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O Embrulho da Mente

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«Estamos tão acostumados a conhecer-nos através das nossas angústias, dos nossos dramas e obsessões, que é difícil de aceitar como nossa verdadeira identidade a Consciência desperta, que representa a nossa verdadeira natureza e a nossa bondade primigénia.»

Loch Kelly, em Shift into Freedom

«Consciência desperta» é como Loch Kelly chama à Consciência, e é só um dos muitos nomes que os mestres do passado e do presente usaram para descrever aquilo que somos: Consciência, Consciência Desperta, Perceção, Perceção Cósmica, Ser, Natureza de Buda, Consciência Cristã, Consciência Divina, Espírito, Eu, Ser Infinito, Inteligência Infinita, Ser Ilimitado, Verdadeira Natureza, Verdadeiro Eu, Presença de Deus, Presença, Consciência Presente, Perceção Pura, Consciência Pura, e muitos outros. Todos estes termos pretendem descrever exatamente o mesmo: a Consciência que você é.

«Somos tão espertos e a nossa vida é tão complexa que custa acreditar que a solução para o nosso sofrimento passe simplesmente por descobrir a Consciência desperta. Custa igualmente crer que a descoberta mais importante já esteja aqui, entre nós; que não seja necessário uma odisseia para encontrá-la, conquistá-la e desenvolvê-la.»

Loch Kelly, em Shift into Freedom

«O mais engraçado é que seja tudo tão simples.»

Peter Lawry

Parece uma piada porque o que somos realmente, o que está mais perto de nós do que a própria respiração, há milhares de anos que escapa ao entendimento da maioria dos seres humanos.

Ignorámos a descoberta mais simples e maravilhosa de todas porque as nossas ideias têm um efeito hipnótico que nos mantém encerrados nas nossas cabeças, alheios à Consciência. Normalmente, só prestamos atenção aos pensamentos oriundos da nossa mente e ao que percecionamos através dos nossos sentidos e, estando a nossa atenção assim distraída, não vemos o que está sempre presente: a Consciência.

«Nem o corpo nem a mente têm nada de mal. O problema é que os equiparamos à nossa consciência, à nossa presença testemunhal. Enquanto continuarmos a identificar essa presença testemunhal com o corpo e com a mente, não haverá espaço para que esta se revele em todo o seu esplendor.»

Francis Lucille, em The Perfume of Silence

«Despoje-se por um momento da sua personagem. É só uma roupagem puída e suja por anos de uso e desgaste.»

Pamela Wilson

«Acreditar que o nosso Ser — a nossa Consciência luminosa, aberta e vazia — partilha os limites e o destino da mente e do corpo é como acreditar que o ecrã partilha os limites e o destino da personagem de um filme.»

Rupert Spira, em The Ashes of Love

«As pessoas julgam-se seres humanos, mas são antes um Ser Infinito. É uma identidade ilusória, mas o que são realmente nunca os abandonou e está sempre presente.»

David Bingham

A sua mente só aparece quando tem um pensamento, e desaparece quando esse pensamento termina. Mas a Consciência não aparece nem desaparece. A Consciência está sempre presente, mesmo quando está a dormir. Parece que cessa quando vai dormir e volta a ativar-se ao acordar e, no entanto, sabe que dormiu o sono dos justos porque diz algo do género: «Dormi muito bem, como um bebé.» Como é que sabe que dormiu como um bebé? Sabe-o porque a Consciência estava consciente e presente enquanto você dormia.

Quando se pergunta «Sou consciente?», percebe de imediato a Consciência. Não apareceu; já aí estava, presente. Simplesmente desviou a sua atenção do pensar e depositou-a na Consciência, tornando-se assim manifestamente consciente.

Tudo o que não é Consciência acaba ou morre com o tempo. Todas as coisas terrenas, sem exceção, vêm e vão, aparecem e desaparecem. Tudo o que há na Terra — os corpos, as cidades, os países, os oceanos — aparece e, com o tempo, acaba por desaparecer. Se parar um momento para pensar, verá que nada perdura. Tudo é temporário, até o próprio planeta Terra, o Sol, o Sistema Solar, inclusive o Universo. Nada é para sempre, salvo uma coisa: a Consciência. Você, a Consciência, estão aqui para sempre!

Os nossos corpos envelhecem e, contudo, à medida que as pessoas vão ficando mais velhas, costumam dizer que não sentem que tenham envelhecido; que se sentem como sempre. Notam que o corpo tem mais anos, sim, mas esse ser que sentem no foro interno, esse não parece ter envelhecido minimamente. Sem darem por isso, estão a perceber a Consciência intemporal que realmente são.

«Quando relembra o seu passado, a sua infância, quem é quem relembra? Eu relembro. O "Eu" é que conhece a experiência, que relembra a experiência.»

Dr. Deepak Chopra™

O «Eu» pelo qual nos denominamos quando temos cinco, quinze, trinta ou sessenta anos, é a Consciência intemporal que foi testemunha de toda a nossa existência.

Aos cinco anos: «Eu… vou para a escola em breve».

Aos quinze anos: «Eu… estou desejoso de acabar a escola».

Aos trinta anos: «Eu… vou casar».

Aos sessenta anos: «Eu… ainda não estou pronto para me reformar».

«Autorrealizar-se é compreender que os aspetos em constante mudança da superfície da vida se dão dentro da Consciência permanente e imutável que cada um foi e é desde sempre, autenticamente.»

David Bingham, em Conscious TV

«Isto não é um conto de fadas. É uma possibilidade tão real como uma árvore, tão real como a política, como as raízes que seguram a árvore à Terra, tão real como os jornais e as suas notícias. É tão real como a equipa de beisebol dos Red Sox, como o preço da gasolina, como uma discussão com os seus cunhados, como as propinas da universidade… de facto, é mais real do que essas coisas todas, contudo, mal se vê, mal se sente, e muito menos se conhece diretamente.»

Jan Frazier, em Opening the Door


«Não há nenhum de nós que não esteja em contacto direto e na posse desse Ser Infinito que é absolutamente perfeito, presente, feliz e eterno. Não há ninguém que não esteja em contacto direto com Isso neste preciso instante! Mas, devido a uma aprendizagem errada, devido ao facto de termos assumido noções limitadoras e de termos feito questão de olhar para fora, a nossa visão está ofuscada. Ocultámos esse Ser Infinito que somos envolvendo-o em enunciados como "Sou este corpo físico" ou "Sou esta mente", ou "Com este corpo físico e esta mente, tenho uma imensidão de problemas e preocupações".»

Lester Levenson, em Happiness Is Free, volumes 1-5

«Trata-se do mesmo estado a que quase todas as religiões chamam "libertação" ou "salvação", porque só nesse estado de verdadeiro autoconhecimento somos livres e nos escapulimos da escravatura implícita no facto de nos confundirmos com indivíduos separados, com uma consciência confinada dentro dos limites de um corpo físico.»

Michael James, em Happiness and the Art of Being

Nalgumas religiões, a Consciência ou a Perceção também são chamadas presença de Deus. Quando uma pessoa tem uma experiência mística — uma vivência na qual sente que foi tocado por Deus —, a mente individual e o ego esfumam-se e permitem que a Consciência, ou a presença de Deus, se revelem. Dá-se um sentimento de amor puro, de paz infinita, de beleza, felicidade e prazer que só pode equiparar-se com a divindade.

«Na realidade, somos o Ser Infinito, mais do que o ser humano. Somos o Ser Infinito a ter uma experiência humana.»

David Bingham

Em muitos sentidos, a verdade da vida e do nosso próprio ser é, de facto, o contrário daquilo que nos ensinaram. Em vez de olharmos para fora, para o mundo, à procura de felicidade, plenitude, respostas e verdades, precisamos de olhar para dentro, porque só assim encontraremos aquilo de que andamos à procura. O nosso belíssimo mundo, com tudo o que contém, está feito para ser usufruído ao máximo, mas a felicidade, o prazer, o amor, a paz, a inteligência e a liberdade que constituem a Consciência — a sua autêntica natureza — só podem ser encontrados dentro de si.

O Maior Segredo

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