Читать книгу Poesias - Alexandre Herculano - Страница 25

XIII.

Оглавление

Quando me ergui e olhei, no céu profundo

Um rastilho de luz pura e serena

Se ia embebendo nesses mares de orbes

Infinitos, perdidos no infinito,

A que chamâmos o universo. Um hymno

De saudade e de amor, quasi inaudivel

Parecia romper desde as alturas

De tempo a tempo. Vinha como involto

Nas lufadas do vento, até perder-se

Em socego mortal.

O curvo tecto

Do templo, então, se condensou de novo,

E para a terra o meu olhar volveu-se.

Da direita os espiritos radiosos

Já não estavam lá. Chispando a espaços,

Qual o ferro na incude, a espada do anjo

O mortiço rubor mandava, apenas,

D'aurora boreal quando se extingue.

Poesias

Подняться наверх