Читать книгу Tempo, o ancião recontando a história - Nestor Cobiniano de Melo Neto - Страница 28

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A BALAIADA

O movimento começou em São Luiz do Maranhão, a primeira ordem foi a coroa dizer não.

O homem que a liderou, não gigante nem anão, era de media estatura, trazia na compostura a rebeldia do povão.

Quando logo disseminada, em feiras, vilas, cidades, ferreiros e lavradores, sapateiros e comunidades ao chamado aderiram e aos coronéis fingiram até então serem fiéis. A resposta chegar não demorou e, quando o fogo começou, da angustia à opressão, Antônio dos Anjos foi pego fazendo a revolução.

O povo sentiu o gosto do desgosto do imperador, que ao pobre só ligou quando lhe cortou o rosto; o esforço dos frentistas foi algo de grandeza, onde todo plebeu entendeu, porém, a imagem da tortura, da invasão, quando a tropa imperial sacudiu o Maranhão.

Em pouco tempo estava sufocada a rebelião, o castigo de cada um foi por seu feito marcado; Ferro, no ferreiro, sola, no sapateiro, chicote, no tropeiro, madeira, no marceneiro, e assim foi o fim do que seria melhor.

Castigada e rasgada o prazer da rebelião, Antônio dos Anjos pagou com a vida pelo que fez, e em tão pouco tempo perdeu a vida, pelo que mais queria uma terra diferente, rebelde, ele pediu: irriguem essa semente, nessa terra fértil e quente, que ela “brotará um dia”.

Tempo, o ancião recontando a história

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