Читать книгу Ramo de Flores acompanhado de varias criticas das Flores do Campo - João de Deus - Страница 12

III

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Estrella, nuvem, ave,

Perfume, aragem, flôr!

Consola-me! distilla,

Da languida pupilla,

O balsamo suave

De um desditoso amor!

Estrella, nuvem, ave,

Perfume, aragem, flôr!


A flôr, de que és imagem,

A flôr, de que és irmã,

Sacia-se, e desata

O seu collar de prata

Aos beijos da aragem,

Aos risos da manhã!...

A flôr, de que és imagem,

A flôr, de que és irmã!


A perola que encerra

A flôr, é sua? Não.

O pranto que a amima,

Cahiu-lhe lá de cima

Para cahir na terra,

Para cahir no chão!

A perola que encerra

A flôr, é sua? Não!


Tu já mataste a sêde,

Mata-me a sêde a mim!

Se em nuvem piedosa

Te refrescaste, rosa!

Tambem em ti eu hei de

Refrigerar-me!... sim!

Tu já mataste a sêde,

Mata-me a sêde a mim!


É para que me orvalhes

Que te orvalhou o céo!

O liquido que veio

Aljofarar-te o seio

Bem é tambem que o espalhes

No chão... o chão sou eu!

É para que me orvalhes,

Que te orvalhou o céo!

Ramo de Flores acompanhado de varias criticas das Flores do Campo

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