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Capítulo treze

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Chegamos ao Tecora pouco antes da meia-noite.

O capitão Sinawey segurou a balaustrada de estibordo e percorreu o outro navio com um holofote. Quando ele soube que estávamos perto do Tecora, ele me deixou na direção e se encarregou da luz.

Vimos três marinheiros no parapeito, balançando os braços e aparentemente gritando para nós, mas o vento uivante varreu suas vozes. Outro homem estava deitado no convés, com um segundo sentado ao lado dele, pendurado no parapeito. O capitão do Tecora e seu radialista não estavam à vista.

A chuva forte varria o mar em lençóis pesados. Uma enxurrada quase constante de raios e trovões atingiu nossos olhos, ouvidos e nervos.

Montoi chegou com uma mensagem do capitão Booth no Tecora. O radialista olhou pela janela para o capitão Sinawey no convés, depois me entregou a mensagem.

–Graças a Deus você finalmente chegou —dizia a mensagem. —Me tire desse maldito naufrágio antes que ele chegue ao fundo.

– Diga – falei a Montoi – que vamos tentar passar uma linha para que possam puxar um de nossos botes salva-vidas. Pergunte também se tem algum passageiro e qual é a carga.

Montoi assentiu e correu para a sala de rádio.

O outro navio estava morto na água e aproximando-se do pórtico enquanto rolava nos mares agitados.

– Sinalize Doki para parar os motores – eu disse ao Sr. Choy – e que então esteja preparado para reverter. Eu tentaria manter a conexão com o Tecora e ficar a cinquenta metros do lado de seu pórtico usando os motores. Um pouco mais perto, e correríamos o risco de colidir, mandando todos para o fundo do mar.

Cian

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