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DIAMANTES, NÃO IMITAÇÕES

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Depois de Joop ter ido trabalhar na manhã seguinte, Truus procurou na cómoda e pegou na caixa de fósforos que o homem do comboio lhe dera. Passara realmente um ano? Abriu-a em cima da mesa da cozinha e extraiu aquele disco horrível de cascalho. Esfregou-o com o polegar até caírem pedacinhos de cascalho.

Levou-os para o lava-loiça e pô-los com cuidado numa tigela, que depois encheu de água. Esfregou os pedaços inundados com os dedos e a água tornou-se turva. Tirou-os e deixou-os em cima da palma húmida da sua mão.

Era verdade: Deixamo-nos enganar com mais facilidade quando nós próprios fazemos parte do engano.

Ligou para o escritório do senhor Vandel Waal.

— Senhor Vander Waal — disse —, parece que lhe devo um pedido de desculpa. O meu marido enganou-se. Parece que realmente tenho uma coisa para o doutor Brisker.

Devia haver talvez uma dúzia de diamantes sem polir naquela «pedra da sorte». Um valor suficiente para começar uma nova vida. Esse tal doutor Brisker correra o risco de tirar o seu tesouro secreto do país escondido nela, dando-lhe significado suficiente para evitar que o atirasse para o lixo. Pusera em perigo a vida de três crianças só para tirar parte da sua riqueza da Alemanha. E ela fora uma ingénua.

O último comboio para a liberdade

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