e ver onde aquilo o levava. Ela tentou afastar os pés, mas ele impediu-a e começou acariciar-lhe a ponta dos pés com o polegar.
– Oh, gosto disso.
– Pois aproveita.
Ela dedicou-lhe um olhar cheio de cautela.
– O que propões?
– Massajar-te também os tornozelos – respondeu ele, subindo um pouco as mãos. – Pergunta-me isso de novo dentro de um minuto.
Georgia riu, tal como ele pretendera, e relaxou um pouco.
– E o que fiz para ganhar esta massagem?
– Sinto-me generoso, talvez porque sou tio – respondeu ele. – Ainda que o Ronan não seja meu irmão, é como se fosse.
– Podes considerar-te tio. Tu e o Ronan são tão unidos como eu e a Laura.
– É verdade – murmurou ele, massajando-lhe o pé, pequeno e esguio. Ela tinha as unhas pintadas de rosa escuro e um anel de prata no dedo grande.
– Oh... Tens muito jeito para fazer massagens.
– É o que dizem – sentenciou ele, rindo. Deslizou as mãos um pouco mais para cima, para os tornozelos e para a barriga das pernas. A sua pele era suave e ardente.
– Se calhar é por causa do champanhe, mas gosto muito do que me estás a fazer.
– Não é o champanhe – opinou ele, olhando-a nos olhos. – Não bebemos assim tanto para ficarmos com a mente nublada.
– Então, será por causa do calor – sussurrou ela. – E a chuva lá fora, que nos enclausura juntos nesta sala.
– Poderia ser – admitiu ele, subindo até por detrás dos seus joelhos e observando como ela fechava os olhos com outro suspiro. – Ou poderá ser porque estás linda sob a luz das chamas e porque eu estou aos teus pés.
– Oh, sim, aposto que é isso – brincou ela, e olhou-o nos olhos, tentando decifrar as suas intenções. – Sean Connolly, tu sabes sempre o que estás a fazer. Por isso responde-me: estás a tentar seduzir-me?
– Ah, acho que é mais ao contrário, Georgia – murmurou ele, deslizando as pontas dos dedos um pouco mais para cima, para as suas coxas. Era uma sorte que trouxesse saia. Tornava as coisas mais fáceis.
– Está bem – disse ela. – Achas que eu te estou a seduzir? Foste tu que começaste com uma massagem nos pés e subiste... para as coxas.
– Gostas?
– Seria uma tola se dissesse que não.
– Bom, pois...
– Pois a pergunta continua de pé – recordou ela, e segurou numa das mãos, parando a subida dele. – Se estás a seduzir-me, quero saber porquê agora. Conhecemo-nos há muito tempo, Sean, e nunca...
– Verdade. Mas esta é a primeira vez que estamos sozinhos, não é? – respondeu ele, libertando-se da mão dela e continuando a acariciá-la, primeiro na parte externa das coxas e, aos poucos, na parte interna.
Quando ela estremeceu, Sean sentiu uma ereção poderosa.
– Pensa, Georgia. Estamos sozinhos esta noite. Sem o Ronan, sem a Laura, sem a Patsy. Até os cães estão a dormir.
– Tens razão – reconheceu ela com uma pequena gargalhada. – Acho que esta casa nunca esteve tão silenciosa. Mas...
– Nada de cães – interrompeu ele, pegando na garrafa de champanhe para encher os copos. – Acho que nos vai saber bem outro golo. Depois, continuamos a falar disto.
– Depois de tanto champanhe, já não vamos querer falar – corrigiu ela, dando um gole de qualquer modo.
– E o que tem isso de mal?
Georgia dedicou-lhe um olhar tão cheio de paixão como a que ele sentia. Como conseguira resistir a tocá-la durante um ano inteiro?, perguntou a si próprio. Naquele momento, enquanto lhe acariciava o outro pé, cada vez ansiava mais por saboreá-la. Queria ouvi-la gemer e gritar o seu nome. Desejava entrar dentro do seu calor e sentir como ela o rodeava.
– Esse olhar denuncia os teus pensamentos – comentou ela, bebericando mais e mais champanhe.
– Estás a pensar o mesmo do que eu?
– Não deveria.
– Não era essa a pergunta.
Sem afastar o olhar, Georgia suspirou.
– Pronto, está bem, estou a pensar o mesmo do que tu.
– Fico feliz – afirmou ele com um sorriso.
Georgia riu e Sean tirou-lhe o copo da mão para pousá-lo sobre a mesa.
– Ainda não acabei – protestou ela.
– Bebes mais depois – prometeu ele.
– Acho que não devíamos fazer isto – indicou ela, depois de respirar fundo.
– O mais provável é que tenhas razão. Queres que paremos, antes de começar? – perguntou ele, esperando que dissesse que não. Parar era a última coisa que queria fazer.
– Deveríamos parar, sim... Certamente.
Sean aproveitou a vacilação dela.
– Mas?
– Mas estou cansada de ser prudente. Quero que me toques, Sean. Acho que desejei isso desde o princípio, mesmo que até agora não o tivesse reconhecido.
Sean pegou nela e sentou-a no seu colo, onde ela pudesse sentir a sua dura ereção.
– Como podes ver, sinto o mesmo.
– Sim – sentenciou ela e virou-se para olhar nos olhos dele. – Estou a ver.
– Ainda não... Mas estás quase – disse ele num tom provocador.
– Promessas, promessas...
– De acordo. Já chega de falar, não achas?
– Sim.
Sean beijou-a com suavidade ao princípio, como se quisesse dar tempo para que se familiarizassem com um novo nível de intimidade.
Com aquele primeiro beijo, aconteceu algo incrível. Ele sentiu que uma corrente elétrica o percorria e, quando olhou para ela surpreendido, leu a mesma surpresa nos olhos dela.
– Isso foi... Vamos ver se volta acontecer?
Georgia assentiu e agarrou-se a ele, oferecendo-lhe os lábios. Sean alimentou a corrente elétrica que os envolvia, aprofundando o beijo com a língua e apertando-a contra o corpo. Ela rodeou-lhe o pescoço com os braços, entregando-se com paixão.
Enquanto ela se roçava contra a sua ereção, Sean desejou que não tivessem roupa. Afastou a boca e tentou serenar a respiração. Mas não conseguiu. A única coisa que lhe podia sossegar o pulsar demente do coração era possuí-la. Só assim poderia sufocar o fogo que o asfixiava por dentro.
Precisava de ter a tentadora Georgia Page, cuja boca parecia desenhada para incitar os homens a pecar.
– Trazes muita roupa – murmurou ele, levando as mãos aos botões da blusa dela.
– E tu – sentenciou ela, tirando-lhe a camisa de dentro das calças. Tentou desapertar-lhe os botões, sem conseguir, rindo-se de si mesma por estar tão nervosa. – Não consigo. Bolas!
– Não é preciso – replicou ele e abriu a camisa inesperadamente, puxando-a de ambos os lados e fazendo com que os pequenos botões brancos saltassem pelo ar como diminutos mísseis.
Georgia voltou a rir e pousou ambas as mãos sobre o peito dele. Ao sentir o contacto sobre a pele, Sean conteve a respiração. Saboreou cada carícia, deixando-se levar, enquanto ela percorria cada centímetro.
Sean estava disposto a deitar-se e deixar-se explorar com liberdade, desde que ele pudesse fazer o mesmo. Desapertou-lhe a blusa, tirou-lha e, ao ver a sua pele nua, com os seios cobertos só por um sutiã azul-claro, ficou com a boca seca.
Tirou-lhe o cabelo da cara, Georgia olhou-o nos olhos, ao mesmo tempo que ele lhe desapertava o colchete do sutiã. Depois de libertar os seus seios, ele segurou-os nas mãos, acariciando-lhe os mamilos endurecidos com os polegares até fazê-la suspirar.
– És linda, Georgia. Mais linda do que imaginei – sussurrou ele e piscou-lhe um olho. – E aviso-te que tenho muita imaginação.
– Agora sou eu – disse ela, sorrindo. Afastou a camisa dele e percorreu-lhe o tronco com as mãos.
Incendiado pelo seu contacto, Sean inclinou-se para a frente e deitou-a no sofá. A luz da lareira banhava o seu rosto e o seu corpo, dando-lhe um aspeto quase divino. Mas era uma mulher real, com uma necessidade material. E ele era o homem que a ia satisfazer.
Sem hesitar, Sean desapertou-lhe a saia e, devagar, desceu-a pelas pernas e deixou-a no chão. Georgia trazia umas pequenas cuecas azuis com as quais ficava mais erótica do que nua. Desejou morder o elástico e...
– Para! – exclamou ela, sentando-se inesperadamente.
– O que se passa? – perguntou ele, temendo que ela tivesse mudado de opinião.
– Preservativos – respondeu ela. – Não estou a tomar a pílula e não trouxe preservativos – acrescentou, mordendo o lábio. – Se calhar o Ronan tem alguns lá em cima...
– Não é preciso. Eu tenho no carro – indicou ele.
– Tens preservativos no porta-luvas?
A verdade era que Sean estava há muito tempo sem usar aquela embalagem que tinha guardado lá para casos de emergência.
– É melhor prevenir.
– Vai rápido – rogou ela, tirando as cuecas.
– Vou a voar – afirmou ele e, fazendo um grande esforço para se separar dela, dirigiu-se à porta principal.
Num abrir e fechar de olhos, Sean chegou ao carro. Mal notou a chuva fria que tinha começado a cair. A noite estava muito silenciosa, iluminada só pela luz que emanava da janela da sala.
Abriu o porta-luvas, tirou a embalagem e fechou-o. De volta a casa, ficou parado perante a porta da sala. Georgia tinha saído do sofá e tinha-se deitado, nua, sobre o tapete, em frente à lareira, com a cabeça apoiada numa montanha de almofadas.
Ele percorreu-a com o olhar, devagar, querendo saborear o que via. Com a boca seca e o coração acelerado, pensou que nunca tinha visto uma mulher tão linda.
– Estás molhado – sussurrou ela.
– Não me tinha dado conta – sentenciou ele, passando uma mão pelo cabelo empapado.
– Tens frio? – perguntou ela, e levantou-se sobre um cotovelo para conseguir observá-lo melhor.
A curva da sua anca, o volume dos seus seios e o calor dos seus olhos provocaram-lhe uma erupção vulcânica.
– Frio? Nada disso.
Sem afastar o olhar, Sean tirou o resto da roupa e deixou-a cair ao chão.
Quando se aproximou, ela acariciou-lhe uma face, sorrindo.
– Pensei que aqui tínhamos mais espaço do que no sofá.
– Muito bem pensado – murmurou ele, beijando-lhe a palma da mão e devorando-lhe a boca com paixão. – Não há nada mais sexy do que uma mulher disposta.
– Fico contente por saber disso – disse ela, sorrindo, e beijou-o.
Louco de desejo, Sean sentia-se mais excitado do que nunca e não conseguia deixar de pensar por que tinham demorado tanto a fazer aquilo.
Em seguida, as sensações foram demasiado esmagadoras para continuar a pensar. Beijou-a no queixo e no pescoço, fazendo-a suspirar de prazer.
A sua pele era suave e cheirava a flores. Sean não conseguia parar de encher os pulmões com ela. Ansiava perder-se no seu corpo, deslizar as mãos por todas as suas curvas. Lambeu-lhe os seios, dedicando-se a cada um deles com lentidão, até que ela começou a gemer.
Georgia não conseguia parar de lhe tocar nas costas, no peito e mais abaixo, no abdómen. Continuou a descer, até que apertou a ereção entre as mãos. Sean levantou a cabeça, olhando-a nos olhos para que pudesse ver o que estava a fazer com ele.
O fogo da lareira crepitava, a chuva e o vento fustigavam os vidros.
A respiração dela ficou mais acelerada. Com o coração a bater loucamente, ele tirou um preservativo da caixa, pô-lo e colocou-se entre as suas pernas.
Quando Georgia levantou as ancas, num convite mudo, ele não conseguiu esperar nem mais um minuto. Precisava de possuí-la, mais do que tinha necessitado alguma vez na sua vida.
Segurando-a pelas nádegas, colocou-a a seu gosto e, com uma única investida, penetrou-a.
Georgia inclinou a cabeça para trás e um suave gemido escapou dos seus lábios. Com o queixo tenso, ele tentou engolir outro gemido de prazer. Ela rodeou-lhe o corpo com as pernas e apertou-o para que ficasse mais dentro, mais perto. Ele inclinou-se para beijá-la, enquanto os seus corpos se entrelaçavam num ritmo primitivo e ardente.
Mexiam-se juntos como se tivessem sido casados durante anos. Cada um parecia saber de forma instintiva o que mais excitava o outro. As suas sombras desenhavam-se nas paredes, enquanto ele levava a sua amante mais e mais perto do clímax.
Com os seus olhos fincados nos dela, viu como chegava ao êxtase, sentiu o seu corpo estremecer num mar de espasmos de prazer. Contemplou-a durante um instante interminável até que ele também perdeu o controlo e, beijando-a com profundidade, chegou ao orgasmo com ela.
Georgia sentia-se maravilhosamente bem.
O calor do fogo aquecia-lhe um lado do corpo e Sean aquecia-lhe o outro. E entre as duas fontes de calor, ela preferia a daquele homem forte, alto e bonito ao seu lado.
– Foi... – começou ela a dizer, sorrindo.
– Sim.
– Valeu a pena esperar.
– Eu perguntava-me por que diabo esperámos tanto – confessou ele, acariciando-lhe a anca.
– Preocupava-nos que nos trouxesse complicações, lembras-te? – comentou ela e, pela primeira vez desde que tinham começado aquele jogo amoroso, sentiu dúvidas sobre se tinham feito o correto. O mais provável era que não, pensou, mas também não se arrependia.
– Surgem sempre complicações quando há sexo do bom – opinou ele. – E isto não só foi bom, foi...
– Sim. É verdade.
– Bem, o que fazemos agora? – perguntou ele, tocando-lhe no traseiro com suavidade.
Georgia não tivera tempo de considerar todas as possibilidades, algo que ela costumava fazer com as situações que se lhe apresentavam. No entanto, naquela noite, estava a custar-lhe muito articular qualquer pensamento coerente. O seu corpo continuava como eletrificado e ainda queria mais.
– Poderíamos parar com isto e fingir que isto nunca se passou – disse ela de repente, sem pensar.
– É mesmo isso que queres? – quis saber ele, e levantou-se para lhe dar um beijo na boca.
Georgia humedeceu os lábios, como para o saborear, suspirou e abanou a cabeça.
– Não. Mas tudo se vai complicar mais se continuarmos com isto.
– A vida é complicada, Georgia – indicou ele, tocando-lhe um mamilo com dedos brincalhões.
– É verdade.
– E não acho que eu pudesse fingir que não se passou nada, porque cada vez que te vir, vou querer repetir...
– Isso também é verdade – reconheceu Georgia, afastando-lhe uma madeixa de cabelo da testa. Caramba, ela já tinha vontade de fazê-lo de novo, queria voltar a senti-lo dentro do seu corpo, preenchendo-a por completo.
Quando Sean a olhou com os olhos brilhantes, a reluzir sob a luz da fogueira, Georgia soube que estava perdida. Pelo menos, naquele momento. Se calhar arrepender-se-ia depois mas, pelo menos, teria bonitas lembranças para levar consigo.
– Bom, que te parece se enfrentarmos as complicações conforme forem surgindo?
– Está bem – respondeu ela. Não conseguia sequer pensar em não voltar a estar com ele. – Somos adultos. Podemos fazer isso.
– Sim, portámo-nos como adultos há uns minutos, sem dúvida – brincou ele com um sorriso.
– De acordo. Pois para a frente é que é o caminho. Sem compromissos. Sem expectativas. Só... nós. Durante o tempo que durar.
– Parece-me bem – sentenciou ele, levantou-se e caminhou nu até à mesa onde tinham deixado os copos e a garrafa quase vazia de champanhe.
– O que estás a fazer?
Sean estendeu-lhe os copos.
– Vou abrir outra das garrafas de champanhe do Ronan. Bebê-la-emos à nossa saúde e pelo acordo que fizemos.
Georgia levantou o olhar para ele, deleitando-se com a visão do seu corpo nu, tão musculoso e perfeito... De repente, o desejo deixou-a sem fala.
Sean Connolly não era o tipo de homem com quem se podia ter uma relação duradoura, mas ela também não procurava isso. Tinha tentado e somente tinha conseguido acabar com o coração partido. Ainda que Sean não se parecesse em nada com o seu ex-marido.
E Sean era o homem perfeito para satisfazê-la em determinado momento.