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I

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Vi-te uma vez e (novo

Extranho caso foi!)

Por entre tanto povo...

Tanta mulher... Suppõe


Que mãe estremecida

Via o seu filho andar

Sobre muralha erguida,

Onde o fizesse ir dar


Aquelle remoinho,

Aquella inquietação

D'um pobre innocentinho

Ainda sem razão!


E ora estendendo os braços...

Ora apertando as mãos...

Vendo-lhe o gesto, os passos,

Quantos esforços vãos,


O triste na cimalha

Faz por voltar atraz...

Sem vêr como lhe valha!

A vêr o que elle faz!


Pallida, exhausta, muda,

Os olhos uns tições,

Com que, a tremer, lhe estuda

As mesmas pulsações...


(Porque não é mais fundo

O mar no equador,

Nem é todo este mundo

Maior do que esse amor!


Mais vasto, largo e extenso

Todo esse céo tambem

Do que o amor immenso

D'um coração de mãe!)


Assim, n'essa agonia...

N'essa intima avidez...

É que entre os mais te eu ia

Seguindo d'essa vez!


Porque te adoro!... a ponto,

Que ainda hoje, crê!

Escuto e oiço e conto

Os grãos de arêa até,


Que tu, mulher! andando

Fazias estalar

Já mesmo longe e... quando

Deixei de te avistar!

Ramo de Flores acompanhado de varias criticas das Flores do Campo

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