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Prefácio

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Perdão. – Também, no mato, se depara

guarantã que tombou, no último esmaio,

porque, vencido à chuva, o estraçalhara

– Pollice verso! – o gládio irial do raio…

Tombou entre os cipós. E, quando maio

sobre o exício medonho se escancara,

vê que o recobre o riso novo e gaio

das trepadeiras e da manhã clara.

– Por sobre o torso lívido e canhestro

da Europa em ruína vem também agora

brilhar, de manso, o maio em sol dum estro:

deixai, floresçam, nos seus tons diversos,

as rosas matutinas desta flora,

a primavera destes simples versos!

Mestres da Poesia - Mário de Andrade

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