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IV.

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Mas porque sôa o vento?—Está deserto,

Silencioso ainda o sacro templo:

Nenhuma voz humana ainda recorda

Os hymnos do Senhor. A natureza

Foi a primeira em celebrar seu nome

Neste dia de lucto e de saudade!

Trévas da quarta feira eu vos saúdo!

Negras paredes, mudos monumentos

De todas essas orações de mágua,

De gratidão, de susto ou de esperança,

Depositadas ante vós nos dias

De fervorosa crença, a vós que enlucta

A solidão e o dó, venho eu saudar-vos.

A loucura da cruz não morreu toda

Após dezoito seculos!—Quem chore

Do soffrimento o Heroe existe ainda.

Eu chorarei—que as lagrymas são do homem—

Pelo Amigo do povo, assassinado

Por tyrannos, e hypocritas, e turbas

Envilecidas, barbaras, e servas.

Poesias

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