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Prologo da 2.ª edição

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Foi este o meu primeiro romance. É pois um fructo verde, uma tentativa, um ensaio, e mais nada.

Mas quero-lhe como a uma doce recordação do passado, que conservasse um tenue aroma de sachet antigo.

Havia n’elle alguma esperança, alguma promessa de futuro? Esse futuro que eu esperava, cheio de fé, e que já hoje é tambem passado, pode ter produzido cousa melhor, mas eu com certeza a estimo menos do que este romance quasi infantil.

Com que saudade o reli eu agora, sem poder reprimir um affectuoso sorriso de desdem!

É que eu, como todos os novos, presumia-me velho quando era moço.

Parecia-me que vinha de longe, cansado de viver, muito instruido na sciencia do mundo.

E, comtudo, iniciava apenas a minha jornada de escriptor, com a cabeça doudejante de illusões e de sonhos.

Depois... trabalhei e soffri.

Mas a felicidade que me trasbordava do coração quando escrevi este romancesinho, nunca mais voltou.

É que a mocidade não volta.

Lisboa—1903.

Idyllios á beira d'agua

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