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Relações com os empregados

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As relações com os empregados são estabelecidas por meio de programas para permitir: saúde e segurança no trabalho, administração de conflitos e um bem estruturado padrão de relacionamento com sindicatos.

O objetivo é desenvolver parâmetros de conduta e de ações que permitam o bom desempenho do empregado, de maneira ajustada às normas corporativas e, ao mesmo tempo, o oferecimento de condições plenas e favoráveis para que o empregado realize suas atividades.

Muitos critérios que envolvem a saúde e segurança do trabalhador têm respaldo legal. São obrigações que o empregador deve cumprir, sob pena de sofrer processo trabalhista. O funcionário que realiza suas funções em condições insalubres ou com algum grau de periculosidade, além de perder a saúde ou arriscar a vida, pode ter uma baixa produtividade, grande número de faltas no trabalho ou a empresa terá um alto grau de rotatividade.

Para minimizar os riscos, algumas empresas sofisticaram sua forma de realizar programas de qualidade de vida no trabalho, oferecendo:

• Estrutura física que permita uma ambientação do empregado com qualidade de iluminação; controle de umidade, temperatura e ruídos; ambientes ergonômicos, acessibilidade, entre outros aspectos.

• Assistência médica, com o oferecimento de suporte de saúde ao empregado, para que haja plenas condições de ações preventivas a doenças ou complicações físicas; inclusão de ginástica laboral com acompanhamento de fisioterapeutas; implantação de atividades de acompanhamento da saúde do trabalhador...

• Ambiente saudável, com a inclusão de refeições balanceadas e acompanhamento nutricional, permitindo que o empregado não ingira alimentos que o leve a perder produtividade ao longo do dia.

Estes são alguns poucos exemplos de ações de qualidade de vida no traba lho que podem se implementar na empresa, com o objetivo final de ampliar o índice de produtividade do empregado.

Os empregados das empresas familiares são fieis às suas corporações, visto que existe um grande contingente de profissionais destas empresas que são considerados como parte da família. Uma das características destas empresas é a estabilidade com que administra seus empregados e esta é uma característica positiva observada por eles.

Porém é necessário que se estabeleça um programa de relação com empregados que permita desenvolver um compromisso maior entre o empregador e seus funcionários e, vice versa. Ou seja, tudo aquilo que diz respeito a regras de conduta, padrões e normas de comportamento, além de um suporte vinculado a qualidade de vida no trabalho, deve ser realizado.

Sob este tema é interessante a contribuição de Poelmans et al. (2003), quando levantam a questão de políticas de recursos humanos voltadas para a adoção de práticas que sejam family-friendly, ou seja, práticas que possibilitem a melhora da relação entre empregado e família.

Tais práticas estão relacionadas à adoção de regimes de trabalho com horários flexíveis, trabalho em ambiente virtual, disponibilização de creches, suporte à senioridade, licença para cuidar de pessoas enfermas que sejam da família, licenças não remuneradas, acompanhamento psicológico e suporte a funcionários expatriados.

Os objetivos dessa política estão relacionados à inclusão de mulheres na força de trabalho, diminuição do absenteísmo de maneira geral e aumento do comprometimento dos empregados. O estudo mostra que a adoção de práticas dessa natureza contribui para o aumento da força de trabalho feminina e do comprometimento dos funcionários como um todo, e, fundamentalmente, para a retenção de pessoas chave na empresa.

La empresa familiar ante la crisis

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