Читать книгу Jejum Intermitente - Alexis Horton - Страница 7

Em uma pesquisa publicada pelo Springer Journal, descobriu-se que o jejum ajuda a combater a obesidade. O estudo, liderado por Kyoung Han Kim e Yun Hye Kim, teve como objetivo rastrear os efeitos do jejum nas células de gordura. Eles colocaram um grupo de ratos em um período de quatro meses de jejum intermitente, durante o qual os ratos eram alimentados por dois dias, seguido por um dia de jejum. No final, descobriu-se que o grupo de ratos em jejum pesava menos do que os que não estavam em jejum, embora todos tenham consumido as mesmas quantidades exatas de comida. O grupo de ratos em jejum registrou uma queda no acúmulo de gordura ao redor das células de gordura. A explicação foi de que a gordura havia sido convertida em energia quando a glicose era insuficiente. ( www.sciencedaily.com/releases/2017/10/171017110041.htm )

Em novembro de 2017, pesquisadores de Harvard estabeleceram que o jejum pode induzir a uma vida longa, bem como minimizar os efeitos do envelhecimento. Verificou-se que o jejum revitaliza as mitocôndrias. As mitocôndrias são as organelas que atuam como usinas de energia do corpo. Neste estado de reabastecimento, as mitocôndrias otimizam as funções fisiológicas, retardando o processo de envelhecimento. O jejum também promove baixos níveis de glicose no sangue, o que melhora a limpidez da pele e estimula o sistema imunológico. ( https://newatlas.com/fasting-increase-lifespan-mitochondria-harvard/52058/ )

Sebastian Brandhorst, um pesquisador da University of Southern California, descobriu que o jejum tem um impacto positivo na saúde do cérebro. O jejum induz níveis baixos de açúcar no sangue, fazendo com que o fígado produza corpos cetônicos que seguem para o cérebro no lugar dos açúcares. Os corpos cetônicos são fontes de energia muito mais estáveis e eficientes do que a glicose. Pesquisadores da mesma universidade postularam que o jejum minimiza as chances de contrair diabetes e outras doenças degenerativas. Além disso, descobriram que o jejum induz baixa produção do hormônio IGF-1, que é um catalisador no envelhecimento e disseminação de doenças. ( https://www.cnbc.com/2017/10/20/science-diet-fasting-may-be-more-important-than-just-eating-less.html )