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Capítulo Três

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A frota da Sétima saiu da foz do Rio Tibre em Roma, em uma manhã ensolarada de setembro do ano 215 a.C.

Com o vento soprando do oeste, os remadores tiveram tempo para treinar os braços no convés.

Obolus, que ia no convés de um dos Cinco romanos, não estava feliz de estar no mar novamente. Mas com Liada e Tin Tin lhe dando muita atenção e alimentando-o com blocos de comida e galhos de árvores, ele logo se acalmou.

Os dois enormes Cinco e vinte pequenos Três davam uma bela vista enquanto navegavam em direção ao Mar Tirreno.

Logo, eles virariam para o sul em direção ao Estreito de Messina, que separava a Sicília da Itália.

Se o bom tempo permanecesse e piratas ou navios romanos renegados não barrassem o caminho, eles rodeariam o dedo e o calcanhar da Itália, cruzariam o Adriático, e chegariam na costa da Dalmácia, que ficaria conhecida como Croácia num futuro distante. Esta parte da viagem levaria aproximadamente dez dias.

Lá eles deixariam metade dos remadores, mil homens, para vigiarem os navios e os suprimentos. Os homens ficariam felizes em cumprir este dever, considerando que estavam recebendo um “7” de ouro por cada dia de serviço, a ser pago quando retornassem a Roma.

Vinte e sete cavalos foram colocados abaixo do convés nos navios menores, junto com vacas, galinhas, porcos, cabras e jumentos. Os jumentos seriam usados como animais de carga no trecho de Dalmácia para a Cordilheira Treskavica, onde os três astronautas pousaram. Os outros animais seriam abatidos pelos cozinheiros para alimentar os tripulantes e os soldados, exceto as galinhas que seriam poupadas pelos seus ovos.

O trabuco, Little Boy, estava amarrado no convés do segundo Cinco, o Palatino.

Como Obolus estava no outro Cinco, o carregamento e o armamento da máquina teriam que ser feitos pelos humanos, em vez de usar sua tremenda força.

* * * * *

Depois de passarem pelo Estreito de Messina e rodearem o “dedão” da Itália, a frota da Sétima ancorou onde um dia viria a ser a vila Spropolo, na costa do Mar Jônico. Lá eles passaram dois dias cortando lenha para os fornos. A área era inabitada, exceto por algumas poucas cabras selvagens.

Enquanto os navios estavam ancorados, Liada e Apache escreveram mesagens para Aníbal, descrevendo sua localização atual, como a jornada estava progredindo até o momento, e seus planos em direção ao nordeste e depois para dentro do Mar Adriático.

Enquanto elas revisavam as notas, um forte estrondo veio de um dos outros navios.

As duas mulheres olharam em direção ao Cinco, de onde o som parecia ter vindo.

“Isso foi o Obolus,” Liada disse.

“Ele está bravo de estar no navio?” Apache perguntou.

“Talvez, mas esse é o jeito dele de falar com outros elefantes.”

“E o que ele está dizendo?

“É apenas ‘Oi. Alguém por perto?” Liada disse.

“Ah, entendi. Ele não vai receber uma resposta nesse lugar. Há apenas algumas cabras, e elas não estão falando com ninguém.”

Dois pombos, um casal, foram removidos de sua gaiola, e cilindros de couro especiais com mensagens dentro foram presos em suas pernas. A segunda mensagem era uma cópia da primeira, caso um dos pássaros não conseguisse chegar em casa.

Quando foram soltos, os pássaros cinza e branco circularam o navio uma vez, depois se viraram para o norte, em direção aos quartéis de Aníbal em Roma. Eles retornariam para o sótão onde haviam nascido meses atrás. Seu instinto natural os levaria para casa em cerca de dois dias.

A porta de sentido único no sótão deixaria eles entrarem, mas não saírem. Os dois meninos que haviam sido alocados para cuidar do bando checavam todas as manhãs procurando por recém-chegados que poderiam ter mensagens em suas pernas. Se algum fosse encontrado, as mensagens deveriam ser levadas imediatamente para Aníbal.

Depois que os dois pássaros saíram em sua missão, trinta e oito pombos ficaram na gaiola, esperando sua vez de participar nesse método primitivo de comunicação.

* * * * *

“Então, Hotshot,” Apache disse. “Se você não conseguir um encontro nessa viagem, é melhor desistir.”

Apache, ou Autumn Eaglemoon, estava com Kady no Aventine, o segundo dos grandes “Cinco.”

“Isso mesmo,” Kady disse. “Dois mil homens sem tomar banho. Alguém me segure.”

“Você poderia escolher um bem bonito e arrastá-lo para o lado para tomar um banho.”

“E se ele não souber nadar?”

“Você entra em cena com uma barra de sabão e salva a vida dele.”

“Hmm. Talvez.”

“Ei, chefe,” Caubói chamou no comunicador do seu capacete, do outro navio quinquerreme romano, o Palatino.

“Sim, Kawalski,” Sarge disse.

“Olha só aquele barco no horizonte ao nordeste.”

“Quem está com o binóculos?” Sarge perguntou.

“Eu trazer agora,” Cateri disse no comunicador . Todos os soldados da Sétima, e também seus parceiros, tinham capacetes com sistema de comunicação.

Ela correu descalça pelo convés que balançava saindo do centro do navio, onde estava ajudando Apache a ajustar as velas.

Ela olhou para Sarge com um sorriso quando entregou o binóculos para ele.

Ele piscou para ela, e então pegou os óculos.

Sarge ergueu um pouco seu capacete, e com o binóculos nos olhos, ele ajustou o foco. “Karina,” ele disse no comunicador. “Preciso identificar um navio.”

“Chego em dois minutos,” Karina respondeu.

Ela se apressou para chegar à proa com seu iPad.

Sarge pegou o dispositivo enquanto ela pegava os óculos.


Vista da embarcação desconhecida

“Hmm,” Karina disse. “Vela com listras azuis e brancas, leme à esquerda do barco. Parece ter uns dez metros de comprimento. Aproximadamente vinte e cinco quilômetros de distância.”

Ela devolveu os óculos para Sarge para pegar o iPad.

Sarge observou a embarcação navegar em direção a eles enquanto Karina passava imagens de navios mediterrâneos antigos.

“Aqui, Sarge,” ela disse. “É um barco de pesca grego.”

“Sim, parece que tem duas pessoas abordo.”

“Ei, Sparks,” Caubói disse no comunicador.

“Ei,” Sparks disse.

“O comunicador do capacete da Liada não está funcionando. Você tem baterias carregadas?”

“Sim, carregamos um lote inteiro ontem com os painéis solares. Mais alguém no seu barco precisa de baterias?”

“Envie seis, assim vamos ter reservas.”

“Copiado. Chegando por correio aéreo em dez minutos.”

* * * * *

Quando Sparks chegou à popa, Jai Li já estava com a Dragonfly pronta para subir, com a pequena rede de carga segurando seis baterias NiCad.

Ela estendeu o controle para ele.

Ele sorriu e apontou para ela.

“Sério, Sparky? Você deixa Jai Li pilotar Dragonfly?”


Soldado Yao Jai Li, Sétima Cavalaria

Nascida em uma família rica perto de Zhongguancun, às vezes chamado de Vale do Silício Chinês, em Beijing, Yao Jai Li tinha vinte e dois anos.

Zhongguancun foi construído sobre um antigo cemitério onde governantes da Dinastia Qing enterravam seus eunucos. Diz-se que havia milhares de túmulos não identificados na área antes de ter sido escavada para a construção dos novos campus tecnológicos.

Assim que se formou na Universidade de Pequim, Jai Li se juntou ao Partido Comunista e se alistou no Exército de Libertação Popular. Planejando passar dois anos aprendendo táticas militares, ela então continuaria sua educação, estudando para se tornar uma engenheira de software. E, talvez, um dia, trabalhar no Zhongguancun.

Depois do treinamento inicial, ela foi enviada para a Força Aérea do Exército de Libertação Popular.

Mostrando avidez por treinamento físico rigoroso e aptidão para liderança, ela subiu rapidamente para Kong Jun Zhong Shi, Sargento, em apenas dois anos.

Pouco antes de quando planejava deixar o exército, ela foi enviada em uma missão de treinamento sobre a província de Yunnan. Sua unidade estava se preparando para saltar da aeronave Xian Y-20 quando ela foi atingida pelo mesmo desastre global que destruiu o avião da Sétima Cavalaria.

O deslocamento polar não apenas destruiu cada estrutura contruída pelo homem na Terra e todas as aeronaves que estavam voando abaixo de dois mil metros, mas as poderosas forças também deslocaram o tempo dois mil anos para trás.

Quando a Terra girou instantaneamente quinze graus, o avião de Jai Li foi lançado no Mar Adriático. Ela, junto com outros vinte e três companheiros, conseguiram pular, abrir os paraquedas, e flutuar em direção às águas limpidamente azuis. Por algum tempo, ela pôde ver um pouco do seu pelotão enquanto eles desciam, mas o vento os separou por muitos quilômetros.

Ela atingiu a água, se soltou do paraquedas, e foi arrastada para baixo pelo peso da sua mochila e do seu equipamento. Ela soltou seu rifle e tirou também sua mochila e o cinto de munições, mas ela ainda afundava em direção ao fundo do mar.

Com dificuldade de continuar segurando a respiração, ela desamarrou as botas, as tirou dos seus pés, e se lançou para cima com toda a sua força.

Ela chegou à superfície, ofegante por ar. Sentindo que seu uniforme encharcado a puxava para baixo, ela abriu o zíper e o puxou pelas pernas e depois o tirou pelos pés, ficando apenas com uma camiseta e a roupa de baixo.

Subindo com as ondas de dois metros, ela observava o horizonte mas não via nada. Não via destroços, nem paraquedas, nem nenhum dos seus companheiros — e, o mais assustador, não via sinal de terra em nenhuma direção.

Ela ficou na água, tentando pensar no que fazer.

A água não estava congelando, mas estava abaixo de vinte graus. Era frio o suficiente para ela eventualmente sofrer de hipotermia.

Não havia nada que ela pudesse fazer além de conservar sua energia e tentar se manter flutuando.

À deriva durante o dia e a noite, ela ficou surpreendida na manhã seguinte ao ver que a maré a tinha levado para dentro de um promontório rochoso que se precipitava da costa da Itália no Adriático.

Ela não sabia no momento que estava no Mar Adriático ou que estava vendo as belas colinas da Itália. Ela realmente não se importava com nada disso. Tudo que ela sabia é que estava perto da terra.

Indo em direção a praia, ela usou suas últimas energias para nadar na superfície e chegar até a areia. Ela caiu e rastejou até a marca da maré, onde desmaiou de exaustão.

Pareceu que apenas um momento havia se passado quando ela foi acordada por alguém a cutucando com um galho afiado.

Ela se sentou, levando as mãos aos olhos para se proteger do sol da tarde, e então viu duas mulheres a encarando.

Elas usavam túnicas longas feitas de um tecido grosseiro com fios cinzas e pretos. Essas mulheres carregavam baldes de couro cheios de mariscos.

Jai Li ficou muito alegre por ser resgatada, e tentou comunicar sua gratidão às mulheres.

Mas elas, assim que ouviram uma linguagem estrangeira, agarraram seus braços com força, forçando-a a ficar de pé.

Elas amarraram suas mãos para trás, e depois enrolaram outra corda em seu pescoço.

Batendo nela com o galho e segurando a corda firmemente, elas a levaram para a vila de onde vinham, onde ela foi entregue ao líder.

O homem olhou para ela, e aparentemente sentindo repulsa pelas suas características orientais, deu um tapa em seu rosto, fazendo com que ela cambaleasse.

Ela tentou explicar o que havia acontecido, e que ela estava exausta e faminta, mas o homem apenas sinalizou para as mulheres tirarem ela de lá.

Elas a empurraram para um galpão baixo e trancaram a porta.

Perto do anoitecer, trouxeram para ela uma tigela com um caldo fino.

As mulheres não se importaram em desamarrá-la. Apenas cuspiram alguns insultos, a deixaram no escuro, e trancaram a porta novamente.

Com as mãos amarradas para trás, ela foi forçada a se ajoelhar na terra e comer sua refeição miserável igual a um cachorro.

A sopa nojenta estava fria e nada saborosa, mas ela bebeu de uma vez e lambeu a tigela.

Com o primeiro sustento para seu estômago em quarenta e oito horas, ela caiu no chão, rolou para o lado, e caiu no sono.

Quando a porta se abriu, a luz do sol a cegou por um momento.

Ela foi puxada para fora por um par de mãos rudes. Então ela foi inspecionada de perto por um homem gordo e escuro usando um longo cafetã.

Depois de inspecioná-la, ele murmurou algumas palavras para o chefe da vila, deu a ele algumas moedas, e sinalizou para o homem das mãos grosseiras levá-la.

Ele agarrou seu braço e a puxou em direção a uma carroça de quatro rodas, onde ela foi jogada dentro do veículo similar a uma jaula junto com outras três pessoas,uma mulher e dois homens, todos com as mãos e pés presos por correntes.

Da pequena vila pesqueira, o homem gordo no cafetã, a quem chamavam de “Kyros,” liderou seu comboio de cinquenta carroças em direção ao que ela acreditava ser o ocidente.

Seis das carroças levavam cativos, enquanto as restantes estavam vazias, presumivelmente para levar novos prisioneiros que seriam apanhados pelo caminho.

Ao anoitecer, eles param para Kyros e seus homens fazerem uma refeição e descansarem um pouco.

Um guarda removeu a corda dos pulsos de Jai Li, e deu a ela uma roupa que parecia um poncho, que ela de bom grado enfiou pela cabeça e depois passou os braços pelas duas aberturas nas laterais.

O homem colocou algemas nos pulsos dela, desta vez na frente do seu corpo.

Os prisioneiros receberam água, mas nada de comida.

Eles viajaram por três dias ao longo de uma trilha rochosa que passava por colinas baixas cobertas de zimbro, amieiro verde e rododendro.

Com pouca comida e água, eles estavam fracos e abatidos quando entraram num grande acampamento de soldados.

Jai Li assistia os guerreiros passando pela sua carroça. Com sua capacidade mental fragilizada, ela não prestou muita atenção exceto por notar que estavam armados com armas primitivas. Espadas de ferro, arcos e lanças eram o mais comum. Muitos dos homens carregavam escudos redondos nas costas.

Na verdade, tudo parecia muito antigo: as carroças primitivas com rodas de madeira maciça puxadas por pares de bois; as túnicas sem forma vestidas por homens e mulheres; os pequenos abrigos que pareciam ser nada mais do que uma junção de galhos, folhas e lama.

Durante a noite, começou a chover. Sem cobertura na carroça, Jai Li logo ficou ensopada. Molhada, com frio e fome, ela se sentia mais próxima da morte do que da vida.

Na manhã seguinte, eles receberam água e algumas cascas de pão.

Pela metade da manhã, Jai Li ficou atordoada em ver um esquadrão de soldados — soldados do exército, vestindo uniformes camuflados modernos. Mas eles não eram homens e mulheres chineses. Ela sabia, pelas roupas e insígnias militares, que eram americanos.

Ela ficou em pé com dificuldade e tentou chamar a atenção deles. Como não sabia inglês, tentou se comunicar com sinais, mas eles a ignoraram e se viraram para ir embora, exceto por uma das soldados mulheres, que lhe lançou um olhar curioso.

Jai Li deu um tapinha em seu ombro onde ela normalmente teria três faixas. Ela imitou estar puxando um colar com dog tags da sua gola, em seguida apontou para a gola da mulher.

A soldado disse algo para seus colegas, chamando eles de volta para a carroça. Uma pequena discussão se seguiu, e depois a mulher puxou uma parte do seu uniforme camuflado e apontou para Jai Li enquanto erguia os ombros em sinal de pergunta.

Jai Li fez que sim, e então começou a chorar, se sentindo aliviada por finalmente ver a possiblidade de ser salva de sua terrível provação. Porém, depois que os soldados americanos discutiram, aparentemente sobre ela, e viram o comerciante de escravos Kyros vindo em sua direção, eles se viraram para ir embora.

A soldado sorriu e sinalizou que eles iriam voltar, mas por que estavam partindo? Por que não iriam tirá-la daquela prisão?

Caindo de volta no chão da carroça, ela se sentiu mais solitária e perdida do que antes.

Ela recebeu uma tigela de sopa, mas todo o tempo sem comida tinha-a levado para um ponto além da fome. Jai Li não se importava mais se iria viver ou morrer. Ela empurrou a tigela para o homem ao seu lado.

Na manhã seguinte, ela acordou do sono miserável com a voz de uma mulher. Era a soldado do dia anterior!

Ela falava de uma maneira suave e fazia sinais de incentivo.

Quando Kyros veio na direção deles, um dos soldados — um sargento de alto escalão, Jai Li percebeu pelas faixas — parou o comerciante e apontou para um dos homens na carroça.

Parecia que os soldados queriam comprar o homem.

Uma jovem junto com os soldados aparentemente fazia a tradução.

Depois de um pouco de barganha, o sargento balançou a cabeça em negação e se virou como se fosse embora. Mas então ele se virou de volta, apontou para Jai Li, e fez uma pergunta.

Kyros grunhiu para Jai Li, se aproximou das barras da carroça, e a encarou por um momento. Ele disse algo para o sargento.

O soldado pegou uma moeda de seu bolso e ofereceu para Kyros.

O homem pegou a moeda e a segurou perto de si. Ele piscava e apertava os olhos, mas aparentemente sua visão estava tão ruim, que ele não conseguia enxergar.

Um soldado mais jovem — um homem mais ou menos da mesma idade que Jai Li, vinte e dois anos — pegou algo no bolso da sua jaqueta e ofereceu para o comerciante.

Kyros pegou o objeto, que Jai Li viu ser uma lupa, mas deu de ombros, sem saber o que fazer com ela.

O jovem soldado, a quem Jai Li ouviu os outros chamarem de “Sparks,” pegou a lupa e a moeda, e então os estendeu para que Kyros pudesse ver a moeda através da lupa.

Os olhos de Kyros se arregalaram com o que via. A pequena moeda estava aumentada, e o homem com pouca visão conseguia enxergá-la. Ele deu risada, e deu um tapa nas costas do jovem soldado.

O soldado disse algo e esticou sua mão para pegar a lupa de volta.

Kyros parecia relutante em deixá-la ir.

A jovem que traduzia repetiu algo que o soldado disse.

O comerciante entregou a lupa para ele.

O soldado ajoelhou, juntou algumas folhas secas, e depois de olhar para a posição do sol no céu, estendeu a lupa, focando os raios de sol nas folhas. Logo um fio de fumaça apareceu, e as folhas pegaram fogo.

Kyros ficou impressionado. Ele ficou de joelhos com dificuldade e pegou a lupa, aparentemente querendo fazer a mágica ele mesmo.

Foram várias tentativas, mas ele finalmente pegou o jeito.

Depois que o soldado ajudou Kyros a se levantar, o homem apontou para o soldado e fez uma pergunta para o sargento.

Quando ouviu a tradução, o sargento deu risada e balançou a cabeça.

Jai Li quase deu risada ela mesma, percebendo que o comerciante queria comprar o soldado.

Kyros ergueu a lupa e falou com o sargento através da tradutora.

O sargento aparentemente concordou e esticou a mão para cumprimentar Kyros. Kyros então devolveu a moeda e ficou com a lupa.

Kyros disse algo para seu guarda e gesticulou em direção a Jai Li.

Ela não tinha certeza do que estava acontecendo quando o guarda subiu na carroça e forçou-a a ficar de pé.

Vendo como ela estava sendo tratada com brutalidade, a soldado gritou com o guarda.

O guarda pareceu surpreso e olhou para o seu chefe.

Kyros fez que sim para ele, então o guarda removeu as algemas dos pulsos de Jai Li e a puxou para a traseira da carroça.

A soldado gritou com ele novamente.

O guarda olhou pasmo para Kyros, que apontou para as correntes nos tornozelos de Jai Li.

O guarda se ajoelhou para remover as correntes.

Jai Li, esfregando seus pulsos doloridos, percebeu que o sargento havia comprado sua liberdade com uma lupa.

Ela deu um passo para a beirada da carroça mas, fragilizada pela má nutrição e ansiedade de estar livre, desmaiou e caiu nos braços da soldado.

A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois

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